Desde tempos imemoriais que o acompanhamento das refeições de Consoada e Ceia de Natal é o vinho!
É um momento de comunhão com os presentes à nossa mesa, motivo de prolongamento de conversas e um tónico para uma digestão bem conseguida.
Para a religião cristã e devido ao facto da sua fermentação libertar o vinho de todas impurezas e contaminações bacterianas, é um símbolo da pureza e castidade.
Na última Ceia o vinho representa por isso mesmo o Sangue de Cristo o qual Jesus reparte, tal como o pão com os seus discípulos.
Um dos episódios-chave do Novo Testamento é a história da passagem da última ceia de Jesus Cristo. Este acontecimento vale mais do que um episódio bíblico, pois é considerado um aspecto essencial na liturgia cristã.
Durante a Última Ceia os doze apóstolos comem pão e bebem vinho, esses elementos simbolizam o corpo e o sangue de Jesus Cristo, um ritual que pode ser observado em todas as missas celebradas quando o sacerdote come a hóstia consagrada que simboliza o pão e bebe um pouco de vinho do cálice.
O conceito de vinho como símbolo do sangue de Cristo foi consolidado pela religião cristã, na época medieval, tendo, devido a isso, o cultivo da videira sido impulsionado para poder ser oferecido a peregrinos, viajantes e doentes. Também nesta altura o vinho começou a ser considerado como uma bebida diferenciada, uma bebida de Reis, de Príncipes e de altos dignatários do Clero.
Pense então nos que o rodeiam, não como os discípulos, mas como o espírito puro do Natal. O Espírito de partilha e comunhão.
Bom é o vinho que repartimos !!!