logoQuinta dos Termos, Lda. – Carvalhal Formoso – 6250-161 Belmonte – Portugal
Tel.: (+351) 275 471 070 – Fax: (+351) 275 471 072 – E-mail: info@quintadostermos.pt

Localização
A Quinta dos Termos está situada no centro de Portugal, nas faldas da encosta Sul da Serra da Estrela (montanha mais alta de Portugal Continental – 2.000 m), assim resguardada dos ventos frios do Norte e ensolarada pela sua exposição a Sul, permite-lhe atingir no Verão temperaturas por vezes superiores a 50ºC, o que conduz a um grau de maturação superior, dando origem a vinhos complexos, aromáticos e de boa consistência.

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Esta região, denominada de Beira Interior, produz vinhos desde tempos ancestrais, sendo várias vezes referenciada na história de Portugal, e protagonista de lendas pelos seus bons vinhos.

História


No ano de 1945 é adquirida por Alexandre Carvalho a quarta gleba de um prédio correspondente a uma terra no sítio dos Termos ou Vilela, posteriormente denominada por Quinta dos Termos. Um espaço composto por terras de cultivo de centeio, vinhas e casas de quinteiro, situado em Carvalhal Formoso, perto de Belmonte, numa zona agreste de solos graníticos pobres e de paisagem lindíssima, exposto a sul, com condições
excepcionais para o cultivo da vinha.
Protagonista de uma lenda provinda de tempos ancestrais, que retratava a história de uma linda Moura, que na manhã de S. João aparecia aos pastores da Quinta com um copo de vinho na mão, convidando-os a beber e deixando-os deslumbrados com aquilo que viam e bebiam.
Ciente que se tratava de uma terra talhada para o sucesso da cultura da vinha, em meados da década de cinquenta, Alexandre Carvalho decide reestruturar 3 ha dos 6 ha existentes de vinha, mantendo os outros 3 ha de vinhas velhas.
Toda a produção era vinificada e vendida nas tabernas da região.
No início da década de 80, decide alugar a Quinta, sendo as vinhas praticamente destruídas.
Em 1993, terminados os arrendamentos, a Quinta volta novamente para a família na pessoa de João Carvalho, filho de Alexandre Carvalho, que resolve dar corpo ao projeto de viticultura atual.
Assim, João Carvalho, aliando a sua vida de empresário têxtil e de professor do Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis da Universidade da Beira Interior, decide meter mãos à obra e começa por reestruturar as vinhas. Adquire novas parcelas de vinha, ilhas isoladas no interior da Quinta e novos direitos de plantação, possuindo hoje cerca de 42 ha em plena produção e 12 ha em início de produção.

A Quinta dos Termos tem atualmente cerca de 180 ha e dispõe de uma área vitícola em produção com 54 ha de castas selecionadas, entre elas as tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto, Tinta Roriz, Trincadeira Preta, Jaen, Rufete, Marufo, Baga, Sangiovese, Syrah, Petit Verdot, Tinto Cão, Vinhão e as brancas Síria, Fonte Cal e Riesling.
As expectativas de produção aumentam de ano para ano, pelo que as estimativas apontam para uma produção a curto prazo de 800 mil garrafas de vinho por ano.

A Adega 

Construída a nova adega em 2002 com materiais característicos da região, onde predomina o granito, encontra-se equipada com modernos equipamentos, procedendo-se ali a uma vinificação natural, com o uso diminuto de produtos químicos devido à higiene total ali existente.
A produção do vinho encontra-se certificada pelo regime da Produção Integrada.

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A capacidade de vinificação, estágio e armazenamento nas suas caves poderá atingir as 800.000 garrafas / ano.

A adega dispõe ainda de um moderno laboratório onde é efetuado o controlo físico e químico, desde as uvas ao mosto até ao vinho, sala de provas e instalações sociais.
O processo enológico decorre sob a orientação do Professor Doutor Virgílio Loureiro (Instituto Superior de Agronomia).

Vinificação
A vinificação é composta por várias etapas, com controlo rigoroso, quer na vinha, quer na adega.
Na Vinha
Todas as vinhas da Quinta dos Termos são tratadas segundo as regras da Produção Integrada, de forma a não haver agressividade ambiental (não são utilizados produtos nocivos ao ambiente, nem à saúde) e conduzir à produção de uvas isentas de produtos tóxicos.

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Assim, a curto prazo, passar-se-á para a produção biológica (o que na prática já hoje acontece).

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Após o pintor é iniciado um controlo rigoroso da maturação, casta a casta, o que permite verificar a evolução do amadurecimento das uvas e determinar o momento ótimo de vindima.

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A vindima é feita para pequenas caixas com cerca de 15 kg de uvas, durante a madrugada e manhã, de forma a manter as uvas intocáveis e frescas, não havendo assim desprendimento dos bagos que possam originar fermentações diferenciais.

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Na Adega, os Brancos
Na adega, os Brancos são esmagados e desengaçados com rigorosa protecção contra oxidação, com gases inertes. É feita maceração pelicular pré-fermentativa de parte das uvas, seguindo-se a clarificação do mosto e decantação estática ao longo de 12 horas.

A fermentação alcoólica decorre a uma temperatura controlada de 22ºC ao longo de 14 dias, seguindo-se o descanso em depósitos inox, clarificação e estabilização natural durante o Inverno e início da Primavera.
No final da Primavera procede-se à colagem do vinho, filtragem e engarrafamento.
Na Adega, os Tintos
Nos Tintos, procede-se ao esmagamento e desengaçamento parcial das uvas e maceração fermentativa ao longo de 8-10 dias, com temperatura crescente de 25-28-30ºC, em ânforas inox, seguindo-se a maceração pós-fermentativa durante 15 dias.

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Nessa altura procede-se a desencuba, sucedendo-lhe a fermentação malolática.
O envelhecimento é feito por estágio em barricas de carvalho Francês (Allier extra fino) e Romeno fino ao longo de vários meses, conforme as castas e o destino final do vinho.

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A colagem é efetuada com clara de ovo natural, à qual se sucede uma filtragem ligeira e engarrafamento.

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Após o engarrafamento, as garrafas repousam deitadas em pilha, durante vários meses, de acordo com a classificação pretendida para os vinhos, mas sempre com um mínimo de 6 meses.

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O Controlo
Todas estas operações, tanto nos vinhos tintos como nos vinhos brancos, são sujeitas a um controlo analítico rigoroso e quase permanente.

Portfólio


O portfólio da Quinta é composto por 22 vinhos, sendo 14 Tintos, 4 Brancos 1 Rosé e 3 Espumante Natural, todos eles com a marca Quinta dos Termos, e assim denominados:

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Tinto Garrafeira 2006, Tinto Escolha Virgílio Loureiro 2006, Tinto Escolha O Pecado de Virgílio Loureiro 2007, Tinto Escolha O Deslize de Virgílio Loureiro 2009, Tinto Reserva Jaen 2005, Tinto Reserva Touriga Nacional 2007, Tinto Reserva Tinta Roriz 2007, Tinto Reserva Vinhas Velhas 2007, Tinto Colheita Selecionada 2008, Tinto Escolha 2008, Tinto Reserva
do Patrão 2009, Tinto Reserva Talhão da Serra 2009, Tinto Reserva 2007, Tinto DOC 2010, Rosé DOC 2010, Branco Reserva 2010, Branco Reserva Fonte Cal 2011, Branco Reserva do Patrão 2010, Branco DOC 2010 e Espumante Natural Tinto Baga 2008, Espumante Natural Branco 2009, Espumante Natural Rosé 2010.

O Branco Reserva Fonte Cal, (a casta Fonte Cal, outrora predominante na região da Beira Interior, foi abandonada, tendo sido selecionada e recuperada a partir de cepas antigas da Quinta com mais de 50 anos) com características organolépticas excelentes e qualidade excepcional, marca a identidade dos vinhos brancos da Beira Interior.

Investigação


Encontra-se implantado um campo experimental para desenvolvimento e clonagem da casta Fonte Cal, coordenado pelo Professor Doutor Antero Martins (Instituto Superior de Agronomia) e pelo Engenheiro Luís Carneiro (Estação Agronómica Nacional), e com o apoio do Ministério da Agricultura.

GALERIA DE FOTOS

Fonte: Quinta dos Termos