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LOCALIZAÇÃO



Desengane-se que uma visita a Óbidos se limita a entrar no medieval interior da vila. Ao redor existe um mundo a visitar e conhecer.

Um brinde com amigos, e aos amigos: Da esquerda para a direita: Eu, João Gil Matias e Bruno Sousa (proprietário)

Um brinde com amigos, e aos amigos: Da esquerda para a direita: Eu, João Gil Matias e Bruno Sousa (proprietário)

Na aldeia histórica da Amoreira, bem perto da Junta de Freguesia encontramos a Taberna Viracopos.

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Um restaurante típico, de ambiente fantástico, comida típica mas com requinte, a demonstrar que afinal e mais uma vez é possível aproveitar e fazer boa figura com produtos locais.

No caso desta zona do Oeste, temos tudo! Legumes, fruta, peixe fresco, carnes de excelência, fumados, enchidos, vinhos de zonas limítrofes, de todas as regiões, mas com ênfase aos vinhos das zonas de Leiria (Vidigal), Cadaval (Solar da Marquesa) e Alenquer, com as Caves Rendeiro como vinho da casa!

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E está dado o mote.
Menus do dia sempre rotativos e diversificados, primorosa confeção pela Chef de serviço e serviço à mesa com a postura de profissionais que sabem estar!

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Na minha visita tive Sopa da Pedra, Pataniscas com Arroz de Feijão, Lombo de Porco Assado e uma sobremesa da casa da qual não posso revelar o segredo.

E apostando na versatilidade, esta casa pode transformar-se num Wine & Tapas Bar, com serviço nocturno!
Ficou curioso? Apronte-se e venha até cá!


ALDEIA HISTÓRICA DA AMOREIRA: PASSADO E ORIGENS

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Localizada no Litoral Oeste da Estremadura, no sopé da serra que lhe dá o nome, Amoreira é uma das nove Freguesias que compõe o concelho de Óbidos, no distrito de Leiria. Com uma área de 25 Km2, Amoreira é delimitada pelas freguesias de Olho-Marinho, Vau, Pó e Santa Maria de Óbidos.

Antiga Vila, com foral outorgado por D. Manuel, a 14 de Setembro de 1512, Amoreira pertencia à Casa das Rainhas e possuía, Misericórdia, Hospital e praça de touros, da qual ainda existem as ruínas. A importância da vila, a que as jazigas minerais emprestavam reconhecida prosperidade, e a extensão do seu território deram origem à formação de pequenos aglomerados populacionais, que, com o decorrer dos anos, foram progredindo e conquistando a sua emancipação. Com a elevação da povoação de Olho-Marinho a Freguesia, em 1925, Amoreira viu os seus limites ainda mais reduzidos, embora continue a ser uma das Freguesias mais importantes do concelho.

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Actualmente a freguesia compõe-se das povoações de Amoreira, Casal do Convento, Casal dos Felícios, Casal do Fevereiro, Casal do Janeiro, Casal de Água, Casal do Vale do Barracão, Moinho Novo, Moinho da Praia.

O território da Freguesia da Amoreira estende-se até ao oceano Atlântico junto do qual se deve realçar o muito importante empreendimento turístico denominado Praia Del Rey.

As origens da Povoação

A Amoreira foi uma terra com bastante importância, em tempos recuados, chegando mesmo a rivalizar com Óbidos. Diz-se ter havido aqui um castelo, o que está por provar, e alguns historiadores viam a possibilidade de se encontrar nas suas cercanias a tão procurada cidade de Eburobrittium, a qual, acabaria por ser encontrada recentemente sob o viaduto da A-8, a dois quilómetros de Óbidos, contudo, na opinião do historiador Beleza Moreira Amoreira terá sido morada de um edil (Magistrados Romanos, criados para ajudar os tribunos e que se pode comparar aos actuais vereadores) da cidade de Eburobrittium

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Próximo da Amoreira encontra-se a Ferraria, célebre por ter sido, outrora, uma forja ou fábrica onde os árabes faziam as suas armas. Consta que Afonso Henriques, tendo conquistado Óbidos e sabendo que a Sul, entre uns bosques, havia uma forja, ali mandara uma pequena força guiada por um mouro. Ao lá chegarem não encontraram ninguém, mas em compensação acharam alguns morriões, grevas, lanças e outros objectos, que tudo fizeram conduzir para Óbidos.

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É provável que ali houvesse perto alguma mina de ferro, já que hoje só existe uma grande quantidade de borras deste metal. Tem-se achado grande número de rebolos de diferentes tamanhos, bocados de tijolo, de uma grossura de mais de mão travessa, e telhas de tamanho admirável. No século XIX foram ainda encontrados vários objectos em ouro finíssimo e botões. Encontrou-se também um grande número de bocados de ouro de uma e duas onças do tempo dos Árabes, vindos nos entulhos que se tinham tirado de um pardieiro, desconhecendo-se a época em que terá sido habitado, e onde, depois de desentulhado, se descobriu o pavimento de ladrilho, igual a muitos encontrados em construções árabes.

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Desde o século XII qua a zona litoral da freguesia da Amoreira despertara interesse nas casas reais. Quer pela caça, quer pela pesca na lagoa de Óbidos, tendo esta zona sido propriedade da Rainha D. Beatriz e mais tarde D. Afonso IV. D. Fernando, contribuiu também para o povoamento da zona ao isentar de tributos os que lá moravam e aqueles que para lá fossem morar. Os conventos de Chelas e de Alcobaça também marcaram a sua posição nesta zona, junto ao Sobral da Lagoa e Amoreira, possuindo aqui algumas granjas.

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Amoreira foi também morada do importante Convento de Nossa Senhora da Conceição de Frades, da ordem de São Jerónimo. As origem deste mosteiro remontam a 1513 data em que foi edificado um mosteiro denominado Nossa Senhora da Piedade ou da Misericórdia na ilha da Berlenga. Este convento tinha por finalidade ajudar o povo nas suas enfermidades e simultaneamente divulgar e propagar a fé em Cristo, nomeadamente junto dos mareantes que com frequência aguavam nas ilhas Berlengas.

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No entanto, as péssimas condições a que estavam sujeitos os religiosos com inundações frequentes, deficiente aprovisionamento de bens alimentares e principalmente maus tratos infringidos pelos piratas turcos, marroquinos, franceses e ingleses em especial após a conversão ao protestantismo de Henrique VIII de Inglaterra, fizeram com que em 1534, a Rainha D. Catarina, mulher de D. João III desse ordem para a construção de um novo convento na freguesia da Amoreira, mais precisamente no sítio de Vale Benfeito. O novo convento terá ficado concluído em 1545 e terá prosperado até 1834 ano em que se deu a extinção das ordens religiosas.