Como chegar: Quem vai para Almeirim à Sopa da Pedra, pela entrada da EN 118 pode desviar na Wine Shop do lado direito, na Quinta Da Alorna. Pelo requinte da decoração da loja, pela história associada e acima de tudo pela extrema relação qualidade/preço dos seus vinhos merece uma visita atenta de quem lá passa, até porque os preços praticados costumam ser um pouco mais baixos em relação a garrafeiras, grandes superfícies e pequeno comércio.
Horário: De Terça a Sábado das 10:00 – 12:30 / 14:00 – 18:30
Domingos e Feriados das 10.00 – 12.30 / 14.00 – 18.00
Fechada às 2ªs feiras.

Esta é uma das melhores casas de produção de vinhos de qualidade em todo o país. Pela diversidade de sabores que nos proporciona, pela preocupação em produzir vinhos de qualidade para todos os gostos e em tempos de crise para todas as carteiras, pela estrutura organizativa, pelo transportar do nome de Portugal em Além-Fronteiras e pela extrema simpatia e cordialidade com que somos recebidos nas suas instalações, recomendo vivamente a visita à sua requintada e bem decorada loja onde será muito bem atendido.

Durante a minha visita, a Sra. Engª Martta Simões recebeu-me e inclusivamente proporcionou-me alguns momentos de grande prazer, especialmente a prova de mostos brancos. Que privilégio!

Esta grande quinta remonta ao Séc XVIII, onde se misturam história de várias gerações de famílias importantes em Portugal, outrora designada por Quinta de Vale de Nabais.

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O primeiro proprietário foi D. Pedro de Almeida, Vice-Rei da Índia, título concedido por D. João V, por actos de bravura na tomada da praça forte de ALORNA, na longínqua Índia.

Esta propriedade foi então adquirida em 1723.

Regressado a Portugal, e como homem ligado à terra plantou as primeiras vinhas, no então designado Casal de Vale de Nabais, alterando o nome para QUINTA DA ALORNA, nome que felizmente perdurou até aos dias de hoje.

“Quando os seus avós, os marqueses de Távora, subiram ao cadafalso de Belém, Pedro de Almeida Portugal era um menino.

Durante dezoito longos anos ficou longe da sua família: o seu pai foi encarcerado no forte da Junqueira e sua mãe e as irmãs fechadas no lúgubre convento de Chelas.

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Contudo Pedro não se encontrava só! Na sombra, um homem poderoso velava pela educação daquele órfão do despotismo iluminado: Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, ironicamente o carrasco que tinha perseguido a sua família…

Foi sob o signo de todas estas contradições que começou a vida do futuro 3º marquês de Alorna.

Prisioneiro também ele do nome Távora e da sua condição aristocrática, protagonizou faz agora dois séculos os episódios políticos mais marcantes do seu tempo, nomeadamente a fuga da corte para o Brasil e as Invasões Francesas.

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Um enredo de intrigas, maldições e invejas, durante muito tempo escondido no emaranhado da História e agora revelado, levaram o marquês de Alorna e muitos outros companheiros a juntar-se aos franceses, combatendo na Europa, participando na 3ª Invasão e partilhando o terrível destino do exército de Napoleão na campanha da Rússia” (FONTE: O Último Távora – José Norton)

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O Ribatejo é, desde sempre, uma região rica e apetecida, graças às férteis lezírias, ideais para a agricultura e criação de gado. E Almeirim era então conhecida pela qualidade da sua caça, muito frequentada por nobres e fidalgos, que aqui passavam tempos de lazer.

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No palácio da Quinta, de estilo sóbrio, mas distinto erguendo-se de frente para o Tejo, iluminado pelo sol de fim de tarde onde ainda hoje reluz o brasão dos Almeida

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Portugal, nasceram e viveram várias gerações de Alornas, incluíndo D. Leonor (1750-1839), Marquesa de Alorna, notável poetisa e pintora, que aqui escreveu algumas das obras que a tornariam famosa. Assim nasceu a Quinta da Alorna.


Pode consultar o seguinte link para conhecer mais um pouco da escritora no estúdio raposa:

Estúdio Raposa (Luís Gaspar) – Marquesa da Alorna 

Luís Gaspar, ex-locutor de rádio e ex-voice over de publicidade dá voz às suas palavras.


Apreciar um vinho é uma arte que cada um poderá desenvolver individualmente.

À medida que bebemos vinhos e lemos e conversamos sobre eles, a capacidade de distinguir as suas diferentes características desenvolve-se naturalmente.

Os vinhos da Quinta da Alorna estão hoje presentes na generalidade dos mercados internacionais e a sua qualidade é reconhecida com os mais altos galardões e prémios em concursos e revistas.

O timoneiro desta casa é a conceituada Enóloga, Engª Martta Simões que muito tem feito pela tradição vinícola de Portugal. Bem haja pelos momentos de prazer que proporciona aos consumidores.

Com 220 hectares de vinha que se divide entre castas como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Arinto e Chardonnay, a Quinta da Alorna produz vinhos com a qualidade, excelência e competitividade que os mercados nacional e internacional, exigem.

ALGUM PORTEFÓLIO

Com uma produção média anual na ordem dos 1,85 milhões de litros, a Quinta da Alorna vende cerca de 50% da sua produção anual no mercado interno e exporta os restantes 50% para 25 mercados. Para o futuro, o objectivo consiste em aumentar o volume das exportações e manter a tendência positiva de crescimento.