Antes de falarmos da Quinta da Plansel, falemos do seu fundador, Jorge Böhm. Homem inevitevelmente ligado ao que de melhor se fez em termos de vinhos no panorama nacional, aliando produção a conhecimento científico, sendo da sua autoria “O GRANDE LIVRO DAS CASTAS”, no qual descreveu como ninguém todas as castas portuguesas, sendo-lhe ainda atribuído o grau de Comendador em 2006.

Antes de falarmos da Quinta da Plansel, falemos do seu fundador, Jorge Böhm. Homem inevitevelmente ligado ao que de melhor se fez em termos de vinhos no panorama nacional, aliando produção a conhecimento científico, sendo da sua autoria “O GRANDE LIVRO DAS CASTAS”, no qual descreveu como ninguém todas as castas portuguesas, sendo-lhe ainda atribuído o grau de Comendador em 2006.

 

GL CASTAS E JORGE BOHM

JORGE BÖHM: A sua história começa há mais de 50 anos por acaso, quando desembarcou em Portugal, mais concretamente no Porto de Cascais. Em 1981, e dando grande importância às castas, selecionou as que considerou melhor adaptadas e de melhor qualidade, mandando plantar então na zona de Montemor-o-Novo, trabalhando muito com castas nativas ou tradicionais do Douro em pleno coração do Alentejo. Em 2007 escreve o livro “PORTUGAL VITÍCOLA – O GRANDE LIVRO DAS CASTAS”. Faz toda a diferença: a fusão do vinho e da ciência. Desde a sua origem que a Quinta de Plansel tenta ser diferente dos seus concorrentes. As castas tradicionais encerram uma história ancestral em Portugal e a cuidada selecção da matéria-prima tornou-se na imagem de marca da empresa. A diferença é marcada pela fusão entre a ciência e a produção. Com o intuito de reforçar e dar expressão a este facto, Jorge escreve um livro acerca das castas portuguesas. O livro foi reconhecido como um dos melhores do género pelo Office International du Vin..” (Fonte: Quinta da Plansel).

 

2006 O COMENDADOR JORGE BOEHM Jorge Bohm é condecorado pelo Presidente da República como reconhecimento pela importância da sua actividade no desenvolvimento da viticultura portuguesa e na selecção das castas.

2006
O COMENDADOR JORGE BÖHM
Jorge Böhm é condecorado pelo Presidente da República como reconhecimento pela importância da sua actividade no desenvolvimento da viticultura portuguesa e na selecção das castas.

 

 

Dorina Lindemann Volvidos mais de 20 anos sobre a sua chegada a Portugal com seu marido Thomas, e ainda contando depois em 1996 com a colaboração enológica do Engº Paulo Laureano, na altura jovem e em início de carreira, determinou em dar continuidade ao trabalho de seu pai, Jorge Böhm, no sentido da inovação e consolidação do negócio de família, trazendo novas ideias. Particularmente fiquei precisamente com a sensação de Dorina Lindemann ser alguém com grande espírito de inovação, com consciência de que jamais o mundo dos vinhos é estático, com enorme disponibilidade para com o Clube de Vinhos Portugueses, a quem agradeço desde já o abrir de portas ao projeto da Plansel. Do melhor e mais bem estruturado que o Alentejo tem seguramente. Tudo aqui está interligado, com grande disciplina à boa maneira germânica e onde tudo funciona como um relógio.

Dorina Lindemann
Volvidos mais de 20 anos sobre a sua chegada a Portugal com seu marido Thomas, e ainda contando depois em 1996 com a colaboração enológica do Engº Paulo Laureano, na altura jovem e em início de carreira, determinou em dar continuidade ao trabalho de seu pai, Jorge Böhm, no sentido da inovação e consolidação do negócio de família, trazendo novas ideias. Particularmente fiquei precisamente com a sensação de Dorina Lindemann ser alguém com grande espírito de inovação, com consciência de que jamais o mundo dos vinhos é estático, com enorme disponibilidade para com o Clube de Vinhos Portugueses, a quem agradeço desde já o abrir de portas ao projeto da Plansel. Do melhor e mais bem estruturado que o Alentejo tem seguramente. Tudo aqui está interligado, com grande disciplina à boa maneira germânica e onde tudo funciona como um relógio.

 

“Dorina Lindermann cresceu em Neustadt, Pfalz, na Alemanha. Interessa-se muito cedo pela produção de vinho, motivada pelas vinhas da família. Mais tarde, ao concluir os seus estudos, visita o seu pai em Portugal, no Alentejo. Confirma o seu desejo de estudar na área da produção de vinho na conhecida Universidade de Geisenheim na Alemanha. Forma-se em Enologia e participa em diferentes projectos de investigação, trabalhando também como assistente numa adega de champanhe, antes de começar a desenvolver o seu próprio vinho. Juntamente com o seu marido Thomas, constrói a moderna Adega Plansel. A sua sensibilidade e o bom senso pela composição dos vinhos fizeram-na compreender as particularidades das castas portuguesas e optimizar as mesmas.” (Fonte: Quinta da Plansel)

Dorina é grande especialista na casta Touriga Nacional, sendo autora das modernas Reservas e Colheita Selecionadas. Os muito elegantes brancos são também de sua autoria. Além de tudo isto, partilha todo o conhecimento e experiência com atividades de consultadoria.

 

ALGUNS DADOS SOBRE A QUINTA E ATIVIDADES

 

QUINTAS E CARACTERÍSTICAS DO TERRENO

 QUINTA DE S. JORGE

QUINTA DE S. JORGE – 7 hectáres para produção exclusiva de Verdelho.

QUINTA DA CASA BRANCA – 4 hectáres para Touriga Nacional, Touriga Franca e Aragonez.

QUINTA DO CANAL – 6 hectáres com castas diversas

CAPELA DE STA. MARGARIDA – Para castas tradicionais para produção de DOC Alentejo

QUINTA DA ADUA – 16,5 hectáres com Touriga Nacional, Aragonês e Alvarinho

MONTE NOVO DA FIGALDA – 15 ha para castas recomendadas diversas

MONTE DOS REIS – 20 hectáres para Trincadeira, Alfrocheiro e Aragonês, e ainda Alicante Bouschet

SOLO: Pardos mediterrânicos de materiais não calcários

CLIMA: Marcadamente mediterrânico: O Verão é quente e seco, por vezes com temperaturas superiores a 40ºC, no Inverno a temperatura pode descer abaixo dos 0ºC .

 

CONCEITOS, EQUIPAMENTOS E PROCESSOS

Vinho&Arte

A adega é o lugar ideal para dotar os vinhos de uma forte identidade local. A “Quinta de Plansel” situa-se no nordeste alentejano, a cerca de 100 quilómetros de Lisboa, e faz parte da zona DOC de Évora. Aqui, o vinho descobre a arte, este é um sítio muito especial para se ficar. Muito perto da adega encontra uma galeria de arte com uma excelente colecção de arte contemporânea e, em perfeita harmonia, um impressionante arquivo de livros antigos sobre a história do vinho em Portugal. É neste ambiente que recebemos os nossos convidados.

 

O EXTERIOR

A Quinta Plansel situa-se na parte sudeste da cidade de Montemor-o-Novo, rodeada por 65 hectares de vinhas. A região tem uma história ancestral e a arquitectura encontra-se muito bem preservada. A origem da viticultura chega-nos do tempo dos Romanos e Fenícios. As “Talhas” – as ânforas romanas onde se fazia o vinho – ainda hoje se utilizam. A região tem um clima temperado de características mediterrâneas e continentais. Os solos de granito são dominantes, dando origem a grandes áreas de xisto, quartzo e dioritos. O vinho encontra-se nos solos mais argilosos e num terreno ligeiramente inclinado, predominantemente virado a sul. É uma paisagem magnífica plena de oliveiras e sobreiros, com gado que invade as extensas planícies, parques naturais e reservas de caça.

 

AS VINDIMAS Durante as vindimas, a maior parte das uvas são" apanhadas" à mão, colhendo-se apenas os melhores cachos, ramo por ramo. Para evitar que se esmaguem, as uvas são cuidadosamente transportadas. Antes de seguirem para a adega são colocadas na nossa câmara de refrigeração para reduzir a temperatura a 10ºC.

AS VINDIMAS
Durante as vindimas, a maior parte das uvas são” apanhadas” à mão, colhendo-se apenas os melhores cachos, ramo por ramo. Para evitar que se esmaguem, as uvas são cuidadosamente transportadas. Antes de seguirem para a adega são colocadas na nossa câmara de refrigeração para reduzir a temperatura a 10ºC.

 

 

A CÂMARA FRIGORÍFICA

A adega tem uma câmara frigorífica desenhada para manter as uvas antes de serem esmagadas. Foi construída especialmente para os vinhos brancos de forma a controlar melhor a fermentação. A uma temperatura entre 12ºC a 15º C, garantimos os aromas mais apurados.

 

TANQUES DE FERMENTAÇÃO

O espaço de fermentação apresenta uma organização muito moderna e tecnologicamente avançada permitindo uma excelente performance e, ao mesmo tempo, uma gestão criativa dos diferentes vinhos. Os vários tamanhos dos tanques possibilitam-nos escolher “o que é melhor para o vinho”.

 A amplitude deste espaço dá-nos uma base flexível de produção para a criação dos vinhos.

 

 

SALA DOS BARRIS É sempre excitante entrar na sala dos barris da nossa adega. Os barris, feitos com o melhor carvalho francês, transmitem a nobreza dos vinhos que amadurecem. Dorina Linderman controla-os e prova-os constantemente, determinando qual o melhor barril para cada vinho.

SALA DOS BARRIS
É sempre excitante entrar na sala dos barris da nossa adega. Os barris, feitos com o melhor carvalho francês, transmitem a nobreza dos vinhos que amadurecem. Dorina Linderman controla-os e prova-os constantemente, determinando qual o melhor barril para cada vinho.