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Casta branca autóctone, é cultivada em diversas regiões com especial destaque para as DOP Douro, Porto e Trás-os-Montes.

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A casta Rabigato apresenta cachos médios e bagos pequenos de cor verde amarelada. É uma casta muito sensível ao oídio e ao míldio.

É uma casta de maturação precoce apresentando no geral um vigor e produtividade médios; adaptando-se a todos os tipos de porta-enxertos, prefere solos secos e um clima moderado, demonstrando boa adaptação para a vindima mecânica.

A sua elevada acidez natural torna-a interessante para a elaboração de lotes com castas menos ácidas; os vinhos normalmente de qualidade elevada e com uma razoável capacidade de envelhecimento, apresentam aromas de intensidade mediana, doce, lembrando flores de laranja com notas mais vegetais e no gosto são equilibrados, frescos, apresentando-se com vivacidade e alguma persistência na boca.

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Os aromas são cítricos lembrando frutas de casca laranja como Tangerina, Laranja e algo floral.

No entanto, é a boca, porém, que justifica a sua reputação, com uma acidez mordaz e penetrante, capaz de rejuvenescer os brancos do Douro Superior.

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Por erro, no passado foi relacionada com a casta Rabo de Ovelha, variedade com a qual não aparenta qualquer semelhança. Rabo de Ovelha que, de forma igualmente errónea, perfilhou a designação Rabigato na região do Vinho Verde, com a qual não tem qualquer relação.

  • Abrolhamento: Precoce, 1 dias após a Fernão Pires.
  • Floração: Época média, 3 dias após a Fernão Pires.
  • Pintor: Tardio, 10 dias após a Fernão Pires.
  • Maturação: Época média, uma semana após Fernão Pires.