A PROVAM
Com uma capacidade instalada de 460.000 litros, são das vinhas dos sócios 25% das uvas laboradas e as restantes adquiridas a viticultores desta sub-região.
Todas estas vinhas foram seleccionadas pelo seu potencial vitícola e enológico e durante cinco anos foram também estudadas de modo a serem escolhidas as melhores para construção de bons e diversificados vinhos Alvarinho.
A tecnologia da adega permite potenciar o valor enológico das castas desde a marcação das vindimas vinha a vinha, passando por colheita feita exclusivamente em caixas furadas de 20 kg, até prensagem suave com opção de maceração pelicular, arrefecimento do mosto e temperatura de fermentação controlada.
Nada é feito ao acaso, mas sim de um modo racional no encalce dos mais elevados padrões de qualidade e genuinidade.
ALVARINHO
É uma casta muito antiga, de baixa produção e elevada rusticidade. Característica da Sub-Região de Monção e Melgaço, apresenta cachos pequenos, pouco compactos se com uma forma peculiar, a “asa”. O bago é de tamanho médio, redondo de cor amarela chegando a tons rosados quando bem maduro.
Dá origem a vinhos com aroma intenso, distinto, delicado e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão e líchia (carácter frutado), a flor de laranjeira e violeta (carácter floral), a avelã e noz (carácter amendoado) e a mel (carácter caramelizado). O seu sabor é complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.
A Sub-Região de Monção e Melgaço compreende os concelhos de Monção e Melgaço, que desfrutam de um microclima muito especial, com exposição atlântica e um clima caracterizado por elevada pluviosidade, humidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas, o que confere ao vinho Alvarinho características únicas.
A Sub-região de Monção e Melgaço é composta pelo concelho de Melgaço e o concelho de Monção, vilas com mais de 700 anos de História. Ambas as vilas são adornadas com magníficos castelos, o castelo de Monção e o castelo de Melgaço, que defenderam o território desde a conquista da independência portuguesa.
A vila de Monção é um território com tradição no cultivo da vinha. Segundo diversos autores, o facto de o foral de Afonso III, de 12 de Março de 1261, reconhecer a posse das vinhas aos habitantes de Monção, indica-nos a importância da vila na época.
PORTEFÓLIO
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