PROVAM
Produtores de Vinhos Alvarinhos de Monção, Lda
Cabo – Barbeita
4950-045 Monção
PORTUGAL
Tel: +351 251 534 207
Fax: +351 251 534 148
A PROVAM
Com uma capacidade instalada de 460.000 litros, são das vinhas dos sócios 25% das uvas laboradas e as restantes adquiridas a viticultores desta sub-região. Todas estas vinhas foram seleccionadas pelo seu potencial vitícola e enológico e durante cinco anos foram também estudadas de modo a serem escolhidas as melhores para construção de bons e diversificados vinhos Alvarinho.
A tecnologia da adega permite potenciar o valor enológico das castas desde a marcação das vindimas vinha a vinha, passando por colheita feita exclusivamente em caixas furadas de 20 kg, até prensagem suave com opção de maceração pelicular, arrefecimento do mosto e temperatura de fermentação controlada. Nada é feito ao acaso, mas sim de um modo racional no encalce dos mais elevados padrões de qualidade e genuinidade.
ALVARINHO
A Casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas portuguesas, sendo a responsável pelo sucesso dos primeiros vinhos portugueses “monovarietais”.
É uma casta muito antiga, de baixa produção e elevada rusticidade. Característica da Sub-Região de Monção e Melgaço, apresenta cachos pequenos, pouco compactos se com uma forma peculiar, a “asa”. O bago é de tamanho médio, redondo de cor amarela chegando a tons rosados quando bem maduro.
Dá origem a vinhos com aroma intenso, distinto, delicado e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão e líchia (carácter frutado), a flor de laranjeira e violeta (carácter floral), a avelã e noz (carácter amendoado) e a mel (carácter caramelizado). O seu sabor é complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.
A Sub-Região de Monção e Melgaço compreende os concelhos de Monção e Melgaço, que desfrutam de um microclima muito especial, com exposição atlântica e um clima caracterizado por elevada pluviosidade, humidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas, o que confere ao vinho Alvarinho características únicas.
A Sub-região de Monção e Melgaço é composta pelo concelho de Melgaço e o concelho de Monção, vilas com mais de 700 anos de História. Ambas as vilas são adornadas com magníficos castelos, o castelo de Monção e o castelo de Melgaço, que defenderam o território desde a conquista da independência portuguesa.
A vila de Monção é um território com tradição no cultivo da vinha. Segundo diversos autores, o facto de o foral de Afonso III, de 12 de Março de 1261, reconhecer a posse das vinhas aos habitantes de Monção, indica-nos a importância da vila na época.
PORTOFÓLIO
O MUNICÍPIO DE MONÇÃO
Monção situa-se entre dois fenómenos geográficos distintos, o extenso e fértil vale do rio Minho e as escarpadas montanhas, sendo no sentido transversal, cortado por uma série de rios, ribeiros, riachos, que fertilizam a sua terra e permitem a ocupação a meia encosta. Ora, se os vales são propícios para a prática de agricultura também os terrenos de alta montanha são os ideais para a prática da pastorícia, não sendo então raros os vestígios de ocupação um pouco por todo o lado.
O rio Minho desde sempre constituiu um elemento atractivo para a fixação de populações nas suas margens, podendo-se encontrar, junto destas, vários achados arqueológicos, que testemunham um passado recheado de vestígios da passagem de diferentes povos, por estas terras; sendo já vários os achados pré-históricos, alguns deles datados do Paleolítico, encontrados nos terraços fluviais deste rio. Assim como também já foram encontrados objectos líticos nos terraços fluviais do rio Mouro, entre as freguesias de Tangil e Podame.
GEOGRAFIA
As condições geográficas constituem factores essenciais na definição de unidades territoriais, sendo importante o contributo directo e indirecto das suas características para determinar aptidões, capacidades e potencialidades de determinada região.
Relativamente ao concelho de Monção, o nível altimétrico varia entre as zonas da várzea e terrenos fluviais junto ao Rio Minho, e a zonas montanhosas, cujas principais cotas são, por ordem crescente, Santo António (1114 metros), Fonte Boa (925 metros) Chã de Éguas (751 metros), e Bustavade (743 metros)
Nos vários estudos efectuados no concelho, verifica-se que as variações do relevo entre as áreas baixas do concelho, situadas abaixo dos 100 metros de altitude, ocupam cerca de 20% do território, igualando com as áreas montanhosas superiores a 500 metros.
CLIMA
O clima de Monção é favorecido pelas massas de ar marítimo devido à proximidade do litoral, conjugada com uma situação de variação altimétrica e ocupação do solo que favorecem a ocorrência de microclimas.Os verões, em geral, são moderados, sem amplitudes térmicas marcadas. Os meses de Julho, Agosto e Setembro, são os mais quentes do ano e as temperaturas variam entre os 10ºC e os 20ºC de média aproximada.
O mês mais frio, Dezembro, apresenta em termos de temperatura média, valores similares em toda a região, que rondam os 9ºC. A humidade relativa do ar apresenta valores médios anuais entre os 80 e 85% na zona Este, crescendo para valores superiores a 85% na zona mais atlântica do concelho.
A ocorrência de índices de geada dá-se fundamentalmente nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro. A precipitação anual ronda os 1000 mm junto ao rio Minho, crescendo esses valores à medida que se avança para sul, chegando a atingir até 2000 mm nas zonas mais elevadas e de marcada exposição atlântica.
O concelho varia entre as zonas da várzea e terrenos fluviais junto ao Rio Minho, e a zona de montanha onde atinge a cota de 1114 m no limite sudoeste do concelho (Sto. António), freguesia de Riba de Mouro.
GASTRONOMIA
Classificada como “Património Nacional”, a gastronomia surge como um marco diferenciador da herança cultural de um povo. Falar dos sabores tradicionais é viajar pelos maravilhosos aromas de pratos confeccionados com saber e minúcia que se adaptam às estações do ano e aos produtos que a natureza gentilmente oferece.
O concelho de Monção oferece um vasto cardápio de paladar caseiro e gostoso que compreende, entre outros manjares, o arroz de lampreia do rio Minho, o sável e o salmão, geralmente servidos grelhados ou em caldeirada, o cabrito assado à moda de Monção, conhecido como a “Foda à Monção” e, na doçaria, as delicias conventuais das “barriguinhas de freira” e os populares papudos e roscas.
Consequência desta variedade e riqueza gastronómica, a autarquia monçanense, em conjunto com os proprietários dos restaurantes locais e a região de turismo, levam a efeito a iniciativa “Domingos Gastronómicos”, em Fevereiro, dedicado à promoção do arroz de lampreia do rio Minho e “barriguinhas de freira”.
Este evento, parte integrante do calendário cultural anual da autarquia, é motivo de atracção para inúmeros visitantes motivados pela excelência da culinária local e pelos programas de animação preparados pelo executivo para complementar a oferta gastronómica. No caso dos “Domingos Gastronómicos”, a vila anima-se com o “Rali à Lampreia”, perícia automóvel no centro histórico.
MAIS IMAGENS DO CONCELHO DE MONÇÃO
FONTES: PROVAM e C.M. Monção