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VISTA SOBRE O CADAVAL

Fotos recolhidas na zona de Pragança, nas faldas de Montejunto. Tempo bonançoso e soalheiro.

O dia inaugural, após a fanfarra da Banda dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, iniciou com a tradicional ronda por parte de uma comitiva composta por individualidades e personalidades aos stands dos expositores, além das interações mútuas daí geradas.

UM BRINDE COM SOLAR DA MARQUESA

Contudo quero realçar e deixar uma palavra de apreço, como amante do mundo vinícola, produtos tradicionais e da ruralidade de Portugal, incontornáveis figuras deste setor, e que encabeçam as entidades organizadoras deste certame.

Dr, Vasco d’Avillez, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, um homem do vinho, um Senhor do Vinho, quase meio século a acumular e a partilhar conhecimento sobre o mundo vinícola português e deliciosas histórias da História de Portugal, um curriculum invejável, recentemente condecorado, de quem tenho honra de ser amigo e a quem devo ou devemos todo o respeito. Temos o senhor Presidente do Município do Cadaval, Dr. José Bernardo Nunes, homem de sete ofícios, que contribuiu para colocar um pouco do seu Concelho no mapa, de o tornar mais conhecido e no caso concreto dos vinhos, plenamente conhecedor e dinamizador quer desta atividade, quer das restantes existentes no Concelho do Cadaval, nomeadamente Pêra Rocha, produtos derivados, avicultura e tudo o mais. Temos ainda o Dr. José Arruda, Secretário Geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho, entidade que se preocupa em valorizar a cultura do vinho particularizando os concelhos que são associados. Conta com quase uma centena. O que têm em comum? Enorme dinamismo, dedicação à causa, a omnipresença, ou seja, o terem que estar em todo o lado, contribuindo, tal como eu, para mostrarmos um Portugal mais colorido e dinâmico num dos mais importantes setores de atividade, contrariando algum cinzentismo e pessimismo que paira.