Turismo em mudança!
De acordo com os dados do Turismo de Portugal, o paradigma de procura turística alterou-se nos últimos 10 anos. a BTL 2017 mostrou o grande momento que o Turismo nacional atravessa! Ao todo foram mais de 1500 expositores na edição deste ano.
Enoturismo supera Sol e Mar
O que a Bolsa de Turismo de Lisboa também veio demonstrar, é que a procura por visitas a produtores de vinho, enoturismo e atividades afins, superou a procura por praias, Sol e Mar!
Região de Vinhos de Lisboa com boa representação
O vinho além do romantismo que representa, é também história que aliado à vertente gastronómica permite caraterizar-nos como povo e cultura.
Em terras de Ribacôa
Uma questão cultural
Portugal tem a cultura duma mesa cheia de gente, com boa gastronomia e cada vez mais, bons vinhos, em que os consumidores têm sempre uma palavra a dizer.
O conceito de “porta aberta” ainda está longe de atingir números mais aceitáveis, e cada vez mais é urgente alterar este cenário!
Arcos de Valdevez
Além das receitas extra, os consumidores estrangeiros que nos procuram para estas experiências e tendo acolhimento de excelência junto dos produtores de vinho portugueses, procuram os vinhos, especialmente das casas vínicas que os acolhem.
É um dado assente e demonstrado!
Alguns dados estatísticos
(Fonte: Turismo de Portugal)
Aproximadamente 57% destas unidades têm parcerias com outros operadores turísticos, e uma boa parte apenas abre portas nestas ocasiões.
É inútil um visitante saber num mapa da Google por exemplo a sua localização, e depois desloca-se e tem tudo fechado, e nem um ponto de venda.
Há ainda a registar a falta de sistema de marcações online de serviços enoturísticos e a dificuldade em dominar pelo menos mais dois idiomas estrangeiros.
Os países de maior peso são o Reino Unido e a França; temos ainda o Brasil, a Espanha, a Alemanha e Estados Unidos.
Cerca de 75% do universo de visitantes vem para efetuar provas de vinhos, e a permanência média no produtor raramente ultrapassa as 2 horas.
Dentro da Oferta Enoturística, de referir que temos duas situações: 85% dos operadores referem que é necessária a marcação prévia e que 22% exigem um número mínimo de visitantes.
Sendo que em 61% dos casos as atividades têm custos para o visitante.
De assinalar ainda que 88% das unidades têm uma loja própria para comercialização, sendo que na maioria dos casos, estão encerradas e sem horário definido. é necessário bater à porta, algo que obviamente, poucos irão fazer.
Esta mesma proporção dispóe de sala própria para provas de vinhos. Temos ainda alojamento em 31% dos casos e 16% possuem restaurante. 26% dispõem de núcleos museológicos.