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É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos.
Com bagos de coloração verde-amarelada, é cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas.
Fenologia
- Abrolhamento: Época média, 6 dia após a ‘Fernão Pires’.
- Floração: Época média, 2 dias após a ‘Fernão Pires’.
- Pintor: Época média, 9 dias após a ‘Fernão Pires’.
- Maturação: Precoce, em simultâneo com ‘Fernão Pires’.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Porte prostrado. Vigorosa. Mediana produtividade. Sensível à erinose. Adapta-se bem ao stress hídrico.
Em termos enológicos é uma casta difícil, pois ao mínimo descuido oxida e perde os seus aromas delicados.
De acordo com o Prof. Virgílio Loureiro
Quando bem vinificada surpreende pela elegância e complexidade dos seus aromas, onde são perceptíveis algumas notas vegetais de pimento verde, algumas notas florais de rosa e violeta, algumas notas minerais de pederneira e notas frutadas de limão a que se associam, mais tarde, com o envelhecimento, aromas e sabores de avelã, pinhão e resina de pinheiro.
Como grande casta que é, origina vinhos de grande longevidade e capacidade de envelhecimento, que surpreendem pela frescura e persistência na boca.
Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos.
O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca.
A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.