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Começo por pegar no refrão do tema dos Coldplay, The Scientist que diz:

“Nobody said it was easy
It’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh, take me back to the start”
E não é nada fácil a arte de durante 11 meses cuidar de hectares de vinha para que durante o mês seguinte se possam colher os frutos que permitirão produzir os melhores vinhos possíveis.
Sem ter sido bonançoso, o clima na região afigurou-se primeiro com um Inverno atípico, com médias de temperaturas 2ºC acima do habitual, o que levou em alguns casos a folhagens mais cedo, contrastando com florações mais tardias.
Condições perfeitas para o aparecimento de inúmeros míldios, e míldios em cima de míldios já tratados. Quem se cuidou a tempo, especialmente os maiores produtores, poucas perdas tiveram a registar.
Apesar de tudo os números são otimistas. De acordo com o Sr. Presidente da Comissão Vitivinícola de Lisboa, Dr. Vasco d’Avillez, homem de muitas andanças e muitas primaveras a ver vinhas desenvolver-se, afirma:

“Apesar das condições climatéricas registadas ao longo do presente ano, as previsões de produção são bastante satisfatórias, pelo que se estima a apanha de cem mil toneladas de uva em toda a região de Lisboa. A qualidade das uvas brancas até agora está excelente e com o tempo que tem estado esperamos ainda melhor qualidade. Há alguma quebra na quantidade de uva apanhada mas até agora não ultrapassa os 10% mencionados já em Agosto”.
A minha observação foi a de menos cachos, mas mais pesados e com frutos mais miúdos, rondando a produção média nas 10-15 toneladas / hectare.
Oficialmente as primeiras vindimas iniciaram-se em Oeiras no dia 1 de Setembro, com a casta Boal Ratinho para o Vinho de Carcavelos, sob comando enológico do Engº Tiago Correia. Para o efeito e devidamente informado, o Clube de Vinhos Portugueses esteve lá!
Recorde-se que os Vinhos de Lisboa são, atualmente, os mais premiados do país e que apresentam um volume de exportação de cerca de 35 milhões de garrafas certificadas. A Região Lisboa produz ainda uma quantidade apreciável de vinho que entra no mercado sem qualquer certificação.
Abaixo deixo uma galeria de imagens que fui recolhendo ao longo das vindimas sem qualquer critério cronológico. Todos os passos estão documentados em artigos individuais aqui no Clube de Vinhos Portugueses e poderão ser procurados.
DOC ALENQUER
Quinta da Cortezia
- Arinto
Quinta do Monte d’Oiro
DOC ARRUDA DOS VINHOS
Adega de Arruda dos Vinhos
Viticultor fornecedor de uvas em vindima (Tinta Roriz)
- Tinta Roriz
Receção na Adega
- Tinta Roriz
- Tinta Roriz
- Tinta Roriz
- Touriga Nacional
- Touriga Nacional
- Touriga Nacional
FORA DE DOC
Quinta do Cerrado da Porta (Chardonnay e Pinot Noir para base espumante)
- Chardonnay para base espumante
DOC CARCAVELOS
Adega Casal da Manteiga (Boal Ratinho)
DOC TORRES VEDRAS
Quinta de Casaboa (Merlot)
- Merlot
DOC Bucelas
Quinta do Avelar (Preparação)
- João de Santarém
Quinta da Murta (Arinto)
DOC Óbidos
Quinta do Gradil (Fernão Pires). Vilar
- Fernão Pires
- Fernão Pires
Solar da Marquesa (Fernão Pires) – mais 15 dias para a maturação completa depois da Quinta do Gradil. 5 km de distância. Adão Lobo
Terra da Eira (Fernão Pires). Peral
- Fernão Pires