Terminou ontem o ‘Encontro com o Vinho e Sabores 2014’ (ECVS), uma edição bastante especial para a Revista de Vinhos, organizadora do evento e que este ano celebra 25 anos. Para rever os expositores participantes, por favor clique aqui.
Segundo Luís Ramos Lopes, director da publicação, “foi aquela que teve mais stands e para a qual esperávamos também mais pessoas; teve um novo pavilhão, somando num total mais de 400 produtores de vinhos e sabores”. As expectativas foram atingidas, tendo esta edição, que foi a 15.ª, sido a maior de sempre do ECVS, recebendo a visita de quase 19.000 pessoas, valor que se reflectiu num crescimento na ordem dos 18,75% face a 2013. A próxima edição já tem data marcada: 30 de Outubro a 02 de Novembro, no mesmo local, o Centro de Congressos de Lisboa.
Foram milhares as pessoas que vieram dos quatro cantos de Portugal e também do estrangeiro – especialmente profissionais do sector dos vinhos – e rumaram ao ECVS nos dias 07, 08, 09 e 10, tendo todos eles tido a oportunidade de provar os mais de 2.000 vinhos presentes, uma amostra do que melhor se faz no nosso país: nos vários segmentos de preço, mas sempre com uma assinalável qualidade.
O ECVS é uma feira para consumidores (que à segunda-feira é dedicada a profissionais) e, por isso, é importante que possam encontrar vinhos de diferentes patamares de preços: desde os dois aos 50 ou mais euros, mas sempre muito competitivos para a qualidade encontrada.
Neste que é o ano de celebração do 25.º aniversário da Revista de Vinhos, a publicação quis surpreender os visitantes do ECVS com uma emblemática prova onde os protagonistas foram 25 esplêndidos vinhos ou marcas que deixaram marca e marcaram a Revista e que contaram, eles próprios, a história da mesma.
De notar que a revolução nos vinhos portugueses coincidiu com o nascimento da Revista de Vinhos, pelas mãos do seu ainda actual director Luís Ramos Lopes. “Nos últimos 25 anos a evolução no sector tem sido muito positiva e contínua. Nós fazemos o ECVS há 15 anos e a Revista de Vinhos, que é quem o promove, tem 25 anos. Portanto, ao longo destas duas décadas e meia assistimos a uma evolução tremenda em termos da qualidade dos vinhos portugueses. Qualidade e diversidade, acrescenta. Hoje em dia quase todas as regiões fazem vinhos de grande nível e para todos os segmentos de preços.”, afirma o especialista.
Duas horas de puro prazer conduzidos por Luís Ramos Lopes, João Paulo Martins, João Afonso, Luís Antunes e Nuno Oliveira Garcia e no qual estiveram em prova um espumante (Murganheira Vintage 2000), quatro brancos (Soalheiro Primeiras Vinhas 2008; Redoma Reserva 2008; Anselmo Mendes Parcela Única 2009 – magnum; e Quinta da Pellada Primus 2012), catorze tintos (Tapada de Chaves 1988; Mouchão 1990; Duas Quintas Reserva 1994; Quinta dos Roques Touriga Nacional 1996; Fojo 1996; Luís Pato Quinta do Ribeirinho Pé Franco 1996 (magnum); Barca Velha 1999; Quinta do Vale Meão 2001 – magnum; Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2004; Esporão Garrafeira 2007; Pêra Manca 2008; Incógnito 2009; Quinta das Bágeiras Pai Abel 2009; e Marquês de Borba Reserva 2011 – magnum) e cinco vinhos licorosos (Dow’s Vintage 1980; Taylor’s 1994; Quinta do Noval Nacional 1996; Kopke Colheita 1938; Barbeito Malvasia Mãe Manuela 40 Anos; e José Maria da Fonseca Moscatel de Setúbal 1955).
Mais uma vez fica aqui o mosaico dos meus encontros com expositores. Basta clicar em cada foto para ampliar.