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Começo por pegar no refrão do tema dos Coldplay, The Scientist que diz:
E não é nada fácil a arte de durante 11 meses cuidar de hectares de vinha para que durante o mês seguinte se possam colher os frutos que permitirão produzir os melhores vinhos possíveis.
Sem ter sido bonançoso, o clima na região afigurou-se primeiro com um Inverno atípico, com médias de temperaturas 2ºC acima do habitual, o que levou em alguns casos a folhagens mais cedo, contrastando com florações mais tardias.
Condições perfeitas para o aparecimento de inúmeros míldios, e míldios em cima de míldios já tratados. Quem se cuidou a tempo, especialmente os maiores produtores, poucas perdas tiveram a registar.
Apesar de tudo os números são otimistas. De acordo com o Sr. Presidente da Comissão Vitivinícola de Lisboa, Dr. Vasco d’Avillez, homem de muitas andanças e muitas primaveras a ver vinhas desenvolver-se, afirma:
A minha observação foi a de menos cachos, mas mais pesados e com frutos mais miúdos, rondando a produção média nas 10-15 toneladas / hectare.
Oficialmente as primeiras vindimas iniciaram-se em Oeiras no dia 1 de Setembro, com a casta Boal Ratinho para o Vinho de Carcavelos, sob comando enológico do Engº Tiago Correia. Para o efeito e devidamente informado, o Clube de Vinhos Portugueses esteve lá!
Recorde-se que os Vinhos de Lisboa são, atualmente, os mais premiados do país e que apresentam um volume de exportação de cerca de 35 milhões de garrafas certificadas. A Região Lisboa produz ainda uma quantidade apreciável de vinho que entra no mercado sem qualquer certificação.
Abaixo deixo uma galeria de imagens que fui recolhendo ao longo das vindimas sem qualquer critério cronológico. Todos os passos estão documentados em artigos individuais aqui no Clube de Vinhos Portugueses e poderão ser procurados.