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Fonte: http://reservarecomendada.blogspot.com

 

Teve lugar no Memo Alfama Lisboa a apresentação da proposta de Verão dos Lavradores da Feitoria. Um espaço aparentemente apertado num bairro típico de Lisboa, como é Alfama, mas ao mesmo tempo com uma enorme sensação de conforto, num projeto de quatro estrelas muito original. E Assim se conciliou uma apresentação de quatro belíssimos vinhos, com um espaço de excelência, bem a combinar com as próximas noites de Verão.

 

São quatro extraordinários vinhos brancos para a época estival e cuja qualidade deste produtor em nada me surpreende. Acompanho a sua evolução quase desde génese, sub a batuta de Dirk Niepoort e que paulatinamente tem vindo a crescer numa gama muito vasta de vinhos, desde os de preços mais acessíveis, aos vinhos de categoria superior.

Engª Olga Martins com um Riesling para o Chef Rui Paula

Engª Olga Martins com um Riesling para o Chef Rui Paula FOTO: Raul Lufinha

Um formato bastante original, inédito e que irá dar muito que falar, são os tubos de 100ml que conterão o Três Bagos Sauvignon Blanc Branco 2013. A sua comercialização será num estojo de três tubos.

TRES BAGOS Sauvignon Blanc Branco 2013

TRES BAGOS Sauvignon Blanc Branco 2013

Tanto a Sauvignon Blanc como a Riesling são provenientes de vinhas circundantes à Casa de Mateus em Vila Real, da qual são proprietários. Constituem autênticos campos de ensaio, sob supervisão do Chefe Rui Paula.

Pela primeira vez foi feito um Colheita Tardia, a partir da casta Sémillon, saindo numa fase inicial apenas 700 garrafas de 500ml cada.

Nos próximos dias, o Clube de Vinhos Portugueses terá a oportunidade de provar, classificar e harmonizar os vinhos brancos aqui apresentados.

Contudo ficam também as palavras da Lavradores da Feitoria, relativas à filosofia e modo de conceção de cada um destes brancos, que valem bem a pena ter em conta.

TRES BAGOS Colheita Tardia Branco 2010

TRES BAGOS Colheita Tardia Branco 2010

 

O Colheita Tardia surge sob a marca emblema da Lavradores de Feitoria, ‘Três Bagos’, e é da colheita de 2010. Feito 100% a partir da casta Sémillon apresenta uma cor palha dourada viva e brilhante. No aroma é bastante exuberante, com notas citrinas, nuances de figo e mel com algum alperce. Na boca é muito agradável, fresco e cheio; não é muito doce, o que lhe confere untuosidade e um final bastante complexo. São apenas 700 as garrafas de 500 ml do ‘Três Bagos Colheita Tardia branco 2010’.

 

 

RUI PAULA Riesling Branco 2012

RUI PAULA Riesling Branco 2012

O ‘Rui Paula Riesling 2012’ é branco que resulta de um compromisso entre o terroir duriense e as qualidades da casta. Vinificado e com estágio em inox (80%) e barricas novas de carvalho francês (20%), tem uma cor palha dourada e viva. No aroma é delicado no início, surgindo depois notas limonadas e de alperce, acompanhadas de um toque apetrolado, característico do Riesling. Tem um sabor bastante mineral, apresenta uma boa acidez e um excelente equilíbrio. Muito saboroso, promete evoluir na garrafa.

 

 

 

TRES BAGOS Sauvignon Blanc Branco 2013

TRES BAGOS Sauvignon Blanc Branco 2013

2013: a décima colheita do ‘Três Bagos Sauvignon Blanc’ vai estar disponível não só na “típicas” garrafas de 750 ml, mas também nos inovadores tubos de 100 ml – Wine In Tube (WIT). Um branco fermentado e estagiado parcialmente em madeira, que apresenta uma cor viva com tons de citrino limão. No aroma é muito exuberante, fresco e revela nuances tropicais como maracujá, ananás e alguns espargos. Na boca é muito agradável, bastante frutado – com fruta madura como ananás e melão –, menos tropical que no aroma, mas muito saboroso e longo.

 

 

 

 

 

 

 

 

TRES BAGOS Branco 2013

TRES BAGOS Branco 2013

 

Ao contrário dos néctares anteriores, o ‘Três Bagos branco 2013’ é um vinho de lote, que reúne três castas tipicamente durienses. O blend de Viosinho (50%), Gouveio (40%) e Malvasia Fina (10%) conferem-lhe uma cor brilhante num misto de palha e citrino; um aroma fresco, mineral e frutado, do tipo melão e ameixa branca. No paladar é muito agradável, fresco e cheio. É equilibrado, tem uma boa acidez e volume. O final de boca é fresco, expressivo e muito saboroso.”

Resta-me por fim deixar um agradecimento à Sra. Joana Prata pelo convite que aceitei de imediato, bem como da Engª Olga Martins pela disponibilidade e interesse demonstrados em poder fornecer dados ao Clube de Vinhos Portugueses para um futuro artigo. Bem hajam às duas.