GRANJA-AMARELEJA
A Granja-Amareleja espraia-se pela zona da raia, paredes-meias com a fronteira espanhola, disposta em redor da vila de Mourão, condicionada por um dos climas mais áridos e inclementes de Portugal.
Os solos paupérrimos são forrados a barro e xisto, oferecendo produções e rendimentos baixíssimos, traídos pela recorrente falta de água, pela quase ausência de matéria orgânica e pela superficialidade da cobertura vegetal.
É uma zona de extremos que dá corpo a vinhos pejados de personalidade. Os Verões muito quentes e secos implicam maturações precoces, dando azo a vinhos quentes e suaves, de grau alcoólico elevado.
A casta Moreto, uma das variedades mais características da sub-região, adaptou-se especialmente bem à região.
MOURA
O clima revela uma forte tendência continental, com amplitudes térmicas dilatadas, Invernos frios e rigorosos e Verões tórridos, secos e prolongados.
Os solos são especialmente pobres, com o barro e o calcário a alternarem na paisagem, solos pouco profundos, duros e inclementes para a vinha mas com boa capacidade de retenção de água.
A casta Castelão domina a paisagem por inteiro, bem adaptada aos rigores de um clima tão extremado.
Os vinhos de Moura apresentam um perfil quente e macio, com graduações alcoólicas consequentes.