Porque se metem as mulheres no vinho?

Os Estados Unidos são o maior consumidor de vinho do mundo, ultrapassando a Itália e a França, países que dominam desde sempre os mercados mundiais de vinho.

De acordo com o Beverage Information Group, 52% das mulheres preferem vinho quando comparado com 20% dos homens e representam 59% dos compradores de vinhos nos Estados Unidos.

Desde os tempos coloniais que as mulheres são “produtoras” de vinho, mesmo quando se debatiam com a proibição ou castração social para o consumo, as mulheres sempre fizeram parte de todo o processo de produção desde a vindima até à produção da colheita.

As mulheres são parte da cultura do vinho, não chegaram agora, a diferença é que hoje bebem-no, avaliam-no e produzem-no sozinhas.

Além disso apresentam hábitos de consumo semelhantes aos homens, como indica um estudo levado de 2014 que demonstra que ambos os sexos valorizam os mesmos três atributos “sabor”, o “aroma” e a “recomendação”.

Numa sociedade exigente, com horários, tarefas e vidas profissionais e sociais de elevada intensidade há autores que defendem que as mulheres começaram a beber para gerir o stress, a ansiedade e até o aborrecimento, outros investigadores apresentam-nos a teoria que o aumento do consumo de álcool por parte das mulheres está relacionada com a entrada no mercado de trabalho e com a necessidade de acompanhar os colegas do sexo masculino. Teorias.

Porque se metem as mulheres no vinho?

Porque podem.

E porque é melhor que cerveja.

Cheers By The Lady and Red.

           

 

 

       

 

       

Já tínhamos saudades da The Lady & Red com a sua visão feminina do Vinho, alguém que, profissionalmente no seu dia-a-dia trabalha como professora, consultora e autora, ou seja tem outra “vida” tal como outros de nós no Clube de Vinhos Portugueses.

Em Portugal é alguém muito dedicado à felicidade corporativa. É professora, consultora e autora, practitioner. Lifeaholic, apaixonada por pessoas, animais, livros e Vinhos, colabora e escreve aqui desde 2020 e podem rever suas crónicas aqui.