Adega Cooperativa do Fundão
Rua Cidade da Covilhã
6230-346 FUNDÃO
Tel.: 275 752 275 Fax: 275 753 770
Telemóvel:966271336
geral@adegafundao.com
Perdidos nos fundos das faldas das Serras da Gardunha e Estrela situa-se esta Adega, cuja região tem pergaminhos confirmados no panorama vitininícola nacional. Infelizmente, muitas vezes o interior é também um pouco esquecido por todos nós habitantes das grandes cidades.
Uma vez que é assim, eis um pequeno contributo para colocar no mapa das preferências a Adega Cooperativa do Fundão.
São vinhos únicos e que marcam pela diferença relativamente a toda a oferta já apresentada neste blogue.
HISTÓRIA
As origens da Adega Coop. Fundão remontam há
mais de meio século.
Na realidade, foi em 1949 que 30 sócios criaram na
cidade do Fundão, na bela e fértil região da Cova da
Beira, a “sua” cooperativa. Volvidos 54 anos, o
número de associados passou para mais de 1.000,
com a adega a produzir vinho de uvas provenientes
– exclusivamente! – Das vinhas dos seus associados.
A capacidade de recepção ronda os quatro milhões
de quilos de uvas/ano, sendo que 70 por cento é de
uvas tintas e 30 por cento de uvas brancas.
A cultura da vinha nesta região é uma realidade
muito antiga, remontando ao tempo em que os
romanos ocuparam a Península Ibérica. Como prova,
foi encontrada, numa vinha chamada “A forca”, perto
do Fundão, juntamente com mós e tijolos romanos,
uma estatueta do século I d.C., representando um
homem com um cesto de uvas à cabeça.
Região – descrição
Recanto e capital secular da fértil Cova da Beira.
Terra onde a imponência das Serras da Estrela e da
Gardunha se esbate por entre aldeias de sonho e
cerejeiras em flor, numa das planuras mais ricas e
formosas de Portugal.
A cidade do Fundão é reconhecida como núcleo
urbano desde há mais de oito séculos. Entre os
séculos XVI e XVIII o Fundão viveu um dos períodos
mais prósperos da sua história, aquando da
expansão mercantil dos panos e da indústria dos
lanifícios, a que não foi alheia a chegada no final do
século XV de numerosas famílias judaicas de
Espanha e, mais tarde, as iniciativas do Conde da
Ericeira e do Marquês de Pombal que aqui fundou
uma Fábrica Real, no edifício que é hoje a Câmara
Municipal. Em frente ao parque das Tílias visite a
capela alpendrada do Espírito Santo, construída em
1578. Seguindo pela Rua Adolfo Portela chega-se ao
Largo do Chafariz das Oito Bicas. Depois ao descer
a estreita e pedonal Rua da Cale descobrem-se as
marcas dos Judeus que desde o século XVI
transformaram esta rua na mais activa e comercial
do Fundão. No Largo Alfredo da Cunha, situa-se a
Igreja Matriz, em estilo barroco, reconstruída no
século XVIII sobre o primitivo templo românico.
Ainda neste largo vêem-se dois solares
setecentistas, um dos quais com dois brasões, a
Capela da Misericórdia do século XVI e o edifício do
antigo Hospital. A Rua Agostinho Fevereiro conduz
à Praça do Município que tem ao centro o
Pelourinho e, em frente, o Museu Municipal. A
Avenida da Liberdade é o centro cívico da cidade.
É uma viagem pelo pequeno mundo rural da Cova da
Beira, através das suas riquezas de ontem e de hoje,
acompanhando os meandros do rio Zêzere pelas
vertentes de xisto da Serra da Gardunha,
descobrindo os segredos seculares da cultura do
linho em Janeiro de Cima e partindo de Alcongosta,
ao longo da Primavera, para conhecer a espantosa
rota das cerejeiras em flor.
A imponência natural da Serra da Gardunha não é
apenas uma notável visão do granito. São belos
cenários de socalcos cruzados por calçadas
romanas. São recantos de arvoredos seculares de
onde brotam fontes e águas que todos apreciam.
São os tesouros medievais da Aldeia Histórica de
Castelo Novo e são as feições artísticas e
monumentais da vila de Alpedrinha.
Castelo Novo é uma das admiráveis Aldeias
Históricas de Portugal e situa-se num recôncavo da
Serra da Gardunha. O seu pequeno castelo roqueiro,
mandado construir por D. Dinis no século XIII. A
Praça dos Paços do Concelho mostra o pelourinho
manuelino e, ao topo, o edifício e a torre sineira dos
antigos Paços do Concelho seiscentistas, decorados
por uma monumental fonte Joanina do século XVIII.
No largo da Lagariça há uma lagareta medieval
escavada na pedra que assinala antigos hábitos de
vida comunitária, e há o encanto das casas que
parecem nascer das rochas.
FONTES: C.M. Fundão e Adega Cooperativa do Fundão
3 Comentários
Rafael Lagartinho
14 anos atrásGosto muito de vinhos e de apreciar toda a região das Beiras em gastronomia pois em 2o11 penso visitar a vossa região e tudo o que demais possa ver e comer. Cumprimentos e votos de melhor e mais vinhos de portugal.Obrigado
Jorge Cipriano
14 anos atrásAinda bem que aprova. Gratifica o meu trabalho. Cumps. Jorge
Sérgio Malhadas
15 anos atrásOs vinhos da Adega Cooperativa do Fundão são melhores vinhos da Beira Interior medalhados em concursos nacionais e internacionais fazendo frente ás grandes marcas nacionais