A Adega de Mangualde é uma redescoberta. Isto porque, e dado chegar poucos dados bem como se vê poucos dos seus produtos nas prateleiras, eis que de repente surge de novo e diga-se em alguma força. Inclusivamente com duas linhas distintas: Linha de Adega e Linha de Quinta. A quando da realização do evento Dão Capital e cujas provas me indicaram que algo muito melhor se estava a fazer, dei conta que existia um novo rumo.
E em boa altura ressurgiu, completados que foram os seus cinquenta anos em 2013.
São vinhos finos do Dão, comandados pelo Sr Engº António Mendes que acrescentou e muito conhecimento e know-how, fazendo sair cá para fora gamas bem definidas e direcionadas.
Ativos são 400 sócios, com capacidade para vinificar 6000 toneladas nas suas modernas instalações. Instalou também o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho, situação que veio permitir mais uma dinâmica.
Um pouco da história da Adega ( texto da Adega Cooperativa de Mangualde )
“A Adega Cooperativa de Mangualde nasce na década de 60, década marcada pela valorização, expansão e implementação do espírito e dos valores cooperativos em Portugal. De facto, a agricultura na sociedade, potenciada pelo cooperativismo, possibilitou o seu desenvolvimento e organização como componente socioeconómica estrutural nas diferentes regiões portuguesas. Assim, no dia 4 de Dezembro de 1963, assente em valores democráticos e de responsabilidade social, é constituída a Adega Cooperativa de Mangualde, CRL., por escritura pública.
Na década de 70, a Adega, já com sede própria, laborava pela primeira vez, aproximadamente meio milhão de quilos de uvas dos seus cooperantes produtores de uvas. Sem recursos a apoios estatais, foram os cooperantes a origem de todo o capital investido.
Na década de 90, iniciou-se um processo de investimento e modernização, quer ao nível de instalações, quer ao nível de equipamentos laboratoriais e de controlo de qualidade dos vinhos. Pela primeira vez, a Adega recorreu a fundos estatais e comunitários, construindo um centro de vinificação e estabilização para vinhos e investindo numa linha de engarrafamento própria. Também ao nível de recursos humanos houve uma aposta na formação e contratação de pessoal qualificado nas áreas de enologia e gestão e foram desenvolvidas parcerias com entidades e instituições locais.
Atualmente, a Adega de Mangualde procura manter e melhorar os seus padrões de qualidade, que se refletem nos seus vinhos. A par da evolução tecnológica e social, apresenta ainda uma cultura de marketing em constante desenvolvimento, assente no marketing sensorial, na estimulação dos sentidos. Nesse âmbito, existe uma dinâmica de marcas e vinhos para diferentes públicos.
Tem-se assistido a uma evolução e associação crescente entre o turismo e a agricultura. Assim, o vinho e os trabalhos associados à sua produção e conceção têm despertado um interesse crescente para a sociedade e economias locais, não só na componente gastronómica, como também na componente do enoturismo.
Nesse sentido, em 2013 foi efetuada e aprovada a candidatura ao programa PRODER – Abordagem LEADER, estando neste momento a decorrer as obras que darão origem ao Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho da Adega Cooperativa de Mangualde, com inauguração prevista para o segundo semestre do presente ano.
O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho visa a fortificação e implementação de uma cultura vitivinícola na região, que permita aos seus visitantes sentir intensamente todo o ciclo da vinha e do vinho, bem como os seus costumes e sabores.”
ALGUM PORTEFÓLIO
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