No Alentejo, na época romana, a cultura da vinha era uma realidade.
Há referências de Políbio à cultura da videira, na parte meridional da Lusitânia, nos meados do séc. II A.C.
As grainhas de uvas encontradas, na zona dos lagares ou lagaretas do vinho, nas escavações da “Villa” romana de S. Cucufate (Vila de Frades – Vidigueira) séc. I a séc. IV confirmam a importância qu a vinha e o vinho tinham na região.
Ao tempo de D. João II, séc. XV, era frequente a aquisição de vinhos alentejanos por comerciantes bretões. No séc. XVI, não eram raras as partidas de galeões carregados de vinho desta região, com destino ao oriente.
Nesta altura, Vidigueira e Vila de Frades eram senhorio do Conde da Vidigueira, Almirante Vasco da Gama a quam se pagavam vários foros pelas vinhas.
Um cronista do séc. XVII mencionava Vila de Frades e Alvito, como algumas localidades alentejanas onde se produziam os melhores vinhos.
No séc. XIX Vidigueira, Vila de Frades, Cuba e Alvito faziam já parte da 7ª Região vinícola do país.
Hoje, os vinhos do Alentejo e, particularmente, os vinhos de castas brancas da sub-região vitivinícola da Vidigueira têm uma qualidade que os coloca no topo da lista dos vinhos mais famosos e apreciados no mercado nacional e internacional.
A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, C.R.L. constituida por escritura pública de 1963 é herdeira de toda uma Cultura do Vinho.
Obra da maioria dos viticultures da região, A Adega tem sabido manter nos seus efectivos vitícolas as melhores castas autóctones de que merece honra e distinção o “Antão Vaz”, produtora de um vinho branco impar.