Loureiro, uma casta nobre

Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos.

A casta Loureiro é uma variedade muito fértil e produtiva que só recentemente assumiu o papel de casta nobre.

Propicia cachos compridos e medianamente compactos, com bagos médios de cor amarelada ou esverdeada.

É uma casta de maturação precoce que prefere solos profundos e de média fertilidade, necessitando de protecção do vento embora se dê bem com a humidade no ar.

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Adapta-se a todas as formas de condução, apresentando média/boa afinidade com a maioria dos porta-enxertos tradicionais.

Os vinhos que devem ser bebidos jovens, apresentam geralmente uma tonalidade citrina de cor fraca e aromas muito nobres de composição terpénica.

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Por vezes marcados de loureiro, tília, citrinos e acácia forte; o sabor frutado apresenta um ligeiro acídulo, fresco, encorpado, harmonioso e persistente.

Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel.

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Por regra consagra vinhos de acidez equilibrada e bem proporcionada.

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Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única.

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As suas excecionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.