Casta Branca Antão Vaz
A casta branca Antão Vaz é uma identidade alentejana para os vinhos brancos, das mais valorizadas e que sendo oriunda da Vidigueira, é resistente a seca e doenças.
A Antão Vaz, é uma casta consensual, rústica mas bem adaptada ao clima quente e soalheiro da grande planície, consistente e produtiva, amadurecendo de forma previsível e homogénea.
Utilização actual desta casta em plantações é inferior a 0,5% do total plantado (4º lugar no ranking das castas brancas).
Quando vindimada cedo, a casta branca Antão Vaz proporciona vinhos vibrantes no aroma, temperados por uma acidez firme.
Se deixada na vinha, pode atingir um grau alcoólico elevado, tornando-a numa boa candidata ao estágio em madeira.
Apresenta cachos de tamanho médio com bagos pequenos e uniformes que são de cor verde amarelada e que no fim da maturação passam a ser de cor amarela.
Fenologia
- Abrolhamento: Época média, 4 dias após a ‘Fernão Pires’.
- Floração: Época média, 4 dias após a ‘Fernão Pires’.
- Pintor: Tardio, 13 dias após a ‘Fernão Pires’.
- Maturação: Época média, uma semana após a ‘Fernão Pires’.
Fonte: Dr. Eiras Dias INIAV
Descrição geral
A casta tem comportamento cultural robusto, tem produtividade elevada.
Tem também a particularidade de apresentar elevada resistência à secura, nestas situações as folhas têm consistência superior às de outras castas.
Os cachos são compacto e cilíndrico e de maturação uniforme, com boa aptidão para a vindima mecânica.
Fonte: Eng.º Gato CVRA
Descrição do vinho monovarietal
Estes vinhos possuem uma cor citrina e um aroma de intensidade média, mas de grande finura e complexidade, onde sobressaem notas de frutos tropicais maduros.
Na boca, os vinhos são macios, ligeiramente acídulos e estruturados, mantendo a fineza e o frutado.
O final é persistente e harmonioso.
É uma casta de elevado potencial qualitativo.
Fonte: Eng.º Paulo Laureano