LIMITES DOS COUTOS DO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
Os Coutos de Alcobaça definiram, um território administrado pelo Mosteiro de Alcobaça.
Em 1153 D. Afonso Henriques doou e coutou a D. Bernardo, Abade de Claraval, e aos seus sucessores dois territórios recém-conquistados aos mouros para aí ser fundado o Mosteiro Cisterciense de Santa Maria de Alcobaça.
Os primeiros monges de Alcobaça começaram de imediato a organizar e a explorar as suas terras à época pouco povoadas e muito florestadas. Abriram clareiras nas matas e nos bosques, seleccionando locais que reuniam as melhores condições para a exploração agro-pecuária. Aí instalaram quintas por eles próprios agricultadas, as granjas.
Os Coutos de Alcobaça abrangeram, na sua fase de maior expansão, uma área de 440 km², compreendendo 14 vilas: Alcobaça, Aljubarrota, Alvorninha, São Martinho do Porto, Évora de Alcobaça, Pederneira (Nazaré), Cela Nova, Maiorga, Turquel, Salir de Matos, Santa Catarina, Alfeizerão, Cós e Paredes da Vitória.
O Mosteiro de Alcobaça administrou este vasto território até Outubro de 1833, altura em que os monges abandonaram definitivamente Alcobaça na sequência de vitórias consecutivas do exército liberal aliadas a revoltas populares. O Mosteiro, as suas quintas, os seus celeiros e adegas foram então saqueados pelos populares. O Estado tomou posse administrativa dos bens monásticos a 29 de Outubro de 1833, vendendo-os mais tarde em hasta pública.
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Museu do Vinho de Alcobaça
O museu do Vinho de Alcobaça é uma joia da produção vitivinícola nacional. Instalado na antiga adega que, em 1874, José Raposo de Magalhães mandou edificar para ai implementar e desenvolver a cultura da região, o imóvel que alberga o museu representa, em si mesmo, um legado arquitetónico da maior importância no contexto da história da tecnologia e industrial do vinho. Alcobacense ilustre, foi na sua dedicação à agricultura que José Eduardo Raposo de Magalhães deu alto renome à sua terra, sendo o responsável maior pelo desenvolvimento da vitivinicultura local, aplicando na construção da sua adega, a tecnologia mais avançada do seu tempo, patente ainda hoje na qualidade dos materiais, na racionalidade dos espaços ou nas condições de higiene preconizadas. Adega para tintos, adegas para brancos assistidas por um esmagador- desengaçador, prensas moveis de cinchos, o complexo edificado reflete nas suas linhas funcionais uma feição tecnológica agraria de ponta. Do legado museológico, transparece hoje uma memória bem preservada da modernização operada em 1948, quando da aquisição do complexo imóvel pela Junta Nacional do Vinho aos herdeiros de José Eduardo Raposo de Magalhães, sendo deste período a transformação do espaço de adega em depósitos industriais verticais de vinhos brancos e tintos, seguindo o modelo de Abel Pereira da Fonseca. Em 1968, decorrente do encerramento de alguns dos armazéns da JMV, foi dado início à recolha de material vinícola disperso nas suas várias delegações. Desta ação, resultou a incorporação de um conjunto de coleções de grande valor histórico e patrimonial que pela ação engenhosa e tenacidade colecionista do delegado da JNV em leiria, Manuel Augusto Paixão Marques, viria a resultar no mais completo Museu do vinho do país.
O espólio do museu conta com um importante acervo com mais de 8500 peças móveis, preenchendo um universo eclético cujas tipologias contemplam a enologia, a etnologia, a tecnologia tradicional, arqueologia industrial e as artes gráficas, plásticas e decorativas.
Constitui um vasto conjunto integrado dentro do conceito da exposição temática e da musealização de sítio, contextualizando a vinicultura e a viticultura, as indústrias correlativas, armazenamento, distribuição ou consumo do vinho.
O espólio reflete ainda uma dimensão nacional, única no país, que reporta a memória da antiga junta Nacional do Vinho e do atual instituto do vinho e da vinha. Enriquecida durante as décadas de 70, 80 e 90 (século XX) pela personalidade colecionista e obreira do Engenheiro Paixão Marques (Delegado Regional da JNV/ IVV), o acervo museológico abrange aspetos significativos da cultura material do vinho de inquestionável valor histórico, científico, industrial e etnográfico que vão do século XVII ao advento do século XXI.
MONUMENTOS
Arco da Memória |
Mosteiro de Alcobaça |
Mosteiro da Batalha |
Castelo de Porto de Mós |
Centro Interpretativo de Aljubarrota |
Castelo de Leiria |
Santuário de Fátima |
Castelo de Ourém |
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RESTAURANTES
Restaurante Museu Adega Velha |
Restaurante António Padeiro |
RESTAURANTE MATILDE NOCA |
Taverna Zé Cristino |
PRAIAS
PRAIA DE VIEIRA
NAZARÉ
PRAIA DE S MARTINHO DO PORTO