Adega Cooperativa da Covilhã, CRL
Quinta das Poldras
6200-165 Covilhã
Telefone: + 351 275 330 750
Fax: + 351 275 330 759
E-mail geral: info@adegacovilha.pt
Dep. Comercial: comercial@adegacovilha.pt
Web: http://www.adegacovilha.pt
Historial
“A cultura da vinha e produção de vinho têm raízes ancestrais na região. Em documentos como o foral da Covilhã aparecem referências ao vinho.
Neste foral de D. Sancho I, e datado de 1224, aponta-se a portagem devida à carga de vinho trazida ao mercado de “de carga de pão e vinho de três medalhas”.
Um outro documento do mesmo século – a carta de foro do Prior de Stª Cruz de Coimbra dada a Sieiro Esteves e sua mulher, referente a herdades no termo da Covilhã se refere “naquelas vinhas que já estão plantadas pagar-nos-eis a metade, das vinhas que aí plantardes a quarta parte”.”.
A Adega Cooperativa Covilhã foi fundada em 1954, com 147 associados, tendo efectuado a sua 1ª vindima em 1957.
Durante os primeiros anos da sua existência a Adega Cooperativa da Covilhã esteve mais vocacionada para a venda de vinho a granel, tendo mais tarde iniciado as primeiras iniciativas de engarrafamento e engarrafonamento manuais.
A partir da década de 70, a Adega Cooperativa da Covilhã decidiu investir na sua modernização com aquisição de novos equipamentos de enchimento.
No final da década de 80 , a adega comercializava três marcas, Pedra do Urso, Piornos e Conde Julião.
A partir da década de 90, na Adega Cooperativa da Covilhã operam-se mudanças e investimentos muito significativos, financeiramente, com uma aposta em linhas de engarrafamento, modernas e melhoria geral no processo de vinificação das uvas, que durou até ao ano 2000, ano em que fomos considerada a melhor adega do ano.
Em 2004, a Adega Cooperativa da Covilhã comemorou 50 anos de existência, 22 de Fevereiro de 2004, esta comemoração foi marcada pelo lançamento do 1º vinho Kosher português efectuado com a colaboração da comunidade judaica sediada em Belmonte.
Actualmente, com quase 500 associados e vinhas que apostaram na reconversão varietal, a adega continua a fazer grandes esforços de maior projecção regional, nacional e internacional.
Tem mais de 10 marcas comerciais activas, desde os vinhos correntes, DOC´s, licorosos e aguardentes, podemos referir com enorme segurança que o portfólio é de uma grandeza e diversidade inigualável.
Loja da Adega
A Loja da Adega Cooperativa da Covilhã é um espaço de venda ao publico onde são disponibilizados todos os vinhos que a adega comercializa.
Horário:
Segunda a Sexta-feira
10:00 – 19:00 h (sem interrupção)
ALGUM PORTOFÓLIO
CASTAS
Castas Tintas
Jaen
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de fraca intensidade e glabro, o que lhe dá uma tonalidade brilhante (Azeitada).
• Folhas Jovens: Amarelas, com fraca pigmentação antociânica e glabras na página inferior.
• Pampanos: Verdes nas 2 faces dos entrenós e vermelhos nos nós. Olhos sem pigmentação antociânica.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Médio.
• Porte: Erecto a meio-erecto.
• Época do Pintor: Precoce.
• Gavinhas: Distribuídas em 2 ou menos nós sucessivos e muito curtas.
• Folha Adulta: Pequena, pentagonal e quinquelobada. Página superior verde-médio, de perfil irregular e ondulação generalizada. Dentes médios e convexos. Seio peciolar aberto com a base em V. Seios laterais superiores fechados ou pouco abertos com a base em V. Página inferior glabra. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e glabro.
• Cacho: Médio e compacto. Pedúnculo médio e com forte lenhificação.
• Bago: Pequeno e uniforme, arredondado e com secção transversal regular. Epiderme negra-azul com média pruína. Película espessa e hilo pouco aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado-costado, castanho-escuro e glabro.
Aragonez
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de média intensidade e fraca densidade de pelos aplicados.
• Folhas Jovens: Amarelo acobreadas e com média pigmentação antociânica. Página inferior da folha expandida com fraca pilosidade aplicada entre e sobre as nervuras, sendo a pilosidade erecta muito forte entre as nervuras e forte sobre as mesmas.
• Pampanos: Com estrias vermelhas na face dorsal dos nós e entrenós e verde na face ventral dos mesmos. Gomos com fraca pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Longas. Distribuição regular descontínua com fórmula 02.
• Flor: Hermafrodita. Primeira inflorescência inserida a partir do 4° nó, com uma a duas inflorescências por ramo e de longo comprimento.
• Vigor: Forte.
• Época do Pintor: Precoce.
• Folha Adulta: Média, pentagonal e com mais de sete lóbulos. Página superior verde-médio, de perfil irregular e médio empolamento. Limbo enrugado com ondulação generalizada. Dentes longos, rectilíneos e convexos. Seio peciolar com lóbulos sobrepostos e com a base em V. Seios laterais superiores com lóbulos ligeiramente sobrepostos e base em U. Nervuras principais com muito fraca pigmentação antociânica. Página inferior com média pilosidade aplicada entre as nervuras, fraca sobre as mesmas, sendo forte a pilosidade erecta, entre e sobre as nervuras. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana, com fraca pilosidade aplicada e média erecta.
• Cacho: Médio e frouxo. Pedúnculo longo e de fraca lenhificação.
• Bago: Pequeno, uniforme, de forma arredondada e de secção transversal regular. Epiderme negra-azul, de cor uniforme e com média intensidade de pruína. Película média a espessa e hilo pouco aparente. Polpa não corada, rija, pouco suculenta e de sabor indefinido. Pedicelo médio e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Elíptico, estriado e de cor castanha amarelada.
Touriga Nacional
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com média pigmentação antociânica na orla e média pilosidade aplicada.
• Folhas Jovens: Amarelas-acobreadas e com média pigmentação antociânica. Página inferior com média pilosidade aplicada entre e sobre as nervuras.
• Pampanos: Com estrias vermelhas nas 2 faces dos entrenós. Nós verdes na face ventral e estriados de vermelho na dorsal. Olhos com média pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Distribuídas em 2 ou menos nós sucessivos e médias.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Horizontal.
• Época do Pintor: Média.
• Folha Adulta: Apresenta um grande polimorfismo, sendo a mais característica pequena, pentagonal e quinquelobada. Página superior verde-médio, plana, com fraco empolamento, enrugada e ondulação generalizada. Dentes curtos, rectilíneos e convexo-côncavos. Seio peciolar aberto com base em V. Seios laterais superiores abertos com base em U. Página inferior com fraca pilosidade aplicada e média erecta entre as nervuras, e sobre esta fraca pilosidade aplicada. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e com média pilosidade aplicada.
• Cacho: Pequeno e compacto. Pedúnculo médio e com forte lenhificação.
• Bago: Pequeno, não uniforme, arredondado, e com secção transversal regular. Epiderme negra-azul com forte pruína. Película medianamente espessa e hilo pouco aparente. Polpa não corada, rija, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado-costado, arroxeado e glabro.
Trincadeira
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto com pigmentação antociânica generalizada de fraca intensidade e com fraca pilosidade aplicada.
• Folhas Jovens: Amarelas com placas bronzeadas e fraca pigmentação antociânica. Página inferior com média pilosidade aplicada e fraca erecta entre as nervuras e fraca pilosidade aplicada sobre as mesmas.
• Pampanos: Verdes nas 2 faces dos entrenós e nós. Olhos sem pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Distribuídas em 2 ou menos nós sucessivos e muito curtas.
• Flor: Hermafrodita
• Vigor: Forte
• Porte: Horizontal
• Época do Pintor: Média
• Folha Adulta: Média, pentagonal, e quinquelobada. Página superior verde-escuro, com perfil irregular, médio empolamento, enrugada e ondulação generalizada. Dentes médios e convexos. Seio peciolar com lóbulos sobrepostos e a base em V. Seios laterais superiores abertos coma base em V. Página inferior com fraca pilosidade aplicada entre e sobre as nervuras. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e glabro.
• Cacho: Médio e compacto. Pedúnculo médio e com forte lenhificação.
• Bago: Médio, não uniforme, obov6ide e com secção transversal regular. Epiderme negra-azul com média pruína. Película espessa e hilo pouco aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado-costado, amarelo e glabro.
Rufete
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada e de forte intensidade. A pilosidade aplicada é forte e a erecta nula.
• Folhas Jovens: Acobreadas e de forte pigmentação antociânica. A página inferior da folha apresenta média pilosidade aplicada e nula a erecta entre as nervuras e sobre estas, média pilosidade aplicada e nula a erecta.
• Pampanos: Verdes com estrias vermelhas na face dorsal e ventral dos entrenós e dos nós. A pigmentação antociânica dos olhos é fraca.
• Gavinhas: Descontínuas e de médio comprimento.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Erecto.
• Época de Floração: Precoce.
• Época do Pintor: Precoce.
• Folha Adulta: Média, pentagonal, com sete ou mais lóbulos. Página superior verde-escuro, perfil irregular, empolamento fraco, enrugada e ondulação generalizada. Dentes longos e médios em relação à largura da base e convexos. Seio peciolar com lóbulos muito sobrepostos e base em V. Presença frequente de um dente no bordo e por vezes dois. Seios laterais superiores com lóbulos ligeiramente sobrepostos e base em V. As nervuras principais não têm pigmentação antociânica. A página inferior apresenta média pilosidade aplicada e fraca a erecta entre as nervuras assim como sobre as nervuras. Pecíolo curto e mais curto que a nervura principal mediana e tem fraca pilosidade aplicada e nula a erecta.
• Cacho: Médio e compacto. Pedúnculo médio e de forte lenhificação.
• Bago: Médio, uniforme. Ligeiramente achatado, secção transversal circular, cor da epiderme negra-azul, uniforme, pruína forte, película espessa, hilo pouco aparente, polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza de tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado costado, castanho amarelado e glabro.
Alfrocheiro Preto
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de macia intensidade e com forte pilosidade aplicada.
• Folhas Jovens: Verdes com placas bronzeadas com fraca pigmentação antociânica. Página inferior com forte pilosidade aplicada entre as nervuras e fraca sobre as mesmas.
• Pampanos: Verdes nas 2 faces dos nós e entre nós. Olhos sem pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Distribuídas em dois ou menos nós sucessivos e muito curtas.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Erecto a meio-erecto.
• Época do Pintor: Média.
• Folha Adulta: Pequena, pentagonal, quinquelobada. Página superior verde-médio, com perfil em goteira, fraco empolamento, enrugada e ondulação localizada no ponto peciolar. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar com lóbulos sobrepostos e por vezes pouco aberto, com a base em V. Seios laterais superiores abertos, pouco profundos e com a base em V. Página inferior com fraca pilosidade aplicada entre as nervuras e macia sobre as mesmas. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e com macia pilosidade aplicada.
• Cacho: Pequeno e medianamente compacto. Pedúnculo médio e com média lenhificação.
• Bago: Pequenos e uniformes no tamanho, arredondados e com secção transversal regular. Epiderme negra azul com forte pruína. Película espessa e hilo pouco aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado-costado, castanho-escuro e glabro.
Castas Brancas
Arinto
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de fraca intensidade e com fraca pilosidade aplicada.
• Folhas Jovens: Verdes com placas bronzeadas e média pigmentação antociânica. Página inferior com média pilosidade aplicada e forte erecta entre as nervuras, e, sobre as mesmas, fraca pilosidade aplicada e média erecta.
• Pampanos: Estriados de vermelho nas duas faces dos nós e entre nós. Olhos com fraca pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Distribuídas em 2 ou menos nos sucessivos e longas.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Meio-erecto a horizontal.
• Época do Pintor: Muito tardia.
• Folha Adulta: Grande, pentagonal e quinquelobada. Página superior verde-médio, com perfil irregular, médio empolamento, enrugada e ondulação generalizada. Dentes médios e convexos. Seio peciolar pouco aberto e por vezes fechado com a base em V. Seios laterais superiores abertos com a base em V. Página inferior com fraca pilosidade aplicada e média erecta entre as nervuras e sobre estas, fraca pilosidade aplicada e erecta. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e glabro.
• Cacho: Grande e compacto. Pedúnculo médio e com forte lenhificação.
• Bago: Médio e uniforme, com forma de elíptica curta e com secção transversal regular. Epiderme verde amarelada e com média pruína. Película espessa e hilo aparente. Polpa não corada, rija, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmento: Achatado, estriado-costado, castanho-amarelado e glabro.
Síria
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada e de forte intensidade. A pilosidade aplicada é média e a erecta nula ou fraca.
• Folhas Jovens: Amarelas com placas bronzeadas e a pigmentação antociânica é média a forte. Na página inferior da folha apresenta forte pilosidade aplicada e nula a erecta entre as nervuras principais e sobre estas, média pilosidade aplicada e erecta.
• Pampanos: Verdes na face dorsal e ventral dos entrenós e nós. A pilosidade aplicada e erecta é nula ou fraca. A pigmentação antociânica dos olhos é nula ou fraca.
• Gavinhas: Descontínuas e de médio comprimento.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Médio.
• Porte: Erecto a meio erecto.
• Época de Floração: Média.
• Época do Pintor: Média.
• Folha Adulta: Média, pentagonal, quinquelobada. Página superior verde-médio, perfil irregular, empolamento fraco, enrugada e ondulação generalizada. Dentes médios e rectilíneos. Seio peciolar fechado com a base em V. Seios laterais superiores fechados com a base em V. A pigmentação antociânica das nervuras principais na página superior e inferior é nula. A pilosidade aplicada e erecta é média entre as nervuras e sobre estas. O pecíolo é curto e mais curto que a nervura principal mediana e com fraca pilosidade aplicada e erecta.
• Cacho: Médio e compacto. Pedúnculo médio e com forte lenhificação.
• Bago: Médio e não uniforme, ovóide, cor verde amarelada e uniforme, pruína média, película fina, hilo aparente, polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Grainhas: Com forte dureza de tegumento.
• Sarmento: Elíptico, estriado costado, castanho amarelado a glabro.
Fonte Cal
Descrição Ampelográfica
• Ramo Jovem: Ápice vegetativo meio aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de muito forte intensidade. A pilosidade aplicada é média e a erecta nula.
• Folha jovem: Acobreada e a pigmentação antociânica é forte. Na página inferior da 4.ª folha apresenta média pilosidade aplicada e nula a erecta entre as nervuras principais e sobre estas fraca pilosidade aplicada e nula a erecta.
• Pâmpanos: Verdes com estrias vermelhas nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós. A pilosidade aplicada e erecta é nula nos entre-nós e média nos nós. Os olhos têm fraca pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Descontínuas e de longo comprimento.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Meio-erecto a horizontal.
• Época de Floraçãs: Média.
• Época do pintor Média.
• Folha adulta: Média, pentagonal, quinquelobada. Página superior verde médio, perfil irregular, empolamento fraco, enrugada e ondulação generalizada. Dentes médios e rectilíneos. Seio peciolar aberto com a base em U. Seios laterais superiores fechados com a base em V. A pigmentação antociânica das nervuras na página superior é de forte intensidade e média na página inferior. A pilosidade aplicada é forte e média a erecta entre as nervuras e sobre estas a pilosidade aplicada é fraca e forte a erecta. Pecíolo médio e mais curto que a nervura principal com pilosidade aplicada nula e média a erecta.
• Cacho Médio e muito compacto. Pedúnculo médio e de forte lenhificação.
• Bago Médio, não uniforme no tamanho e forma elíptica curta. Secção transversal circular, cor verde amarelada, uniforme, média pruína, película média, hilo pouco aparente, polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo curto e de difícil separação.
• Graínhas Com forte dureza do tegumento.
• Sarmentos Achatados, estriados de coloração castanha amarelada (arroxeada) e glabros.
Fernão Pires
Descrição Ampelográfica
• Ramo jovem: Ápice vegetativo aberto com pigmentação antociânica generalizada, de média intensidade e com fraca pilosidade aplicada.
• Folha jovem: Amarela-acobreada e com média pigmentação antociânica. Página inferior com forte pilosidade aplicada entre as nervuras e sobre as mesmas fraca pilosidade aplicada e média erecta.
• Pâmpanos: Com estrias vermelhas nas duas faces dos entre-nós e verdes nos nós. Olhos sem pigmentação antociânica.
• Gavinhas: Distribuídas em dois ou menos nós sucessivos e curtas.
• Flor: Hermafrodita.
• Vigor: Forte.
• Porte: Horizontal.
• Época de Floraçãs: Média.
• Época do pintor: Média.
• Folha adulta: Pequena, pentagonal e quinquelobada. Página superior verde escura, com perfil irregular, fraco empolamento, enrugada e ondulação generalizada. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar aberto e por vezes pouco aberto com a base em U ou V. Seios laterais superiores abertos com a base em V. Página inferior com média pilosidade aplicada e fraca erecta entre as nervuras e sobre estas forte pilosidade erecta. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e glabro.
• Cacho: Médio e medianamente compacto. Pedúnculo longo e com forte lenhificação.
• Bago: Pequeno, uniforme, arredondado e com secção transversal regular. Epiderme verde amarelada e com média pruína. Película medianamente espessa e hilo aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo médio e de difícil separação.
• Graínhas: Com forte dureza do tegumento.
• Sarmentos Achatados, estriados, castanho-avermelhados e glabros.
Cuidados a ter no armazenamento
Garrafeira
Local rigorosamente limpo e seco
Ventilado
Escuro (ou uma luz tamisada)
Livre de vibrações
Temperatura relativamente baixa e constante
Garrafas
Guardadas em compartimentos com espaço suficiente para que o ar circule à sua volta
Devem estar deitadas
Vinhos generosos, aguardentes e vinhos licorosos são tradicionalmente conservados em pé
O vinho branco deverá ficar na zona inferior (mais fria), ficando o tinto na zona superior
Preparação dos vinhos a servir
• Retirar os vinhos da garrafeira com alguma antecedência (decantar, arrefecer, aquecer ou arejar).
• Deve ser servidos com completa limpidez.
• Como regra geral, os vinhos tintos devem ser abertos uma hora antes de servir.
• Cuidados a ter com a temperatura.
• Cada vinho tem a sua temperatura ideal para ser bebido. No entanto, essa temperatura deve ser atingida suavemente, através de procedimentos moderados. Não se deve aquecer nem gelar os vinhos.
Assim recomenda-se:
Espumante 4 – 6ºC
Branco doce 6ºC
Branco fresco leve 8 – 10ºC
Branco quente encorpado 10 – 12ºC
Branco verde 8 – 10ºC
Rosado 5 – 7ºC
Tinto fresco e leve 14ºC
Tinto quente e encorpado 15 – 16ºC
Tinto velho 16 – 18ºC (20ºC)
Os copos devem:
• Ser de vidro
• Possuir dimensão suficiente para se poder apreciar o aroma do vinho
• Ser transparentes para se poder apreciar o aspecto e a cor
• Possuir a forma apropriada a cada tipo de vinho
Considerações sobre a prova de vinhos
Fases da prova
• Observação
• Aspecto (limpidez, brilho)
• Cor
• Espuma
• Aroma
• Sabor
• Comparação
• Conclusão
Terminologia
A subjectividade da prova determinou que se procurasse definir uma uniformidade de expressão, de modo que os provadores se entendessem.
A terminologia que apresentamos a seguir, embora seja, de uma maneira geral, uma das mais correntemente utilizadas, é apenas uma das possíveis:
TERMINOLOGIA | VINHO BRANCO | VINHO TINTO |
Aspecto | Límpido Empoado (ligeira turvação) Turvo | Límpido Encoberto Turvo |
Cor | Citrina Palha Palha oxidado Topázio | Rubi Granada Retinto Vermelho-violeta Vermelho-acastanhado |
Espuma Persistência Cor | Persistente e fugaz Branca | Persistente e fugaz Esbranquiçada Rosada Avermelhada |
Aroma | Vinoso pronunciado Vinoso atenuado | Vinoso comum Vinoso prejudicado |
Sabor | Aroma e sabor frutado Aroma e sabor estagiado Aroma e sabor neutro Aroma e sabor vinoso Aroma e sabor alcoólico Aroma e sabor altivo Aroma e sabor nervoso Aroma e sabor robusto Aroma e sabor fino Aroma e sabor doce Aroma e sabor áspero | Aroma e sabor envelhecido Aroma e sabor c/ bouquet Aroma e sabor equilibrado Aroma e sabor leve Aroma e sabor possante Aroma e sabor encorpado Aroma e sabor franco Aroma e sabor prolongado Aroma e sabor macio Aroma e sabor seco Aroma e sabor adstringente |
FONTE: A.C. Covilhã
3 Comentários
iraja pereira de almeida
11 anos atrásGostei das informacoes da adega parabens iraja almeida brasil
iraja pereira de almeida
11 anos atrásMuita boa as informações dos vinhos e adegas
c.santos
14 anos atrásJa’ esperimetei o V.vinho PEDRA DO URSO que gostei bastanta, tanto em tinto como o branco.
Mas em Lisboa tenho alguma dificuldade em encontrar embalagem grande (5 lt.), o supermercado CONTINENTE Amadora por exemplo, tem em garrafa mas nao em cartao.
Gostaria de saber alguns dos pontos de distribuicao em Lisboa se possivel.
Muito obrigada pela informacao.
cidalia