A transformação das uvas depois das vindimas
A transformação das uvas depois das vindimas ocorre após as duras colheitas.
Temos quatro processos principais: Receção de uva, Desengace, Esmagamento e Esgotamento.
Receção da uva
O ideal é transportar a uva em caixas pequenas (cerca de 20 kg de capacidade), para evitar que as uvas cheguem à adega esmagadas/amassadas pelo seu próprio peso.
Na maioria dos casos, o transporte é feito em reboques que, normalmente, têm capacidade para 1000 kg.
A transformação das uvas depois das vindimas, tem este primeiro passo essencial.
Posto isto, a receção pode ser feita em tegões, que encaminham as uvas para o equipamento seguinte, ou num tapete de escolha manual.
Na escolha manual os cachos são depositados em tapetes rolantes.
O processo permite uma separação rigorosa entre os cachos que queremos vinificar e os cachos indesejáveis (como por exemplo, cachos podres ou com defeitos, bagos verdes, folhas).
Desengace e Esmagamento
O desengace e esmagamento são feitos, normalmente, por um só equipamento – o desengaçador/esmagador.
O que provoca não é o esmagamento total do bago, mas sim o rebentamento da película, para que o sumo da uva – o mosto – fique disponível para a fermentação.
Esgotamento
Depois do bago ter sido rebentado no desengaçador /esmagador, e algum do mosto ter sido libertado, as massas (mistura de líquido e uvas rebentadas) têm ainda muito mosto retido no interior dos bagos.
Ao mosto que se recolhe apenas do rebentamento dos bagos, e que cai diretamente da prensa.
Tudo sem ter sido efetuada qualquer prensagem, chama-se mosto ou vinho de lágrima.
Se ainda não tiver decorrido a fermentação; ou vinho, se o líquido recolhido já estiver fermentado.
O esgotamento é por isso o nome dado à operação que consiste na recolha do líquido obtido imediatamente antes de uma prensagem.
A transformação das uvas depois das vindimas é isto, com nuances que cada produtor depois lhe acrescenta !
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