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A Viosinho é uma variedade de valorização recente, igualmente apropriada para o vinho do Porto e vinhos tranquilos.
Infelizmente, é também uma variedade pouco produtiva, com rendimentos muito baixos, o que ajuda a explicar a popularidade reduzida.
Esta casta sobrevive na maioria das vezes misturada aqui e ali nas vinhas velhas brancas do Douro.
Apesar de pouco aromática, oferece um excelente equilíbrio entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos estruturados, encorpados e ricos em álcool.
Apresenta cachos e bagos pequenos, de maturação precoce, muito sensíveis ao oídio e à podridão, preferindo os climas quentes e soalheiros.
Dá origem a vinhos estruturados e potentes, a que, no entanto, falta habitualmente vigor e frescura.
Por isso é regularmente lotada com outras castas, capazes de acrescentar a acidez e riqueza aromática que por vezes lhe parecem faltar.
Origem da casta:
Casta não muito descrita na literatura. Lobo (1790) refere a casta em Murça, Alijó e Sabrosa.
Foi referida como Véozinho-Verdeal, por Gyrão (1822), no Douro.
A casta Véozinho-Verdeal também apareceu com esta denominação na tabela das castas de Lapa (1974) e em Vila Maior (1875), mas sem explicações.
Viala e Valmorel (1909) referem a casta em Trás-os-Montes e foi mencionada com a actual denominação por Menezes (1900) com origem em Sabrosa (Douro).