A apreciação de vinhos inicia-se necessariamente nas sensações do nariz: o olfacto! Os aromas do vinho por sua vez constituem um registo histórico que o nosso cérebro grava ao longo da nossa vida de sabores. O aproximar do nariz ao copo de vinho remete-nos para esse registo de experiências e aromas, e aqui começa a descrição dos vinhos!


Os aromas do vinho são apreciados de duas formas: com o copo em repouso e rodando ligeiramente o copo. Os aromas libertados pelo vinho ajudam a avaliar a intensidade (fraca, média ou pronunciada), o grau de evolução (jovem, velho, cansado, oxidado) e o carácter do vinho (por exemplo, frutado, floral, vegetal). Os aromas do vinho também podem ser avaliados já de copo vazio. O exame de “fundo de copo”, verifica a persistência dos aromas do vinho quando não estão em contacto com o álcool.


 Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !

Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !


Para auxiliar a descrição dos aromas presentes num vinho há uma ferramenta denominada roda dos aromas.

A roda dos aromas é um círculo colorido que se divide em três zonas: no centro estão os termos mais gerais, estes tornam mais específicos no perímetro do círculo (por exemplo, frutado, frutas de árvore, maçã).


As Madeiras de estágio se os vinhos tiverem alguma idade normalmente aparecem após boa agitação. Em vinhos novos, predominam na prova de nariz.


A Roda de Aromas apresentada adapta-se aos vinhos produzidos em Portugal e pretende auxiliar a classificação dos aromas de um vinho. Esta roda dos aromas não pretende ser extensiva: o seu objectivo é apresentar-lhe os aromas mais comuns nos vinhos portugueses.


 Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !

Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !


Classificação dos aromas do vinho:

  • Primários: são os aromas originários da casta e proporcionam um carácter especial ao vinho. Dependem da região, do estado de maturação da uva, entre outros factores.
  • Secundários: são os aromas que resultam da fermentação e da acção das leveduras sobre o mosto. Os compostos das leveduras e as condições de fermentação, por exemplo a temperatura, influenciam estes aromas.
  • Terciários: são os aromas que resultam do processo e métodos de envelhecimento. Podem resultar do envelhecimento do vinho em madeira e em garrafa ou apenas em garrafa. O processo de envelhecimento origina aromas complexos, designados como o bouquet do vinho. O bouquet pode ter carácter oxidativo (quando o vinho está em estágio, o oxigénio passa pelos poros da madeira e oxida o vinho) ou de redução (os aromas evoluem na garrafa protegidos pelo ar).

Os Aromas Terciários têm nos tipos de madeira a sua maior evidência !


Há castas com aromas primários muito intensos, como por exemplo a casta Moscatel e outras que apresentam aromas primários pouco intensos, como por exemplo a Trajadura.

Os compostos aromáticos de um vinho são bastante numerosos e para facilitar a sua classificação foram determinados conjuntos de aromas agrupados por proximidade.


 Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !

Próximo dia 27/01 disponível. Inscreva-se aqui !


Para além dos conjuntos aromáticos, existem alguns termos básicos que ajudam a caracterizar aromaticamente um vinho.

Um vinho com boas características aromáticas pode ser qualificado como fino, agradável, harmonioso, entre outros adjectivos.

Quando um vinho tem menos qualidades aromáticas utilizam-se os termos: comum, desagradável, fraco, defeituoso, alterado, entre outros.