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Perdidos nos fundos das faldas das Serras da Gardunha e Estrela situa-se esta Adega, cuja região tem pergaminhos confirmados no panorama vitininícola nacional. Infelizmente, muitas vezes o interior é também um pouco esquecido por todos nós habitantes das grandes cidades.

Um produtor que merece ser colocado no mapa das preferências dos consumidores! A Adega  do Fundão.

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São vinhos únicos e que marcam pela diferença relativamente a toda a oferta já apresentada neste blogue.

HISTÓRIA

As origens da Adega Cooperativa do Fundão remontam há mais de meio século.

Na realidade, foi em 1949 que 30 sócios criaram na cidade do Fundão, na bela e fértil região da Cova da Beira, a “sua” cooperativa. Volvidos 54 anos, o número de associados passou para mais de 1.000, com a adega a produzir vinho de uvas provenientes – exclusivamente! – Das vinhas dos seus associados.

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A capacidade de recepção ronda os quatro milhões de quilos de uvas/ano, sendo que 70 por cento é de uvas tintas e 30 por cento de uvas brancas.

A cultura da vinha nesta região é uma realidade muito antiga, remontando ao tempo em que os romanos ocuparam a Península Ibérica.

LOJA DO PRODUTOR

 

Como prova, foi encontrada, numa vinha chamada “A forca”, perto do Fundão, juntamente com mós e tijolos romanos, uma estatueta do século I d.C., representando um homem com um cesto de uvas à cabeça.

VINHAS BEM CUIDADAS DE UM ASSOCIADO

Região – descrição

Recanto e capital secular da fértil Cova da Beira.

Terra onde a imponência das Serras da Estrela e da Gardunha se esbate por entre aldeias de sonho e cerejeiras em flor, numa das planuras mais ricas e formosas de Portugal.

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A cidade do Fundão é reconhecida como núcleo urbano desde há mais de oito séculos. Entre os séculos XVI e XVIII o Fundão viveu um dos períodos mais prósperos da sua história, aquando da expansão mercantil dos panos e da indústria dos lanifícios, a que não foi alheia a chegada no final do século XV de numerosas famílias judaicas de Espanha e, mais tarde, as iniciativas do Conde da Ericeira e do Marquês de Pombal que aqui fundou uma Fábrica Real, no edifício que é hoje a Câmara Municipal.

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Em frente ao parque das Tílias visite a capela alpendrada do Espírito Santo, construída em 1578. Seguindo pela Rua Adolfo Portela chega-se ao Largo do Chafariz das Oito Bicas. Depois ao descer a estreita e pedonal Rua da Cale descobrem-se as marcas dos Judeus que desde o século XVI transformaram esta rua na mais activa e comercial do Fundão. No Largo Alfredo da Cunha, situa-se a Igreja Matriz, em estilo barroco, reconstruída no século XVIII sobre o primitivo templo românico.

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Ainda neste largo vêem-se dois solares setecentistas, um dos quais com dois brasões, a Capela da Misericórdia do século XVI e o edifício do antigo Hospital. A Rua Agostinho Fevereiro conduz à Praça do Município que tem ao centro o Pelourinho e, em frente, o Museu Municipal. A Avenida da Liberdade é o centro cívico da cidade.

É uma viagem pelo pequeno mundo rural da Cova da Beira, através das suas riquezas de ontem e de hoje, acompanhando os meandros do rio Zêzere pelas vertentes de xisto da Serra da Gardunha, descobrindo os segredos seculares da cultura do linho em Janeiro de Cima e partindo de Alcongosta, ao longo da Primavera, para conhecer a espantosa rota das cerejeiras em flor.

IMAGENS DA ALDEIA HISTÓRICA DE CASTELO NOVO

A imponência natural da Serra da Gardunha não é apenas uma notável visão do granito. São belos cenários de socalcos cruzados por calçadas romanas. São recantos de arvoredos seculares de onde brotam fontes e águas que todos apreciam.

São os tesouros medievais da Aldeia Histórica de Castelo Novo e são as feições artísticas e monumentais da vila de Alpedrinha. Castelo Novo é uma das admiráveis Aldeias Históricas de Portugal e situa-se num recôncavo da Serra da Gardunha. O seu pequeno castelo roqueiro, mandado construir por D. Dinis no século XIII. A Praça dos Paços do Concelho mostra o pelourinho manuelino e, ao topo, o edifício e a torre sineira dos antigos Paços do Concelho seiscentistas, decorados por uma monumental fonte Joanina do século XVIII.

No largo da Lagariça há uma lagareta medieval escavada na pedra que assinala antigos hábitos de vida comunitária, e há o encanto das casas que parecem nascer das rochas.

FONTES: C.M. Fundão e Adega Cooperativa do Fundão


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