Situada numa fértil planície de aluvião com pequenos outeiros em seu redor, Bombarral é sede de concelho formado por 5 freguesias. Pensa-se que o seu topónimo tem origem no facto de se extrair bom barro do seu solo.
O povoamento da região data de tempos muito remotos, como o testemunham a existência, na Columbeira, de grutas do paleolítico, ainda pouco exploradas, e castros. A primeira referência documental ao Bombarral data do século XII; dois séculos, depois, era granja do Mosteiro de Alcobaça.
D. João I doou-a ao seu monteiro-mor e até 1833 pertenceu à Casa da Rainha. Só em 1944 é elevada a vila e sede de concelho.
O Bombarral é um importante centro vinícola, sendo a agricultura a base da economia concelhia.
Para além da sua riqueza histórica, materializada sobretudo nas capelas e solares espalhados pelas várias freguesias, o concelho apresenta belezas naturais como a mata municipal, a lagoa do Ruão e a gruta do Rio com corrente subterrânea.
Com pouca indústria, o concelho vive essencialmente da agricultura, e os seus vinhos e frutos (sobretudo pêras) são bem conhecidos.
BREVE HISTÓRIA SOBRE O BOMBARRAL:
Existem aqui vestígios de fixação humana desde os primórdios da pré-história como exempificam: a Gruta Nova, a Lapa do Suão, bem como a fortificação Neolítica da Columbeira e o Castro de S. Mamede, entre outros.
Embora fazendo parte de Óbidos, D. Afonso Henriques, em 1153, doou aos Monges de Cister toda esta zona muito féril em agricultura.
No passado aqui pernoitaram muitos reis de Portugal nas suas viagens pelo País e também D. João I de Castela.
No século XIV, o Bombarral era uma granja pertencente ao Mosteiro de Alcobaça, e os monges de Cister exerceram grande influência nos métodos e técnicas utilizados nas actividades agrícolas que dominam a região.
Em 17 de Agosto de 1808, Bombarral foi palco da vitcória na Batalha da Roliça contra as tropas Napoleónicas.
A vinha, os pomares, a «loiça artística» e trabalhos em vime, madeira e arame fazem parte do «cartão-de-visita» do concelho, mas o Bombarral oferece outros pontos de interesse, como a Igreja da Madre de Deus, a Ermida de São Brás, o Palácio de Gorjões (Museu Municipal) e belas casas, como o Solar dos Loridos e o Solar dos Mellos.
Para os visitantes que chegam de comboio, a estação ferroviária é encantadora, com os seus azulejos ricamente decorados que ilustram o preparo das vinhas e o fabrico do vinho.
FONTES: Região de Turismo do Oeste, CM Bombarral e JF Bombarral