No início da década de oitenta alinharam-se agulhas e reescreveu-se a história desta quinta.
Tinha chegado ao fim a agricultura tradicional de subsistência, onde as vinhas eram cultivadas à força de braço e as uvas entregues na cooperativa de Mangualde.
Nela se procurou conciliar o moderno com a tradição, a ciência e a técnica com a arte.
Lado a lado, numa simbiose perfeita, surgiram as prensas electrónicas com os lagares de granito, as cubas de aço inox com as barricas de carvalho, os sistemas de frio com as caves subterrâneas.
E os primeiros vinhos nela elaborados logo mostraram que se estava no caminho certo.
Actualmente a Quinta dos Roques dispõe de quarenta hectares de vinhas modernas, que se distinguem das demais pela racionalidade dos sistemas de condução e pela qualidade das uvas produzidas.
Cerca de 75% da área é ocupada por castas tintas, onde domina a Touriga Nacional (40%), Tinta Roriz, Alfrocheiro Preto, Jaen, Tinto Cão e Tinta Pinheira; os restantes 25% são de castas brancas, onde prevalece o Encruzado (40%), Malvasia Fina, Bical e Cercial.
A produção de vinho, com tendência para aumentar ronda os cento e cinquenta mil litros, dos quais dez mil de espumante natural. Os vinhos são comercializados sob a designação de Quinta dos Roques e Quinta das Maias.
Os primeiros, são as melhores selecções de cada ano de colheita, com a particularidade dos tintos terem sempre estágio em barricas de carvalho; os segundos, quase ao nível dos anteriores, são em geral vinhos mais abertos e um pouco menos encorpados.
FONTES: Quinta dos Roques e Vinta.
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