logotipoProdutor: Quinta Vale das Escadinhas – Sociedade Agrícola de Silgueiros, S.A.
Morada: Pindelo de Silgueiros – 3500-543 Silgueiros
Telef: 232 95 00 90 Fax: 232 95 00 99 e-mail: qve@qve.pt

Em conversa com o meu amigo o Sr. Pedro Figueiredo, cedo notei que corre a paixão pelo vinho. Corre-lhe a herança de 5 gerações no sangue. As tradições são um legado deixado pelos antepassados, correm no presentes e projectam-se no futuro.

Assim é esta empresa vinhateira da Região do Dão: consciente do seu passado, mas virada estrategicamente para o futuro.

Eis dois apontamentos de apreciações dos vinhos no estrangeiro por especialistas:

1) Jancis Robinson – lamenta o facto do vinho não ser tão conhecido e apreciado em Portugal. Facto, que neste país já vem sendo um hábito: aquilo que depreciamos cá dentro, tem um enorme impacto lá fora. E não é apenas no campo dos vinhos.

2) Robert Parker: Quinta da Falorca Tinto 2003 Touriga Nacional. Deu nota 90 numa escala de 0-100, um dos maiores especialistas e redactor da Wine Spectator, a mais credenciada revista do sector. Procure vinhos desconhecidos. Não beba apenas rótulos. Vale a pena ser surpreendido.

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A empresa, constituída em 1999, herança da família vinhateira, com registos escritos, há mais de 5 gerações. O sócio mais velho, o patriarca, tem como currículo Presidente da Adega Cooperativa de Silgueiros, Director da UDACA, na época da construção das “novas” instalações e Director da Federação dos Vitivinicultores do Dão – actual CVRDão.
Hoje assume as funções de administrador, viticultor e enólogo, com o Eng.º Magalhães Coelho até à vindima de 2004. A partir da vindima de 2005, por falecimento do enólogo Magalhães Coelho, a equipa enológica que orienta todos os processos é a Vines & Wines.

As uvas são todas provenientes de vinhas próprias situadas em Silgueiros, sub-região do Dão. Estão divididas por 3 parcelas que totalizam 13 ha.

Os solos são Granítico e argilocalcário e o clima Mediterrâneo, sofre de grandes amplitudes térmicas quer durante o ano, quer no dia.

Verões com temperaturas superiores a 40º e Invernos com temperaturas negativas.
A plantação tem uma densidade de 3.500 a 4.000 pés por hectare, o tipo da poda é cordão duplo, simples ou guyot.

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2imggdbw_49551_ac9d0fcd802db872b8ab6ee0c128ab0eO controlo de maturação das uvas antes da vindima, é feita semanalmente a partir da última quinzena de Agosto.
A vindima dura cerca de 4 semanas. Vindima-se por castas e por propriedades, com um grau mínimo de 13,0º.
A vindima é totalmente manual e a agricultura respeita os princípios da protecção integrada, o que conduz a um processo de deixar “correr” a natureza o mais possível.
A dispersão de castas é: 65% Touriga Nacional, sendo as outras castas em percentagens praticamente iguais – Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e Rufete.

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A vinificação é feita em cuba inox, ou em lagar mecânico, após desengace total, fazendo remontagens e controlando a temperatura. A capacidade de cada cuba e lagar são 6.000 Kg de uva.
produto-444-detailproduto-363-detailA fermentação malolática e feita nos depósitos inox.
No “Garrafeira 2003”, fez-se a experiência de acabamento da fermentação malolática em barrica.
O estágio do vinho é feito, ou em barricas de carvalho francês e garrafa, ou só em garrafa.
As garrafas entram no mercado, com o mínimo de 6 meses de engarrafamento.
A produção de garrafas neste momento cifra-se em cerca de 45.000, ainda
existe um projecto de reconversão de vinhedos, por forma a alcançar as 80.000 garrafas em plena produção.

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Existe um importante mercado de Exportação para a Suíça, Noruega, Inglaterra, Canadá, Alemanha, Espanha, USA e Brasil.

FONTE: Publicação enviada pela QVE. Agradecimento ao Sr Pedro Figueiredo.

ALGUM PORTOFÓLIO E NOTAS DE PROVA

Quinta da Falorca Tinto 2006: Mediano na concentração mas muito bem nos aromas, muito Dão. Muitas noptas vegetais dão o mote à prova, reservando a fruta parea um outro plano. Grande prova de boca porque é muito fácil de beber, taninos escondidos. Madeira nem a mais nem a menos. Acompanha uma Vitela de Lafões.

Quinta da Falorca Garrafeira 2003: Concentrado e opaco na cor, pujante no aroma cheio de frutos vermelhos e pretos, tom bastante austero, alcatrão, tabaco. Gordo na prova de boca, envolvente, pura seda, sem arestas. Persistência muito longa e prolongada.Um grande vinho do Dão, em qualquer parte do Mundo! Acompanha anho assado no forno com batatas à padeiro.

Imagem+143T-NAC 2005: Dos melhores Touriga Nacional produzidos em Portugal. Um puro sangue do Dão. Carregado na cor, notas florais em evidência, frutos pretos, cacau e fósforo queimado. Untuoso na boca, muito redondo, sedoso. O ideal: adquirir 6 unidades, e beber uma garrafa por ano. Surpreenderá a sua evolução. Aguentar-se-á mais 10 anos. Acompanha, por exemplo Coelho Bêbedo.