Folar de Valpaços
(Receita Tradicional)
1Kg de farinha;
12 ovos mais 1 gema;
350g de gordura (150g de manteiga;
150g de banha;
50g de azeite);
30g de Fermento de padeiro;
1 Frango pequeno corado;
1 Salpicão pequeno;
200g de presunto;
1 Chouriço de carne (linguiça);
Salsa
Peneira-se a farinha com um pouco de sal num alguidar e faz-se uma cova no meio. Desfaz-se o fermento de padeiro em 0,5 dl de água tépida, deita-se na cova da farinha e vai-se envolvendo nela.
Colocam-se os ovos inteiros com a casca numa tigela e cobrem-se com água morna.Alguns minutos depois, abrem-se para dentro da farinha (sempre ao centro) e vai-se fazendo absorver a farinha trabalhando-a a partir do centro. Derreta as gorduras em lume brando. Junta-se à massa e trabalha-se tudo adicionando agua necessária até obter uma massa fina. A seguir, bate-se a massa com as mãos até esta se desprender completamente do alguidar.
A massa considera-se bem batida quando aparecem uma bolhas à superfície. Nesta altura polvilha-se a massa com um pouco de farinha, cobre-se com um pano e envolve-se o alguidar com um cobertor. Coloca-se num local tépido e onde possa receber um pouco de calor indireto. A massa leva 2 horas a levedar. Está levedada quando atingir o dobro e apresentar um aspeto rendado. Tem-se um tabuleiro retangular, cujos bordos não devem exceder 8 cm de altura, muito bem untado com banha.
Cortam-se o chouriço e o salpicão às rodelas, o presunto às tiras e desossa-se o frango limpando-o de peles e ossos e desfazendo-o em febras. Divide-se a massa em três partes, devendo uma delas ser um pouco maior. Estende-se esta parte maior e forram-se com ela o fundo e os lados do tabuleiro. Espalha-se por cima metade da porção das carnes e salsa e cobre-se com a segunda parte da massa, sobre a qual dispõem as restantes carnes. Finalmente, tapa-se o folar com a terceira parte da massa e unem-se os bordos a esta camada final.
Deixa-se levedar novamente o folar até aparecerem bolhinhas a superfície. Nesta altura, pincela-se com gema de ovo e leva-se a cozer em forno bem quente durante cerca de 45 minutos.
Vinho recomendado: Porta Velha Tinto 2009
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Lampreia
1 Lampreia
1 dl Azeite (aprox);
1 cebola pequena;
50 g de presunto;
Rama de alho;
Pimenta preta em grão;
Noz-moscada;
vinagre
Sal
Arranja-se a lampreia como habitualmente, recolhendo as ovas e deitando o sangue para um recipiente com vinagre.
Depois de completamente limpa, passa-se a lampreia por vinagre e reserva-se este vinagre. Desfazem-se as ovas em vinagre. Junta-se o vinagre que serviu para lavar a lampreia.
O azeite deve cobrir o fundo do tacho e junta-se-lhe a cebola picada e o presunto cortado em bocados, a rama de alho, a pimenta preta partida e sal.
Tapa-se o tacho e deixa-se a lampreia “suar” sobre lume extremamente brando. Se for necessário, junta-se um pouco de vinho tinto durante a cozedura.
Quando a lampreia estiver cozida, juntam-se as ovas e o, sangue e deixa-se apurar.
Tempera-se com noz-moscada.
Serve-se a lampreia sobre fatias de pão frito em azeite, depois de se terem retirado os bocados de presunto.
Receita da zona de Valpaços, onde é costume cozinhar-se na véspera de ser servida.
Vinho recomendado: Ponte do Arquinho Branco 2011
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Bacalhau à bruxa de Valpaços*
. Para 6 pessoas:
1 kg de bacalhau;
6 cebolas;
2 alhos;
1 dl de azeite;
1 colher de sopa de manteiga;
50 g de toucinho;
600 g de batatas;
3 colheres de sopa de vinagre;
3 colheres de sopa de farinha de trigo;
1 ramo de salsa; sal e pimenta.
Deixe o bacalhau a demolhar durante 48 horas. Depois, tire-lhe a pele e as espinhas. Corte as cebolas às rodelas. Pique o toucinho e corte os alhos às tiras. Cubra o fundo do tacho com uma porção das cebolas, sobre estas coloque uma porção de bacalhau e sobre este coloque uma porção de batatas, de toucinho e dos restantes condimentos. Polvilhe com uma colher de farinha. Faça isto sucessivamente até completar três camadas de cada ingrediente. Adicione o azeite, tape o tacho e leve ao lume (cerca de 30 minutos), regando sempre com o próprio molho.
E, já agora, uma nota história sobre a autora da receita.
“Nascida em Valpaços, no século XIX, a Bruxa de Valpaços tornou-se conhecida mais pelas suas qualidades gastronómicas do que pelas suas feitiçarias”.
* Esta receita, conhecida por nós, apareceu recentemente pela mão de Francisco Guedes, autor de um livro que surpreendeu as cozinhas portuguesas. São As 100 Maneiras de Cozinhar Bacalhau e Outros Peixes
Vinho recomendado: Encostas do Rabaçal Códega do Larinho 2011
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Alheiras de Valpaços
Há quem prefira preparar as alheiras com a carne salgada de alguns dias. Outros defendem que as alheiras feitas com a carne fresca têm um paladar incomparavelmente mais requintado. A receita que se segue respeita á segunda opinião.
Em Valpaços as alheiras preparam-se a partir duma mistura das seguintes carnes: galinha, carne de porco entremeada (da barriga); bucho & porco, couracho (parte gorda com o couro que cobre o ,abdómen do porco), pito, coelho e, por vezes, perdiz e peru.
Para 5 kg de carne da mistura acima descrita e pesada em cru:
5 kg de regueifa* com 2 ou 3 dias (pão redondo, pesando cerca de 750g, de trigo de lª levedado com pouco fermento e cujo miolo é bastante compacto);
1 cabeça de alhos mais 3 dentes para a calda;
1 colher de chá de pimenta preta em grilo;
pimenta em pó;
colorau doce a gosto;
pimento queimão (colorau) a gosto;
7,5 dl de azeite;
tripa de vitela;
sal
As alheiras devem começar a preparar-se de manhã, para que todo o trabalho possa ser feito no espaço de um dia. Põe-se ao lume uma panela (pote) com a água onde se cozerão as carnes. A água deverá estar a ferver na altura em que se introduzem as carnes. Tempera-se a calda (caldo) com os 3 dentes de alho, sal e a pimenta preta, esta previamente partida e metida num pano (este saquinho deve ficar preso á asa da panela por meio de uma guita. As carnes deverão ficar bem cozidas, mas não desfeitas. Da qualidade da calda que se obtém com a cozedura destas carnes depende a qualidade das alheiras.
Enquanto as carnes cozem, corta-se o pão em fatias, que se vão colocando num alguidar, tendo o cuidado de não as deixar ficar em camadas, mas soltas.
Depois de cozidas, retiram-se as carnes da calda e cortam-se em bocadinho, desossando-as completamente. Prova-se a calda e verifica-se se está bem temperada de sal. Deita-se então a calda sobre o pão, coando-se através dum passador para evitar que algum osso possa passar para a massa das alheiras. O pão deve ficar completamente molhado. Mexe-se o pão com uma colher de pau, juntam-se as carnes e tempera-se a massa com pimenta moída, colorau doce e picante.
Passa-se a cabeça de alho pela máquina e molda-se em bola (os alhos passados), sem contudo apertar a massa de alhos. Coloca-se esta bola no meio da massa das alheiras, onde previamente se fez uma cova.
Leva-se o azeite ao lume e quando ferver deita-se sobre os alhos. Mexe-se a massa novamente com a colher de pau e enchouriçam-se as alheiras em tripa de vitela (veja-se como se procede para as morcelas na Beira Alta). Depois de secas põem-se no fumeiro.
A alheira fumada, que é a verdadeira alheira transmontana, pode comer-se da ramada (vara do fumeiro) durante 1 coes. Pode ainda ser conservada em azeite, embora muitos apreciadores considerem esta prática um prejuízo para a qualidade das alheiras. a As alheiras comem-se geralmente aquecidas num pouco de azeite sobre lume muito brando
ou assadas no forno ou na brasa, acompanhadas com batatas cozidas e grelos cozidos.
* Regueifa em Trás-os-Montes é um pão de trigo de 1ª, em forma de roda e cujo miolo é muito compacto.
Vinho recomendado: Ponte do Arquinho Touriga Nacional 2008
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Azedos de Valpaços
Com a massa das alheiras um pouco mais gorda (mais carne e menos pão) e sem— a bola de alhos fazem-se uns chouriços a que se dá o nome de “azedos”. São cheios em tripa larga de porco e conservam-se durante muito tempo
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Leitão à Transmontana
Para 10 pessoas
1 Leitão com 1 mês de idade;
sal Para o recheio;
500g de batatas;
3 dl de azeite;
75 g de azeitonas;
2 folhas de louro;
as miudezas do leitão;
banha
Prepara-se o leitão como antes se disse, sendo aqui mais utilizada a resina para retirar os pêlos do animal. Tempera-se o leitão com sal, apenas 2 horas antes de o assar.
Entretanto, prepara-se o recheio: cortam-se as batatas em quadradinhos, temperam-se com sal e “cozem-se” com o azeite numa frigideira; partem-se as miudezas do leitão em quadradinhos e fritam-se também em azeite; misturam-se com as batatas; juntam-se ainda as azeitonas sem os caroços e as folhas de louro partidas em bocados.
Enche-se a barriga do leitão com o preparado e cose-se a abertura com uma agulha e linha.
Limpa-se o leitão com a mão para lhe retirar o sal e coloca-se sobre uma grelha, que por sua vez se põe sobre um tabuleiro. Pica-se o leitão todo com um garfo e leva-se assim ao forno.
Quando o leitão começar a alourar, retira-se do forno e põe-se ao ar para o constipar. Unta-se ligeiramente com banha e mete-se outra vez no forno.
Constipa-se novamente e leva-se ao forno, repetindo esta operação as vezes necessárias até que o leitão adquira uma crosta dourada e brilhante. Geralmente constipa-se três vezes.
Serve-se quente acompanhado com o recheio.
Vinho recomendado: Vértice Tinto 2009
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A Bexiga e o Gaiteiro
Estes dois pratos preparam-se exactamente da mesma maneira. As únicas diferenças residem no facto de a bexiga do porco ser utilizada para a bexiga, e o bucho para o gaiteiro. O paladar dos dois enchidos resulta totalmente diferente.
A Bexiga
(Para 6 pessoas)
1 bexiga de porco;
Sumo de laranja;
1 kg de entrecosto (as partes mais tenras das costelas);
500g de lombo de porco;
5 dl de vinho tinta maduro;
3 dentes de alho; pimenta preta em pó;
1 colher de colorau;
1 cebola média;
2 fatias de pão 100 g de farinha de centeio;
1 tigela de sangue de porco liquido (cerca de 2,5 dl) batido com alho picado e um pouco de vinho;
Sal
No dia da preparação da bexiga, depois desta impecavelmente limpa, lava-se com sumo de laranja (de preferência ao de limão).
Começa por se pôr em sorça (termo transmontano para designar vinha-d’alhos) durante 4 dias o entrecosto e o lombo cortado em bocadinhos. A sorça é composta pelo vinho, os dentes de alho, pimenta em pó e colorau. Durante os 4 dias a carne deve ser mexida.
Juntam-se as carnes que estão na vinha-d’alhos (sorça), a cebola picada, o pão esfarelado, a farinha de centeio e o sangue. Retifica-se o tempero e enche-se a bexiga de porco cuidadosamente dada a sua elasticidade e fragilidade. Ata-se com um fio e põe-se a secar ao fumeiro, tendo o cuidado de a amparar com umas tiras de pano por causa do seu peso. O tempo de fumeiro pode ir de 8 a 15 dias.
Para servir, pendura-se a bexiga num pau ou num garfo de ferro e introduz-se numa panela com água fria abundante e leva-se a ferver, sendo esta fervura constante. O nível de água também deve ser mantido durante toda a cozedura, que é de cerca de 2 horas.
Serve-se a bexiga acompanhada com grelos cozidos.
O Gaiteiro
(Para 6 pessoas)
Prepara-se o bucho de porco como se diz na receita seguinte, escamando-o e escaldando-o. Depois de cheio, exactamente como se disse para a bexiga, fecha-se cosendo-o com uma agulha grossa e fio de algodão. Põe-se no fumeiro preso com um fio grosso.
Para servir, procede-se como se diz para a bexiga, cozendo-se em suspensão durante 3 horas.
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Feijoada à Transmontana
Para 8 pessoas
1 kg de feijão;
500 g de orelha de porco;
200g de focinho de porco;
1 pé de porco;
1 linguiça;
100 g de salpicão;
100g de presunto;
1 dl de azeite;
1 cebola;
1 ramo de salsa;
1 folha de louro;
1 dente de alho;
pimenta branca;
malagueta e colorau;
1 cravinho (fac.);
sal
De véspera, põe-se de molho em água fria num recipiente o feijão previamente lavado e, num outro, as carnes, que são sempre fumadas.
No dia seguinte, coze-se o feijão na água em que demolhou. Cozem-se as carnes noutro recipiente e, depois de bem cozidas (incluindo a linguiça e o salpicão), cortam-se em bocados.
Cortam-se em rodelas a linguiça (chouriço de carne) e o salpicão.
Aloira-se a cebola com o azeite e junta-se-lhe o feijão com a água em que cozeu (que não deve ser muita).
Juntam-se as carnes e um pouco de água que serviu para as cozer. Rectifica-se o sal e juntam-se a salsa, o louro, o dente de alho picado, a malagueta, o colorau e, querendo, o cravinho. Deixa-se apurar com o lume muito brando.
Acompanha com arroz de forno bem seco.
Esta feijoada é, em Valpaços, prato indispensável no almoço de Domingo Gordo. Começa a preparar-se de manhã, muito cedo, para permitir retirá-la do lume e reaquecê-la antes de a servir, pois é mais apreciada e melhor reaquecida. Acompanha-se com arroz de forno bem solto.
Vinho recomendado: Valle Pradinhos Reserva Tinto 2007
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Peru assado no forno
Ingredientes
1 peru;
1 kg de sal;
1 ou 2 limões;
Para o recheio:
250g de pão de trigo;
3 ovos;
100g de presunto entremeado;
1 colher de sopa de manteiga ou de banha;
sal e pimenta
Para o arroz:
1 kg de arroz;
asas, patas, pescoço e miudezas do peru;
1 cebola;
3 colheres de sopa de azeite;
sal e pimenta
Depois do peru arranjado e bem limpo, cortam-se as asas, as patas e o pescoço. Introduzem-se as patas na barriga e coloca-se o peru num alguidar coberto com água fria, o sal (1 kg) e os limões às rodelas. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro.
No dia seguinte, escorre-se e enxuga-se com um pano de modo a ficar bem enxuto. Com a mão com sal passa-se por todo o peru. À parte, para uma tigela, parte-se o pão em bocados, que se envolvem nos ovos inteiros. Junta-se o presunto cortado em pedacinhos e a manteiga (ou banha). Enche-se o peito do peru com este preparado, calcando para que fique bem cheio, e cose-se a abertura com agulha e linha.
Prepara-se então a calda para o arroz: cozem-se em água as asas, o pescoço, as patas e os miúdos do peru. Tempera-se com sal. Escolhe-se, lava-se e mede-se o arroz.
Pica-se a cebola e aloura-se com o azeite. Rega-se com a calda de cozer os miúdos (uma vez e meia o volume do arroz) e deixa-se levantar fervura. Introduz-se o arroz, deixa-se ferver um pouco e deita-se num tacho de barro baixo, sobre o qual se coloca uma rede onde o peru irá a assar durante 1.30 h.
Claro que este processo se refere à cozedura em forno de lenha. Num forno eléctrico ou de gás, cuja altura não é suficiente para o conjunto do tacho e peru, assa-se o peru, juntando de pois ao arroz o molho que dele vai escorrendo enquanto se assa. Neste caso, o tempo da assadura será de 2 horas.
Por estranho- que pareça, este peru não é barrado com qualquer gordura antes de ser introduzido no forno. São condições essenciais para que fique suculento: estar bem seco quando é introduzido no forno, nunca ser regado com qualquer líquido ou gordura durante toda a assadura e cozinha apenas o tempo necessário para que a carne fique cozida mas não seca.
Vinho recomendado: Encostas do Rabaçal Reserva Tinto 2008
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Sangue Doce à moda de Valpaços
Para 6 pessoas
500 g de açúcar;
1 tigela (4 dl) de sangue de porco cozido;
1 tigela de miolo de pão esfarelado (125 g aprox.);
1 chávena de amêndoas raladas (125 g aprox.);
2 colheres de sopa de banha fresca;
1 colher de sopa de canela
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água (cerca de 2 dl) e deixa-se ferver até se obter um ponto de pasta fraco (101 ° C).
Entretanto, ralam-se separadamente o sangue cozido, e muito bem escorrido, e o miolo de pão, que deve estar bem seco mas não duro. Pelam-se e ralam-se as amêndoas.
Ao açúcar em ponto e sobre lume brando juntam-se primeiramente as amêndoas; um pouco depois adicionam-se o sangue e, finalmente, o pão.
Depois de se juntar o sangue, o doce não deverá ferver mais. A quantidade de pão não pode também ser considerada rigorosa, mas sim de acordo com a consistência desejada para o doce, que não deverá ser nem muito seco nem muito fluido.
Adicionam-se a canela e a banha, deita-se em travessa ou prato um pouco fundo e serve-se muito quente.
As medidas são feitas depois de ralados o sangue, o pão e as amêndoas.
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Migas Doces (Natal)
Valpaços
Para 10 pessoas
12 ovos;
18 colheres de sopa de açúcar;
125g de miolo de noz;
canela
Misturam-se os ovos com o açúcar e batem-se ligeiramente.
Deita-se a mistura num tacho e leva-se a lume brando até começar a engrossar.
Retira-se o preparado do lume e mexe-se um pouco mais. Deita-se na travessa. Parte-se o miolo de noz, esfregando-o entre as mãos, e junta-se ao doce. Serve-se polvilhado com canela.
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Sonhos
4 decilitros de água;
50g de margarina;
30g de açúcar;
casca de 1 limão;
sal;
200g de farinha;
50g de maisena;
5 ovos.
Calda:
3 decilitros de água;
400g de açúcar;
1 pau de canela;
casca de 1 laranja;
casca de 1 limão;
1 cálice de vinho do Porto.
Junte num tacho a água, a margarina, o açúcar, a casca do limão e uma pitada de sal, assim que ferver retire do calor e junte as farinhas. Mexa muito bem até obter uma bola, e leve a lume para secar a massa. Quando arrefecer junte os ovos, um a um, e frite colheradas de massa em óleo pouco quente (160ºC) – deixe o lume no mínimo para que a temperatura se mantenha sempre constante. À medida que os sonhos forem alourando pique-os com um garfo.
Calda: Leve ao lume a água com o açúcar, o pau de canela, a casca fina de laranja e a de limão. Deixe ferver durante 15m, e depois de tirar as cascas e o pau de canela deixe arrefecer.
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Mexidos do Natal
1,5L de água;
1 colher de sopa de manteiga;
1 cálice de vinho do Porto;
casca de meio limão;
1 pau de canela;
2,5 decilitros de mel;
1 chávena de chá de açúcar;
1 pitada de sal;
50g de pinhões;
50g de nozes;
50g de passas;
250g de pão.
Ponha a água ao lume com todos os ingredientes menos as frutas secas e o pão e deixe ferver durante 15 minutos. Junte os frutos e deixe ferver mais 15m. Corte o pão em fatias muito fininhas e escalde com água a ferver, e junte ao preparado, com muito cuidado para não ficar com grumos. Deixe ferver um pouco mais para apurar, mexendo sempre
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Sopa Dourada
750g de açúcar,
300g de pão-de-ló;
15 gemas de ovos;
canela em pó.
Junte o açúcar com 3 decilitros de água , leve ao lume e deixe ferver até obter ponto de cabelo (160ºC). Corte o pão-de-ló em fatias grossas, passe pela calda e ponha com muito cuidado na travessa. Adicione um bocadinho mais de água à calda e deixe ferver até ao ponto de pérola (108ºC). Junte as gemas num recipiente (apenas cortadas ao meio com uma faca), e junte-lhes a calda. Leve ao lume a engrossar e deite sobre as fatias de pão-de-ló. Polvilhe tudo com canela.
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IMAGEM DE MATANÇA DO PORCO EM VALPAÇOS
FONTES DIVERSAS