Adega Regional de Colares – A mais antiga adega cooperativa

Presidente da direção: Engº José Vicente Paulo
Enólogo: Engº Francisco Figueiredo

É das mais antigas adegas cooperativas do país. Existem desde 1931 e atualmente gerem uma produção anual de 50000 L. Como se pode verificar, é um valor reduzido, pelo que o esforço de gestão da estrutura é hérculeo.

Está inserida em zona histórica e no DOC de Colares. Ainda conservam vinhas em pé-franco sobre o denominado chão de areia.

Quando aparece o pintor nas uvas tintas e antes da vindima (perto de 1 semana), os ramos rentes ao solo são levantados para evitar o seu apodrecimento.

A estrutura assenta em dois edifícios bastante antigos. Dum lado a zona de receção, transformaçao de uvas, fermentação e diversas operações. Em outro edifício, temos pipas históricas onde repousam ainda vinhos em estágio e ali envelhecem dando origem aos vinhos DOC: Ramisco Tinto e Malvasia Branco. Ambos são comercializados com alguma idade.

Técnicas de produção e condução de vinhas são bastante antigas e perservadas, legado deixado pelos antigos viticultores que por aqui estiveram.

De referir que após a filoxera, as vinhas em chão de areia conservaram-se e passaram incólumes à praga e permitiram até saída de bacelos para repovoamento de vinha em diversas zonas de Portugal.

ALGUM PRTEFÓLIO

A Denominação existe por decreto há mais de 1 século, a região mais ocidental da Europa e de dimenções reduzidas. Daí o baixo volume produzido mencionado no início deste artigo.

A cultura de vinha existe desde o Século XIII!

O terrior é único: solos de areia puros e rijos, clima atlãntico marcado pelos ventos marítimos e respetiva salinidade, elevada humidade e nevoeiros frequentes.
Cumpre ao consumidor explorar e provar.