De todo o DOC Encostas d’Aire, e sem desprimor para nenhum dos restantes corajosos produtores de vinhos na zona à cerca da Cidade de Leiria, este foi sem dúvida o que mais me entusiasmou.
Uma aposta inteiramente em dois pilares essenciais! Condução vitivinícola de forma biológica e castas autóctones! Nas tintas pontifica a Baga! E que grande estilo dá aos vinhos aqui. Comecei pela prova da cuba com a colheita de 2014 e que vinho se irá fazer! Espigado, claro, mas muito saboroso já. Nos brancos tem o encruzado que aqui se dá lindamente, além do Arinto e Fernão Pires, castas que aqui adquirem carácter único! A continuar, Sr. António Marques da Cruz.
E pronto fiquei totalmente rendido ao produtor!
A condução é biológica e certificada no que toca a boas práticas ambientais!
A nível de adega o trabalho também é intenso, procurando extrair ao máximo as características aromáticas das uvas. As barricas são usadas, para evitar influência da madeira no sabor do vinho. Para rosé ainda se utilizam por exemplo duas velhas talhas de barro.
António Marques da Cruz é o sucessor das gerações precedentes que já aqui estão há perto de 150 anos e aqui se dedicaram ao cultivo de vinha e produção do próprio néctar.
Tudo aqui é único e alguns dos artefactos têm muitos anos e mostram a história. Ficou curioso? Fica uma sugestão de visita.
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