logotipo-herdade-das-servasSerrano Mira SA
Herdade das Servas
Apartado 286
7101-909 Estremoz

Tel. 268 322 949
Fax 268 339 420

infogeral@herdadedasservas.com

TRADIÇÃO FAMILIAR

6_20022009_121453A família Serrano Mira está ligada à criação de vinhos de qualidade há inúmeras gerações. Nas suas propriedades, foram conservadas talhas de barro, datadas de 1667, que serviam de recipientes para a produção de vinho. O bisavô materno foi um dos três fundadores e o primeiro presidente da Adega Cooperativa de Borba, CRL, uma das mais promissoras adegas do Alentejo. O avô paterno criou uma das primeiras empresas particulares para produção de vinhos no Alentejo, em Borba, actualmente denominada Sovibor e que já não faz parte do património da família.

100_2181Os irmãos Mira, desde muito cedo, sempre acompanharam as actividades familiares, no sector do vinho e, ao longo do tempo, foram assimilando vivências importantíssimas para o desenvolvimento do projecto Herdade das Servas.

PATRIMÓNIO VITÍCOLA

ashow_img.phpA família Serrano Mira zela por um património vitícola de 200 hectares de vinha. Dividido em três vinhas: Vinha do Azinhal (90 ha), Vinha da Judia (55 ha) e Vinha das Servas (55 ha). As idades das vinhas estão compreendidas entre os 15 e 55 anos, excepto a Vinha das Servas, plantada em Janeiro de 2007.

ateva_03Estão implantadas por talhões as seguintes castas: Touriga Nacional, Syrah, Aragonês, Cabernet Sauvignon, Trincadeira, Alicante Bouschet, Petit Verdot, Vinhão, Merlot, nas tintas, e Roupeiro, Antão Vaz, Alvarinho, Semillon e Arinto, nas brancas.

As vinhas são seguidas por uma equipa de viticultura, liderada pelo Carlos Mira, acompanhadas pelo Nuno Quintans e assessorados pelo Prof. Ivon Bugaret, especialista em doenças na vinha e professor na Universidade de Bordéus, que faz um acompanhamento permanente através da estação meteorológica.

ENOLOGIA EXPERIENTE

100_5485A adega está preparada para vinificar em separado pequenos lotes. Assim, as cubas/lagares de vinificação não ultrapassam os 14 mil quilos, com sistema de temperatura controlada e em aço inoxidável.

As cubas de armazenagem são de pequena dimensão para levar os lotes/castas até ao final do processo em estreme, até ao momento em que a equipa de enologia efectua os melhores blends ou se decida que determinada casta/lote por si só, tem características de excelência, saindo assim em monovarietal.

Esta equipa é liderada pelo Luís Mira e todas as actividades são executadas pelo Tiago Garcia.

100_5769No estágio dos vinhos utilizam madeira de carvalho francês e americano das melhores tanoarias mundiais: Seguin-Moreau, Laffite, Demptos, Vicard, entre outras e todos os vinhos, depois de engarrafados, permanecem na cave no mínimo 6 meses.

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CIDADE DE ESTREMOZ

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Estremoz é uma cidade portuguesa no Distrito de Évora, região Alentejo, subregião Alentejo Central, com 8 000 habitantes.

É sede de um município com 513,82 km² de área e 14 811 habitantes (2006)[1], subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Sousel e Fronteira, a nordeste por Monforte, a sueste por Borba, a sul pelo Redondo e a oeste por Évora e por Arraiolos.

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É conhecida internacionalmente pelas suas jazidas de mármore branco. A exploração do mármore de Estremoz tem uma origem muito antiga, como comprova o Templo romano de Évora, que contém mármore originário de Estremoz. Está também presente no altar-mor da Catedral de Évora.

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Em 1336, a Rainha Santa Isabel, então com 65 anos, deslocou-se a Estremoz desde o convento franciscano em Coimbra onde se tinha recolhido após a morte de D. Dinis, seu marido, de modo a evitar uma guerra entre o seu filho Afonso IV e o rei de Castela Afonso XI. Afonso IV declarou guerra a Afonso XI pelos maus tratos que este infligia à sua esposa D. Maria (filha do rei português). A Rainha Santa Isabel colocou-se entre os dois exércitos desavindos, e de novo evitou a guerra tal como tinha acontecido em 1323 na batalha de Alvalade, entre as tropas de D. Dinis e as de D. Afonso IV.

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Estremoz foi o local de falecimento do rei D. Pedro I, em 1367, no convento dos franciscanos.
EstremozCastelo
Na crise de 1383-1385, foi uma das cidades conquistadas no Alentejo por João de Aviz e Nuno Álvares Pereira, logo a seguir ao acto de início das hostilidades desta crise dado com o assassíno do Conde de Andeiro em Lisboa. Foi nas proximidades de Estremoz que se deu a primeira batalha entre as duas facções da crise, a batalha dos Atoleiros.

Em 1659, foi em Estremoz que o exército português se reuniu às ordens de D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para socorrer Elvas, que se encontrava cercada por um exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro. De ali partiram para derrotar os espanhóis na Batalha das Linhas de Elvas, tendo causado enormes baixas aos seus adversários.

GeralEstremoz

Em 1663 o exército espanhol, comandado por D. João de Áustria e o exército português, comandado pelos condes de Vila Flor e de Schomberg defrontaram-se nos campos de Ameixial a 5km de Estremoz. O exército espanhol tinha acabado de conquistar Évora. Era constituído por 3000 cavaleiros e 2000 homens a pé, sendo este um dos mais perigosos ataques espanhóis durante a guerra da Restauração. Depois da batalha, o exército espanhol retirou para Badajoz.

Em Fevereiro de 1821, Mouzinho da Silveira foi encarregado da diligência de arrecadação da Fazenda em Estremoz.

Local de nascimento de António de Spínola, em 1910.

FONTES: Câmara Municipal de Estremoz, Wikipédia e Site Herdade das Servas.

GASTRONOMIA

ENTRADAS:
azeitonas, cabeça de xara, paio, queijo de ovelha, omelete com espargos bravos, presunto, paio.

SOPAS:
sopa de cação; sopa de hortelã; sopa da panela; sopa de cebola; sopa de tomate; sopa de espargo bravos; sopa de beldroegas; açorda; gaspacho; sopa de batata.

PRATOS DE PEIXE:
cação de coentrada; poejada de bacalhau.

PRATOS DE CARNE:
ensopado de borrego; borrego assado no forno; cozido de grão à Alentejana; pézinhos de coentrada; feijão branco com cabeça ou orelha de porco; burras assadas; cabeças de borrego assadas; língua estufada; migas com carne de porco à Alentejana; cachola; entrecosto assado; torresmos; túbaros; favas com mouro; vitela de tomatada.

PRATOS DE CAÇA:
lebre estufada com nabos; canja de pombo bravo; feijoada de lebre; guisado de javali.

DOÇARIA:
sopa dourada; pão de rala; encharcada; “barrigas de Freira”; “toucinho da Madre Abadessa”; queijadas; gadanhas; bolos de costa ou de alguidar; bolema; bolo finto; manjar celeste; bolo de requeijão; tabefe (com açucar ou mel); azevias; nógados; bolo de mel.