Foi provado o vinho Quinto Elemento Cabernet Sauvignon Reserva Tinto 2013, produzido na região Vinhos do Tejo, pela Quinta do Arrobe
Dados Sobre o Vinho
Região: Vinhos do Tejo
Produtor: Quinta do Arrobe
Castas: Cabernet Sauvignon
Álcool: 14%
Clima: Atlântico, temperado, continental com influência mediterrânea.
Solo: Argilo-calcário, mais calcário
Denominação: Regional Tejo
Notas de Prova
- Aspeto: Cor violácea opaca
- Aroma: Apresenta inicialmente notas de grafite, pimento verde, excelente tosta, balsâmicos, couro e especiaria.
- Na boca: Taninos domados, de textura redonda, excelente estrutura e volume, bastante encorpado, muito complexo e notas de cacau preto, café e nuances fumadas.
- O final: Excelente final e prolongado.
Classificação: 92
Temperatura de Serviço: 17ºC
Harmonização (Wine Pairing)
Para um prato temperado, com leguminosas de sabor intenso como o caso das favas, num arroz que leva fumados, nada melhor que um vinho estruturado, de tanino, forte e encorpado.
Arroz de favas com frango alourado
Prato típico que Eça de Queirós adorava
INGREDIENTES
- Arroz carolino
- 2 cebolas
- 6 dentes de alho
- 2 folhas de louro
- 1 linguiça
- 1 salpicão
- 1 kg de favas
- 1 copo vinho branco
- 1 frango do campo
- Sal Marinho Rui Simeão q.b.
- Pimenta q.b.
- Azeite Truncado
PREPARAÇÃO
Prepara-se o frango de véspera e tempera-se com sal, alho, pimenta e vinho branco.
Para um tacho, pica-se cebola e alho, que se levam ao lume com azeite a alourar.
De seguida incorpora-se um pouco de vinho branco.
Acrescenta-se o salpicão e a linguiça, juntamente com água suficiente para fazer uma calda para cozer o arroz.
Enquanto ferve a calda, aloura-se o frango em azeite.
Quando a calda ferver acrescentam-se as favas descascadas, deixando cozer aproximadamente 15 minutos e estará pronto para juntar o arroz.
Serve-se o frango com o arroz que deve ficar malandro.
Arroz de favas com frango alourado – Versão de Impressão
Eça de Queiroz, in A Cidade e as Serras
E pousou sobre a mesa uma travessa a transbordar de arroz com favas. Que desconsolo! Jacinto, em Paris, sempre abominara favas! … Tentou todavia uma garfada tímida – e de novo aqueles seus olhos, que pessimismo enevoara, luziram, procurando os meus. Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado:
– óptimo!… Ah, destas favas, sim! Oh que fava! Que delícia!
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