Foram 3 dias intensos de certame, que ano para ano tem vindo a melhorar.
Todos os ingredientes estavam lá: produtores de excelência, alguns que me surpreenderam, outros que foram a confirmação, e mais uma vez os produtores de vinho do Algarve mostraram vitalidade e capacidade de ombrear com vinhos de enorme categoria.
Deixo aqui também um agradecimento à Confraria Bacchus Albufeira, nas pessoas da Dra. Helena Dias e Sr. João Valério, principalmente pelas excelentes condições que me proporcionaram de forma a levar a cabo o meu trabalho.
O evento contou com atividades tão distintas como a participação de um grupo de Cante Alentejano, workshops, colóquios (em que eu fui participante), showcookings e um Concurso de Vinhos englobando todos os participantes, os Prémios Concurso Vinhos Bacchus 2015.
De passagem pelos diversos produtores, tive algumas surpresas e confirmações. Começando em Trás-os-Montes. A Adega de Valpaços,e em diálogo com o seu presidente, Sr. Arnaldo Varandas, deu para perceber que a mesma tem renascido de forma sustentada e que há grande vontade, de tal forma que os leves me surpreenderam mostrando grande frescura e sofisticação. Trabalho de enologia do Engº Paulo Aguiar a quem endereço os meus cumprimentos.
Depois de passagem pelos vinhos da sub-região de Vinhos Verdes Monção-Melgaço, fiquei muito agradado com a Rebouça e Cortinha Velha, pela diferença e muita frescura que os seus vinhos me proporcionaram em termos de prova.
No Alentejo tive o extremo agrado de provar os vinhos da Herdade de Coelheiros. Algumas novidades muito bem conseguidas, e a confirmação do trabalho de excelência aqui desenvolvido deste produtor vinho da zona de Arraiolos. Para mim o seu Chardonnay branco é algo difícil de adjetivar, que marca a diferença e muito atrativo.
No Algarve tive a extrema satisfação de verificar, principalmente ao nível de alguns pequenos produtores que se trabalha muito bem por estes lados. A Herdade dos Pimentéis com quem já tenho uma relação de extrema empatia assim como com a Quinta de João Clara superiormente representada pela Sra. Da. Edite Alves.
E nunca poderia deixar de falar do Sr. Luís Cabrita e a sua Quinta de Malaca que produz vinhos de excelência, principalmente os seus brancos e rosés, muito sofisticados e modernos. Além destes temos a Única que cada vez mais melhora os vinhos, imagem e diversifica a sua oferta; aqui envio um cumprimento muito especial à Sra. Andreia Ferreira e seu Presidente, o Sr. Jose Inacio Cintra Seromenho. Os vinhos Cabrita também confirmam uma boa evolução, sempre representados pelo Cláudio que de facto é incansável!
No stand da Quinta do Francês fui muito bem recebido pelo Sr. Patrick Agostini onde fiquei alegremente agradado quer pelos tintos, mas principalmente os brancos à base de Viognier, muito aromáticos, complexos, principalmente o estagiado em madeira que até pode acompanhar um bom prato de carne. Um vinho multifacetado!
Uma palavra também para a Adega de Cantanhede que de ano para ano e sob enologia superiormente conduzida pelo Engº Osvaldo Amado se tem pautado por muita evolução acrescentando muito aos vinhos da Bairrada. Aqui tive a ocasião e extremo prazer de falar um pouco com o seu presidente e constatar que muito mais se quer fazer. Ficamos ansiosamente à espera!
Muito mais haverá para contar a respeito deste certame. Fique atento!