A Denominação de Origem
A Côte D’Or é a AOC da Borgonha que produz os melhores vinhos. Tem esta denominação devido à coloração marrom-dourada que as folhagens das videiras atingem durante o Outono!
Aproveitando a exposíção ao sol nascente, as videiras estão protegidas pela presença do Maciço Morvan.
O Terroir
A Côte D’Or é uma escarpa resultante de uma anomalia geológica que levou à erosão das bordas do planalto Borgonhês.
Somente cerca de 50 quilômetros de extensão, mas o mais importante, conhecido e valorizado pedaço da Borgonha.
A Cote D’Or está dividida em duas micro-regiões, ao norte a Cotes de Nuits e ao sul a Cotes de Beaune.
Diferenças entre duas sub-regiões
Genericamente falando, a Cotes de Nuits produzem vinhos mais estruturados e de intensidade superior, enquanto a Cotes de Beaune mostra mais elegância e frescura.
Isto, porém, não é uma regra sem exceções já que Pommard gera vinhos densos, duros e tânicos que pedem tempo na garrafa para amadurecer e, no entanto, se situa em Beaune.
A Côte D’Or está dividida em duas sub-regiões: Côte de Beaune e Côte de Nuits.
Duas sub-regiões que representam estilos e micro-climas totalmente distintos!
Côte de Beaune
A Côte de Beaune é especialmente conhecida pelos seus brancos e também tintos Corton.
As suas vinhas ocupam 3000 hectares de área, sendo que 98 hectares correspondem a Corton, com encepamentos esclusivos em Pinot Noir. Os melhores e únicos Grand Crús estão em Montrechet, mais a sul produzindo os vinhos mais prestigiados.
Nas aldeias de Puligny, Chassagne e Meursault, é produzido o vinho branco de Corton-Charlemagne, apreciado e conhecido em todo o mundo! São 50 hectares ao todo.
Era onde o Imperador reservava as melhores parcelas para consumo pessoal.
Côte de Nuits
Com cerca de 20% de produção de brancos (Chardonnay e Aligoté) a maioria dos Grand Crus brancos se encontram por aqui.
Os importantes vilarejos/comunas são; Aloxe-Corton, Pommard, Volnay, Savigny-les-Baune , Beaune, Mersault, Puligny-Montrachet, Chassage-Montrachet e Saint-Aubin.
A Côte de Nuits produz especialmente tintos de particular elegância.
A Côte de Nuits tem condições excecionais, raras de encontrar em outros locais.
Jura sofreu erosão e deu lugar a uma variedade de solos de alta qualidade. Pode-se dizer que aqui os enólogos têm a vinha e o vinho no sangue.
O conceito de terroir é indiscutível, sendo que a filosofia de cada produtor influencia o produto final, acentuando as características do conjunto.