Características das castas Trajadura, Verdelho (da Madeira) e Viosinho.

TRAJADURA A sua origem é minhota, mas, contrariamente às restantes variedades do Vinho Verde, é uma casta de acidez moderada, apresentando maturações alcoólicas elevadas para o referencial minhoto. É uma variedade de ciclo muito longo, de abrolhamento precoce e maturação tardia, com cachos compactos de dimensão mediana, compostos por bagos verde-amarelados, proporcionando rendimentos muito elevados. Proporciona aromas discretos a pêssego, alperce, maçã e pêra madura, assistidos por agradáveis sensações a flor de laranjeira. Por permitir um grau alcoólico elevado e uma acidez moderada, é frequentemente utilizada em lotes, como ferramenta útil no amaciamento dos vinhos da região. O lote que a associa com o Alvarinho, da mesma forma que os lotes que a associam com o Loureiro e Arinto ganharam uma popularidade crescente.

TRAJADURA
A sua origem é minhota, mas, contrariamente às restantes variedades do Vinho Verde, é uma casta de acidez moderada, apresentando maturações alcoólicas elevadas para o referencial minhoto. É uma variedade de ciclo muito longo, de abrolhamento precoce e maturação tardia, com cachos compactos de dimensão mediana, compostos por bagos verde-amarelados, proporcionando rendimentos muito elevados. Proporciona aromas discretos a pêssego, alperce, maçã e pêra madura, assistidos por agradáveis sensações a flor de laranjeira. Por permitir um grau alcoólico elevado e uma acidez moderada, é frequentemente utilizada em lotes, como ferramenta útil no amaciamento dos vinhos da região. O lote que a associa com o Alvarinho, da mesma forma que os lotes que a associam com o Loureiro e Arinto ganharam uma popularidade crescente.

VERDELHO É uma das variedades elementares da Madeira, responsável pelo sucesso dos vinhos generosos do mesmo nome, apesar de, curiosamente, só no início do século passado ter sido elevada à condição de casta nobre. Num passado remoto, antes do surto de filoxera na ilha, chegou a ocupar mais de dois terços da área total de vinha na ilha da Madeira. Floresce na costa norte da ilha, a altitudes elevadas, oferecendo uvas com acidez notável e açúcar razoável, utilizadas tal-qualmente para os vinhos secos e generosos. É nas ilhas, na Madeira e Açores, que a casta efectivamente prospera, a par da Austrália onde ganhou forte reputação internacional. O Verdelho proporciona vinhos aromáticos e equilibrados, apresentando-se, nos vinhos generosos da Madeira, sob o estatuto de vinho meio seco. A casta apresenta cachos pequenos e compactos compostos por bagos miúdos de cor verde amarelada.

VERDELHO
É uma das variedades elementares da Madeira, responsável pelo sucesso dos vinhos generosos do mesmo nome, apesar de, curiosamente, só no início do século passado ter sido elevada à condição de casta nobre. Num passado remoto, antes do surto de filoxera na ilha, chegou a ocupar mais de dois terços da área total de vinha na ilha da Madeira. Floresce na costa norte da ilha, a altitudes elevadas, oferecendo uvas com acidez notável e açúcar razoável, utilizadas tal-qualmente para os vinhos secos e generosos. É nas ilhas, na Madeira e Açores, que a casta efectivamente prospera, a par da Austrália onde ganhou forte reputação internacional. O Verdelho proporciona vinhos aromáticos e equilibrados, apresentando-se, nos vinhos generosos da Madeira, sob o estatuto de vinho meio seco. A casta apresenta cachos pequenos e compactos compostos por bagos miúdos de cor verde amarelada.

VIOSINHO De génese transmontana, a casta Viosinho sobrevive dispersa pelas vinhas velhas brancas misturadas do Douro. É uma variedade de valorização recente, igualmente apropriada para o vinho do Porto e vinhos tranquilos. Infelizmente, é também uma variedade pouco produtiva, com rendimentos muito baixos, o que ajuda a explicar a popularidade reduzida. Apesar de pouco aromática, oferece um excelente equilíbrio entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos estruturados, encorpados e ricos em álcool. Apresenta cachos e bagos pequenos, de maturação precoce, muito sensíveis ao oídio e à podridão, preferindo os climas quentes e soalheiros. Dá origem a vinhos estruturados e potentes, a que, no entanto, falta habitualmente vigor e frescura. Por isso é regularmente lotada com outras castas, capazes de acrescentar a acidez e riqueza aromática que por vezes lhe parecem faltar.

VIOSINHO
De génese transmontana, a casta Viosinho sobrevive dispersa pelas vinhas velhas brancas misturadas do Douro. É uma variedade de valorização recente, igualmente apropriada para o vinho do Porto e vinhos tranquilos. Infelizmente, é também uma variedade pouco produtiva, com rendimentos muito baixos, o que ajuda a explicar a popularidade reduzida. Apesar de pouco aromática, oferece um excelente equilíbrio entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos estruturados, encorpados e ricos em álcool. Apresenta cachos e bagos pequenos, de maturação precoce, muito sensíveis ao oídio e à podridão, preferindo os climas quentes e soalheiros. Dá origem a vinhos estruturados e potentes, a que, no entanto, falta habitualmente vigor e frescura. Por isso é regularmente lotada com outras castas, capazes de acrescentar a acidez e riqueza aromática que por vezes lhe parecem faltar.