A 2.5 Vinhos de Belmonte constitui dos projetos mais ambiciosos e sustentáveis em toda a Beira Interior, beneficiando de excecionais condições edafo-climatéricas para produção de vinhos de enorme qualidade.
O produtor aposta essencialmente em castas endógenas e típicas da Região, como o caso da Rufete proveniente de vinhas bastante velhas, assim como a branca Fonte Cal.
A equipa enológica é excecional, liderada pelo conhecido e todo-o-terreno, Engº Anselmo Mendes, que tem trabalhado metade das regiões portuguesas, sempre no caminho do seu cunho pessoal.
Toda esta ação é complementada pela jovem enóloga, Engª Patrícia Santos, que com certeza, além de estar mais no terreno, vai acumulando a sabedoria transmitida pelo enólogo principal.
Assim se fazem grandes profissionais.
O projeto iniciou-se em 2009; tem adega própria e capacidade para 1 milhão de garrafas anuais.
As vinhas estão assentes em solos granitico-arenosos e o clima é do tipo Continental com grandes amplitudes térmicas anuais. Invernos rigorosos e frios; verões quentes e tórridos.
De acordo com o produtor:
”
“2.5” traduz as 2 freguesias do concelho de Belmonte onde se localizam as vinhas de 5 sócios .
A estratégia de comunicação do nome do vinho assenta no facto de o numérico ser mais facilmente memorizável que o alfabético, ser legível internacionalmente (o nome está inscrito no rotulo em cinco línguas, incluindo Braille), bem como na simbologia do numero dois (harmonia, convívio) e do numero cinco (aventura, mudança), inscrita na cápsula da garrafa.
O nosso logo representa um dois ao contrario, um ponto, e um cinco, o que sugere a frente de um pipo.”
Algum Poertfólio
Vila de Caria
“A Freguesia de Caria fica situada no extremo sul do Concelho de Belmonte e dista 8 quilómetros da Vila de Belmonte, tendo limites com os Concelhos da Covilhã, Sabugal e Fundão. Compreende a Vila de Caria e as povoações de Malpique e Monte do Bispo.
Caria é uma povoação muito antiga, tendo-lhe sido atribuído foral por D. Manuel I em 15 de Dezembro de 1512, sendo portanto nesse tempo um Concelho autónomo.
Caria, que em 1644 finalmente se liberta do jugo covilhanense, na parte cível, pois no crime continua a pertencer-lhe, ainda resistiu à primeira reforma administrativa liberal de 1833 que reduziu os concelhos de 796 para 351 e foi sede de concelho até 31/12/1855, data em que os municípios ficam reduzidos a 254 e passou a integrar o de Belmonte.
Como o concelho de Belmonte foi extinto em 7/08/1895, Caria passou a pertencer ao concelho da Covilhã até 13/01/1898, altura em que voltou a ser restaurado o concelho de Belmonte.
Caria foi elevada à categoria de Vila a 19 de Dezembro de 1924.
A maioria das edificações importantes construídas em Caria e muitas das casas do Centro Histórico datam do século XVIII.
Talvez beneficiando da expansão da indústria de laníficios da Covilhã onde, em 26 de Junho de 1764, foi fundada a Real Fábrica de Panos, uma importante manufactura estatal criada por D. José, em consequência da política de fomento industrial do Marquês de Pombal.”
(Borges, António Albuquerque in Monografia de Caria)
4 Comentários
João Bárbara
7 anos atrásBoas gentes, bons costumes, boa gastronomia, boa terra, tudo conjugado para excelente Vinho! Caria tem um excelente projecto: Kazas do Serrado, um local de excepção para repousar e desfrutar do bom e calmo ambiente desta região
Jorge Cipriano
7 anos atrásÉ muito importante para o Clube de Vinhos Portugueses que os seus artigos informam e agradam aos seus leitores. Cumprimentos. Jorge Cipriano