A sub região de vinhos de Pinhel

A sub região de vinhos de Pinhel constitui uma zona de vinhos de altitude, média de 650m.

O seu clima é extremamente frio no Inverno e quente e seco no período do estio ou Verão.

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Encontramos aqui solos arenosos, de origem granítica e de baixa fertilidade.

A sub região de vinhos de Pinhel é ideal para vinhos brancos acídulos. No caso de vinhos tintos, se forem para envelhecimento podemos encontrar grandes surpresas.

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Dado que as maturações são lentas, é extremamente indicada para produção de espumantes !

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A sub região de vinhos de Pinhel – Dados relevantes

Geografia

Os concelhos de:

  • Celorico da Beira (freguesias de Açores, Baraçal, Celorico da Beira, Forno Telheiro, Lajeosa do Mondego, Maçal do Chão, Minhocal, Ratoeira e Velosa),
  • Guarda (freguesias de Avelãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne, Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego),
  • Meda (freguesias de Barreira, Carvalhal, Coriscada, Marialva, Rabaçal e Vale Flor),
  • Pinhel e
  • Trancoso (freguesias de Carnicães, Cogula, Cótimos, Feital, Freches, Granja, Moimentinha, Póvoa do Concelho, São Pedro, Souto Maior, Tamanhos, Torres, Valdujo, Vale do Seixo, Vila Franca das Naves, Vila Garcia e Vilares).

Castas

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Vinhos tintos:

Bastardo, Marufo, Rufete e Touriga Nacional, no conjunto ou em separado, com um mínimo de 80%, Baga, Tinta Carvalha, Pilongo e Trincadeira (Tinta Amarela).

Vinhos Brancos:

Bical, Arinto (Pedernã), Fonte Cal, Malvasia Fina, Malvasia Rei, Rabo de Ovelha, Síria (Roupeiro) e Tamarez, no conjunto ou em separado, com um mínimo de 80%.

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Características Organoléticas:

Vinhos Tintos:

São vinosos, vivos e brilhantes enquanto jovens, intensos e equilibrados, com raro bouquet quando estagiados e envelhecidos.

Vinhos Brancos:

De qualidade notória, com destaque para os de meia encosta de exposição a sudoeste, são vinhos aromáticos, cheios e persistentes no sabor.

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Pinhel, a Cidade Falcão

Pinhel é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região das Beiras e Serra da Estrela, com aproximadamente 3 500 habitantes.

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O concelho de Pinhel encontra-se entre os 350 e os 600 metros de altura em relação ao nível do mar e é banhado pelo rio Côa, pelo rio Massueime, para além da ribeira das Cabras e da ribeira da Pêga.

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Pinhel fica rodeado por paisagens vistosas: colinas, planaltos, montes e a notável Serra da Marofa.

Pinhel foi outrora diocese e atualmente permanece o ponto focal de Terras de Riba Côa, dominada por planaltos, fortalezas, pelourinhos e os vastos horizontes, junto ao Vale do Côa.

Antigo Paço Episcopal

Antigo Paço Episcopal

A cidade de Pinhel possui monumentos tipicamente beirões, de beleza estética, de gastronomia e de vinho, para além de salientar os frondosos pinheiros e bosques da Beira Interior.

História

A origem da cidade de Pinhel é atribuída, sem grande certeza, aos Túrdulos, por volta do ano 500 a.C.

Gravuras rupestres

O concelho de Pinhel recebeu foral de D. Sancho I em 1209, detendo funções de organização militar e jurisdição.

Deve-se a D. Dinis a reedificação do Castelo de Pinhel, constituído por duas torres, e a construção da histórica muralha que rodeava a vila da época (atual zona histórica), constituída por seis portas:

Vila, Santiago, S. João, Marrocos, Alvacar e Marialva.

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Tornou-se sede de diocese e cidade em 1770, durante o reinado de D. José I, por desanexação da Diocese de Lamego, mas em 1881 a Diocese de Pinhel foi extinta pela Bula Papal de Leão XIII e incorporada na Diocese da Guarda.

Convento dos Frades

Pinhel tem como símbolo o Falcão, presente também como distintivo no seu brasão.

O falcão simboliza o patriotismo dos pinhelenses que lutaram pela defesa da independência nacional, numa altura em que estes aderiram ao movimento patriótico do Mestre de Avis e em que Portugal estava sob ataques de Castela, nomeadamente na Beira Alta.

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O falcão foi assim um talismã arrebatado ao rei de Castela por parte dos terços pinhelenses.


Galeria

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