ROTEIROS
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A CIDADE DE OURÉM
Ourém é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro (depois da extinta/antiga Vale do Tejo) e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 12 994 habitantes. A cidade de Ourém contém duas freguesias inseridas em sua mancha urbana. Ourém é uma cidade próspera, antiga (tem um castelo) e moderna, com avenidas extensas. A cidade de Ourém é sede de comarca judicial (tribunal).
É sede de um município com 416,68 km² de área e 45 932 habitantes (Censos 2011), e 45 932 habitantes (Censos 2011), subdividido em 13 freguesias.O município é limitado a norte pelo município de Pombal, a nordeste por Alvaiázere, a leste por Ferreira do Zêzere e Tomar, a sueste por Torres Novas, a sudoeste por Alcanena e a oeste pela Batalha e por Leiria. Existem duas localidades no município de Ourém com a categoria honorífica de cidade: Fátima e Ourém. Localidades com categoria de vila: Caxarias, Freixianda, Vilar dos Prazeres desde 2004 e Olival em Junho 2009.
História
O concelho recebeu foral em 1180, atribuído pela infanta D. Teresa, filha de D. Afonso Henriques. Nesse documento refere-se que aquele lugar se chamava em latim Auren.
No documento de doação do eclesiástico em 1183 por D. Teresa, afirma-se que o local onde foi construído o castelo anteriormente se chamava Abdegas, “Aprouve-me fazer testamento do eclesiástico de Ourém, que antes se chamava Abdegas“. No entanto, no foral de Leiria de 1142 a palavra Ourém (Portus de Auren) já era referida, pela primeira vez, como limite territorial do termo de Leiria, e parece indicar um curso de água, correspondente à ribeira de Seiça. Em 1159 na doação do Castelo de Ceras, e em 1167 num documento do Bispo de Lisboa a D. Afonso Henriques sobre uma disputa territorial com os Templários, tinha voltado a aparecer Portus de Auren.
A palavra Portus significava uma travessia de um rio ou ribeiro. A comparação dos documentos leva a concluir que o “Porto de Ourém” se situava entre a Sabacheira e Seiça. Por isso, é de crer que inicialmente a palavra Auren designasse apenas a ribeira com os seus terrenos adjacentes.
O núcleo histórico desenvolveu-se em torno do Castelo de Ourém, que teve no tempo de D. Afonso, 4.º Conde de Ourém um período de grande desenvolvimento.
Grandemente atingida pelo Terramoto de 1755, a cabeça do concelho mudou-se para a Vila Nova.
Foi incendiada pelo Exército Francês durante a Terceira Invasão Francesa no final de 1810, tendo sobrado, apenas, algumas casas.
Em 1841 a sede do concelho passou da zona histórica do castelo para o vale onde se encontra actualmente, para a Vila Nova.
Desde a primeira metade do século XIX até à sua elevação a cidade em 20 de Junho de 1991 , era conhecida como Vila Nova de Ourém. Actualmente o seu nome oficial é Ourém.
Outras cidades relativamente perto: Leiria, Fátima, Tomar, Torres Novas, Entroncamento e Pombal.
ADEGA DE OURÉM – DIVINIS
Com os tempos modernos, a Adega de ourém partiu para a atualidade, fundando então a DIVINIS, uma empresa que além de vinhos se dedica igualmente a azeites, ampliando a sua oferta e conceito comercial.
A Adega de Ourém foi adquirida em 2006 por um conjunto de empresários, decididos a manter a tradição de produzir vinhos em Ourém. Vinhos históricos, onde se produz o Vinho Medieval de Ourém, e que graças à sua iniciativa a Adega de Ourém pôde continuar a respirar e a sua atividade.
Único no mundo, o ‘Medieval de Ourém’ é um vinho que continua a ser produzido exclusivamente no concelho de Ourém, segundo os métodos praticados pelos Monges de Cister, há mais de 800 anos.
A designação de Vinho Medieval de Ourém foi criada com o intuito de preservar o método original, ensinado pelos Monges de Cister às pessoas de Ourém no séc. XII, e está regulamentado pela portaria nº 167/2005 de 11 de Fevereiro, publicado em Diário da República. Os Vinhos protegidos por essa portaria devem provir de vinhas certificadas, a vindima é obrigatoriamente feita à mão, as adegas devem estar inscritas e aprovadas para o efeito e ficam sujeitas ao controlo da entidade certificadora.
Desta forma, este vinho histórico tornou-se património do Concelho, e a sua degustação deve ser entendida como um acto cultural, em que se destaca aquilo que é diferente, mas que é genuíno e digno.
RESTAURANTE CHICO SANTO AMARO
Situado no Vale entre Cova da Iria (Fátima) e o Castelo de Ourém. Adega Sto. Amaro existe desde 1955. Típico Restaurante da aldeia decorado de forma tradicional oferece uma excelente cozinha. Um serviço familiar, simpático e sem luxo. É um restaurante típico do concelho com uma esplanada com vista para o Castelo.