A carne de Borrego Terrincho DOP, obtida a partir de animais da raça Churra da Terra Quente (popularmente designada de “terrincha”), é de cor muito clara, tenra, com gordura quase ausente e ainda com sabor a leite.
Receita
Ensopado de Borrego Terrincho
Receita cedida por Taberna do Carró
INGREDIENTES
Para 4 pessoas:
- 1,5 kg de Borrego Terrincho – DOP
- 1 kg de batatas
- 2 cebolas grandes
- 5 dentes de alho
- 1 folha de louro
- 1 ramo de salsa
- 2 tomates
- 1 malagueta grande
- 2 colheres de sopa de azeite Valle Madruga
- Sal Marinho Rui Simeão
- 1 copo de vinho branco Quinta Valle Madruga Colheita Selecionada 2016
- Pão saloio q.b.
PREPARAÇÃO
Coloca-se tudo em cru dentro de um tacho exceto as batatas, o pão e o vinho.
Deixa-se apurar e rega-se com um copo de vinho branco.
Quando o borrego estiver a meio cozer, mistura-se 1 kg de batatas aos cubos.
Depois de pronto colocam-se fatias de pão saloio no fundo da travessa, sobre o qual se vai colocar a carne, as batatas e o caldo.
Ensopado de Borrego Terrincho – Versão de Impressão
Vinhos Recomendados
A DOP
Comercialmente, o Borrego Terrincho DOP apresenta-se em carcaças ou peças embaladas e refrigeradas.
As carcaças só podem ser apresentadas nos meses de Novembro, Dezembro, Janeiro, Março, Abril, Junho, Julho e Agosto.
Área de produção:
A área de produção do Borrego Terrincho DOP, situada na região denominada de Terra Quente e Vale do Douro Superior, coincide com a área geográfica do Queijo Terrincho DOP.
Ocupando cerca de 4000 km2, engloba grande parte do distrito de Bragança (concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Flor, parte dos concelhos de Macedo de Cavaleiros e de Valpaços), bem como alguns territórios dos distritos da Guarda (concelho de Vila Nova de Foz Côa, parte dos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo e de Mêda) e de Viseu (parte do concelho de São João da Pesqueira).
História
A especificidades edafoclimáticas e culturais da Terra Quente e Vale do Douro Superior (clima seco, solos em geral pouco profundos e xistosos, vastos montes e terrenos de pousio, vastas áreas de vinha, olival, amendoal e suas consociações) levaram a que as suas populações tenham desde sempre procurado no pastoreio um complemento para a atividade agrícola.
Atendendo à sua facilidade de ajustamento à região, a raça Churra da Terra Quente (resultante do cruzamento das raças Mondegueira e Badana) foi, ao longo dos anos, ganhando proeminência no efetivo ovino da região.
Datam do período medieval as primeiras referências ao uso do termo “churra” para designar ovinos que não possuem lã fina.