Lugar da Pena – Gamil – Barcelos
4755 – 226 Gamil
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Fax: 253 833 387
Mail: adegabarcelos@bcl.pt
HISTÓRIA
Fundada em 1962, a Adega Cooperativa de Barcelos agregou inicialmente 51 viticultores, tendo como objectivo principal incentivar a produção e comercialização dos vinhos verdes nos concelhos de Barcelos e vizinhos, integrados na sub-região do Cávado e Ave.
Os seus fundadores, homens que acreditam na superior qualidade dos vinhos produzidos na região, com uma vontade extraordinária de conseguirem uma força conjunta importante na produção e comercialização dos vinhos verdes que cada vez se produziam com maior qualidade.
O número de sócios foi aumentado, atingindo mais de 600 viticultores representando uma area superior a 510ha.
De produções muito diversificadas, com vários tipos de plantações, e castas, tem sido uma preocupação constante de todas as Direcções e dos seus técnicos, promoverem a modernização das vinhas, no trabalho de campo e nas modernas tecnicas utilizadas no acompanhamento desde a plantação até à comercialização, passando pela colheita efectuada na altura certa, à vinificação e ao engarrafamento.
A qualidade dos produtos são a uma garantida mais valia.
Tem sido desenvolvido um esforço extraordinário na modernização da imagem,
dignificando-a e tornando-a moderna,
atraente e mais sugestiva,
tendo em atenção as opiniões dos seus clientes,
que, com a sua exigência nos levam a procurar sempre novas formas de melhorar os produtos.
É objectivo continuar a fazer cada vez mais e melhor e conscientes que tudo fazer para dignificar a Região de Barcelos,
os vinhos, e prestar um serviço de grande qualidade aos clientes.
Situada no Noroeste de Portugal, a Região demarcada dos Vinhos Verdes, ocupa uma area de plantação de vinha na ordem dos 35 mil hectares e estende-se por todo o Noroeste de Portugal, na zona conhecida por Entre-Douro-e-Minho.
Foi reconhecida em 1908 como Região Demarcada, uma das mais antigas regiões vitivinícolas de Portugal.
O Vinho Verde caracteriza-se por um conjunto de factores que definem bem a sua tipicidade: -a “agulha e o acídulo” nos Brancos e a adstringência nos tintos, resultantes das caracteristicas do solo, do clima e das castas utilizadas. Leves, aromáticos e frescos, são qualidades que conferem ao Vinho Verde as caracteristicas unicas de uma bebida tão especial.
Ao longo de várias gerações foi-se evoluindo tecnicamente, existindo hoje no mercado, vinhos com grande qualidade e de reconhecimento internacional.
Localizada no coração do Minho, Barcelos é um concelho com cerca de 380Km2 e constituido por 89 freguesias.
Banhado pelo rio cávado, elemento natural dominante, que a agua o separa em duas partes, mas que o vinho se encarrega de unir, Barcelos está associado à Região de Turismo do Alto Minho, fazendo fronteira com Esposende, Póvoa do Varzim, Famalicão, Braga, Vila Verde, Ponte de Lima e Viana do Castelo, ou seja, todos os concelhos do Alto Minho.
Rico em Património artístico e histórico como a Ponte Medieval, o Museu Arqueológico, a Igreja Matriz, o Cruzeiro do Galo, o Solar dos Pinheiros, os Paços do Concelho, a Torre da Porta Nova, o Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz e o Museu de Olaria, o maior e mais importante Museu deste género do país.
Lenda do Galo de Barcelos
Ao cruzeiro setecentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico de Barcelos, está associada uma curiosa lenda – A Lenda do Galo de Barcelos.
“………. Os Habitantes do Burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não ter descoberto o autor. Certo dia, apareceu um Galego que se tornou de imediato suspeito do dito crime, visto que ainda não tinha sido encontrado o criminoso. As autoridades condais resolveram prênde-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência , ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse para Santiago de Compostela em cumprimento de uma promessa como era tradição na época , e fosse devoto fiel de S. Paulo e da Virgem Santíssima. Por isso foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o havia condenado a tal destino. A autorização foi-lhe concedida, e levaram-no à presença do dito magistrado, que nesse momento se deleitava e banqueteava com os amigos . O galego reafirmou a sua inocência , e perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que se encontrava no centro de uma grande mesa, exclamando «« É tão certo eu estar inocente , como certo é esse galo cantar quando me enforcarem »», perante gargalhadas e risos, não se fizeram esperar , mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível aconteceu. Quando o peregrino estava a ser enforcado , o galo ergueu-se na mesa e cantou ! Após tal acontecimento mais ninguém duvidava da inocência do Peregrino . O Juiz correu à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Volvidos alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer um Monumento em Louvor à Virgem e a Santiago…..”
FONTE: AC Barcelos