O grande interesse da Quinta do Montalto, além de estar na mesma família há 5 gerações, reside no facto da vinha ser secular, conservando uma parcela de vinha ao estilo medieval com perto de 7200 pés/hectare entre videiras de trincadeira e fernão pires, impecavelmente tratada.
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Além de tudo isto, os vinhos aqui produzidos são 100% biológicos e a avaliar pelos prémios internacionais, só constitui surpresa a quem não prova os seus vinhos. Uma visita que vale bem a pena! Dispõem além disso de venda direta na quinta.
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Conforme referi anteriormente, o Vinho Medieval de Ourém (ver AQUI o artigo), remonta ao século XII! Ou seja, desde a nacionalidade.
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Pode sempre até inserir a sua visita à Quinta do Montalto numa Rota também já descrita, com uma “taverna” ao estilo antigo aqui bem perto.
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Para fazer o Vinho Medieval (palhete) é necessário obrigatoriamente ter 80% de uvas brancas e 20% de uvas tintas.
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A área total de vinhas é de 15,5 hectares.
Além do Vinho Medieval de Ourém produzido pela Quinta do Montalto destacam-se o Reserva Tinto, o Espumante (que grande surpresa) e ainda todo o restante portefólio mostram grande trabalho e conhecimento de enologia! A comprovar estão os 90% de exportação para o estrangeiro que constitui o grosso do seu volume de negócio ao ponto de não dar tempo suficiente de estágio, principalmente aos tintos que são muito atraentes no palato e justificam plenamente os prémios internacionais.
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Para se produzir o Vinho Medieval tem-se o seguinte procedimento: “Na adega quando as duas fermentações (das uvas brancas e das uvas tintas) estão quase prontas, cascas e líquido resultante do esmagamento das uvas pretas são juntos ao branco. É esta junção que confere ao vinho único com características de branco e tinto.”
A vinha de raíz medieval tem perto de 800 anos, criada pelos monges de Císter que se instalaram no Mosteiro de Tomareis, entre o Olival e a Urqueira, do concelho de Ourém.
ALGUM PORTEFÓLIO
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De acordo com André Gomes Pereira, no que respeita à produção biológica, “este modo de produção dá mais trabalho e é mais caro, mas permite, segundo André Pereira, obter uma produção com mais qualidade e cachos com uma melhor concentração. Desde 1997 que a Quinta do Montalto está em modo de produção biológica. “Cremos que é a única maneira de o produzir e acreditamos que é possível produzir a qualidade e quantidade de que precisamos”, concluiu o responsável. Ou seja, são quase pioneiros em produção de vinho de forma biológica sem recorrer a mondas ou tratamento químico.
Deixe-se surpreender e venha até cá! Disfrute.