Colocámos há tempos esta questão aos leitores do Clube de Vinhos Portugueses na rede social Facebook, quanto ao prato e vinho preferidos desta figura icónica e singular da cultura portuguesa.

Trazemos-lhe as respostas!


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Bacalhau Assado Com Batatas a Murro !

Prato preferido de Eça de Queiroz

Clique na imagem para aceder à receita ou AQUI.

Bacalhau Assado Com Batatas a Murro – Versão de Impressão


Vinhos Recomendados


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Recomenda-se vinhos estagiados em Madeira de Carvalho Francês.

 


O bacalhau em Paris

Nascido em pleno século XIX na Póvoa do Varzim, foi desde muito cedo, um homem do mundo. Fez das letras o seu universo e criou uma constelação de obras literárias imortais.

Eça de Queiroz foi criado pelos avós paternos, longe dos pais, mas sempre foi uma criança criativa.

Eça com a esposa, Emília na sua casa em Paris

Eça com a esposa, Emília na sua casa em Paris

Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, fez carreira diplomática em Havana, Bristol e Paris e foi nesta última cidade que casou e morreu.

O Escritor com os dois filhos mais velhos

O Escritor com os dois filhos mais velhos

Grande parte da sua obra literária foi escrita em Paris e a sociedade da altura serviu-lhe de inspiração para muitos dos seus romances.



Pintado por Rafael Bordalo Pinheiro

Pintado por Rafael Bordalo Pinheiro

Sendo um “bom vivant”, gostava de participar em diversas tertúlias e era nesses espaços de reflexão e aprendizagem que cultivava o prazer da mesa.

Tinha fama de ser um gastrólogo e um apreciador gourmet bastante requintado. Bacalhau era um ingrediente do seu apreço, nas suas mais variadas formas, mas bacalhau assado com batatas a murro faziam as delícias de Eça.

Restaurante-de-Tormes---Gastronomia-Queirosiana

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O escritor gostava de saborear este prato com um bom vinho Pera Manca Tinto !

Por gostar de ficar horas a conversar à mesa, usava muitas vezes cenários inspirados nas suas vivências para ilustrar as cenas dos seus romances.

Assinatura_Eça_de_Queirós

No romance, “O Crime do Padre Amaro”, o famoso jantar todo cozinhado pelo abade de Cortegaça, é exemplo disso. Ou em “Os Maias”, na cena em que o personagem João da Ega adiou o jantar no Hotel Central, para convertê-lo numa festa de cerimónia em honra de Cohen.