Quinta da Boavista
Aldeia Galega da Merceana
2580-081 Aldeia Galega da Merceana
Portugal
Email:
casasantoslima@mail.telepac.pt
Tel.: +351 263 760 621 – +351 263 769 093
Fax: +351 263 760 621
A Casa Santos Lima está situada no concelho de Alenquer, cerca de 45 km a norte de Lisboa, numa região onde a tradição vitivinícola é secular e onde as típicas paisagens rurais aparecem com enorme beleza.
Trata-se de uma empresa familiar há já várias gerações, fundada por Joaquim Santos Lima, que no virar do século XIX era um grande produtor e exportador de vinhos. Outras culturas como maçãs, pêras e ameixas são também produzidas, sendo no entanto a cultura da vinha a mais importante. A Adega tem beneficiado, ao longo dos últimos anos, de inúmeros melhoramentos e introdução de avançadas tecnologias. Foi instalada também uma moderna linha de engarrafamento.
No âmbito da actividade do engarrafamento de vinho de qualidade, a empresa desenvolveu uma estratégia multi-marca, privilegiando produtos de excelente relação qualidade/preço, frequentemente reconhecidos pela imprensa com a atribuição de referências “Best Buy”. A Casa Santos Lima apresenta também, uma estratégia de grande flexibilidade e atenção às necessidades do cliente, quer através de uma resposta rápida aos seus requisitos, quer antecipando tendências de mercado.
Em 1996 iniciou-se a comercialização dos primeiros vinhos engarrafados – Quinta da Espiga, Quinta das Setencostas e Palha-Canas, que imediatamente tiveram grande sucesso nos mercados nacional e internacional, tendo recebido inúmeros prémios e críticas favoráveis por parte da imprensa especializada.
Desde então foram lançadas as marcas Quinta de Bons-Ventos, Eximius, Quinta das Amoras, Quinta do Vale Perdido, Bagatela, Terra da Malta, Magafa, Portuga, Quinta do Figo, Quinta do Espírito Santo, Amoras Reserva, Palha-Canas Reserva, assim como o topo de gama Touriz. Sob a marca Casa Santos Lima é produzida uma das maiores colecções de vinhos varietais.
Mais de 90% da produção total é exportada para 30 países espalhados pelo mundo inteiro.
As vinhas distribuem-se por várias Quintas contíguas: Quinta da Boavista (Quinta das Setencostas), Quinta de Bons-Ventos, Quinta da Espiga, Quinta das Amoras, Quinta do Vale Perdido, Quinta do Espírito Santo e Quinta do Figo, cobrindo uma área total de cerca de 280 ha, dos quais mais de 180 ha são de vinha.
As vinhas estendem-se por encostas suaves em altitudes compreendidas entre 110 e 220 m, com excelente exposição solar e um clima temperado pela suave brisa marítima do oceano Atlântico, que se encontra à distância de cerca de 25 km.
A precipitação anual média é de cerca de 700mm e ocorre na sua maioria entre os meses de Outubro e Abril, fornecendo ao solo, que tem grande capacidade de retenção, a água necessária para um óptimo desenvolvimento vegetativo das plantas. A secura dos meses de Verão (Junho, Julho, Agosto e Setembro) e temperaturas médias de cerca de 21/22 ºC, que resultam da alternância de temperaturas máximas diurnas de 27/28ºC com temperaturas mínimas nocturnas de 15/16ºC, proporcionam uma amplitude térmica adequada para a obtenção de maturações equilibradas e a produção de uvas de grande qualidade.
O tipo de solo predominante é o argilo – calcário do período do Jurássico Superior, tendo sido encontrados numerosos exemplos de fósseis de vida marinha, e inclusivamente vestígios de Dinossauros (Apatosaurus alenquerensis).
A replantação da vinha tem sido feita a um ritmo regular desde 1990 e mais de 120 ha foram já plantados desde então, com as mais nobres castas Portuguesas, que aqui apresentam um carácter regional único, e também, em menor escala com as melhores castas internacionais.
O sistema de Protecção Integrada é aplicado nas vinhas e pomares. O enrelvamento (não mobilização na entrelinha) é também uma prática adoptada por esta empresa, e tem contribuído para a prevenção da erosão dos solos, redução natural da produção por hectare e antecipação das maturações, factores importantes na produção de uvas de qualidade.
Em 2003 foi atribuído a esta empresa o “Prémio Anual de Agricultura (Viticultura)” pelo Ministério da Agricultura.
É possível encontrar na Casa Santos Lima cerca de 50 variedades diferentes nacionais e internacionais (algumas com carácter experimental) como:
Brancas: Arinto, Fernão Pires, Moscatel, Rabo-de-Ovelha, Seara Nova e Vital, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Tintas: Alfrocheiro, Camarate, Castelão, Preto Martinho, Sousão, Tinta Barroca, Tinta Miúda, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira, Alicante-Bouschet, Cabernet Sauvignon, Caladoc, Merlot, Pinot Noir e Syrah.
Algumas das principais características das variedades com mais destaque são:
Arinto
É uma das castas brancas mais cultivadas no nosso país e apresenta uma fácil adaptação a diferentes solos e regiões. Nesta região, os seus vinhos tem graduação alcoólica média e apresentam-se geralmente muito aromáticos (essencialmente citrinos), com uma excelente frescura e boa acidez.
Fernão Pires
Variedade caracterizada pela produção de cachos de tamanho médio e uvas de forma oval. Apresenta ciclo curto e maturação precoce, sendo normalmente uma das primeiras variedades a ser vindimada, de modo a apresentar os índices de acidez desejáveis. Origina geralmente vinhos com aromas delicados e florais, bem estruturados, complexos e de elevado grau alcoólico.
Castelão
A casta Castelão é das castas típicas da região da Estremadura, e das mais plantadas em Portugal (também conhecida como Periquita). De cachos e bagos pequenos e película escura, esta casta, permite a produção de vinhos frutados (sobressaindo os aromas a frutos silvestres e framboesas), muito equilibrados e macios e com bastante potencial de envelhecimento.
Preto Martinho
Esta casta local e quase desaparecida, é caracterizada por um cacho médio e compacto com bagos de cor muito escura. Os seus vinhos, caracterizados por aromas jovens e florais, são macios e bem estruturados na boca, apresentando geralmente acidez moderada e grau alcoólico médio.
Tinta Barroca
É uma casta de cachos grandes e bagos de película fina e escura, sendo tradicionalmente utilizada na produção de Vinho do Porto. A Tinta Barroca permite a obtenção de vinhos ricos em cor, com aromas florais e a frutos vermelhos, encorpados e com um bom potencial de envelhecimento.
Tinta Roriz
Uma das mais conhecidas e famosas variedades da Península Ibérica, esta casta está presente em praticamente todas as regiões vitivinícolas portuguesas, com algum destaque na região do Douro. A Tinta Roriz é também conhecida como “Aragonez” e em Espanha como “Tempranillo” devido à sua maturação precoce (“temprana”). Esta variedade, com uvas de película escura e grossa, é caracterizada pela produção de vinhos com aromas a frutos vermelhos maduros e framboesas, boa estrutura, taninos redondos e baixa acidez. Os seus vinhos apresentam um perfil de elevado grau alcoólico e grande potencial de envelhecimento.
Touriga Franca
Caracteriza-se por cachos compactos e médios, bagos de forma achatada e níveis de produção constantes. É uma variedade que está presente em todo o País, embora com maior predominância no Norte. Esta casta permite a elaboração de vinhos bastante expressivos, com aromas frutados e elegantes. Na boca apresentam-se geralmente suaves, com taninos bem redondos e possuem grande longevidade.
Touriga Nacional
Presente na maioria das regiões do País, é considerada como a variedade portuguesa de maior prestígio, sendo amplamente utilizada na produção de vinho do Porto. É uma casta que se distingue pelos seus cachos alongados, bagos pequenos e baixa produtividade. Os seus vinhos apresentam geralmente aromas florais com elevada complexidade. Na boca são encorpados e tanínicos, de acidez equilibrada e propícios ao envelhecimento em garrafa.
Trincadeira
Variedade sensível, que para poder manifestar todo o seu potencial, requer um acompanhamento muito cuidado ao longo de todo o ano. Quando jovens, os seus vinhos apresentam aromas frutados com algumas notas vegetais, evoluindo depois para aromas a compotas e especiarias. Os seus taninos redondos e bem presentes, conferem a esta casta um bom potencial de envelhecimento.
Alicante-Bouschet
Fruto do cruzamento das castas Petit Bouschet e Grenache, esta casta “tintureira” (com polpa vermelha), apresenta cachos de tamanho médio e bagos arredondados. Apesar de razoavelmente produtiva, os seus vinhos apresentam-se geralmente com cor muito intensa, com aromas a ameixas e frutos vermelhos, e são extremamente bem estruturados. A sua acidez confere-lhe longevidade para envelhecimento em garrafa.
Cabernet Sauvignon
Uma das castas mais plantadas em todo o mundo, é provavelmente a casta estrangeira mais utilizada em Portugal. Os seus bagos de tamanho pequeno, possuem cor azulada, película grossa e a sua maturação é lenta e tardia. Origina normalmente vinhos de elevado grau alcoólico, com intensa expressão aromática. Na boca apresentam-se bem estruturados e tanínicos, com boa acidez e persistência, e têm elevado potencial de envelhecimento.
Pinot Noir
Casta de bastante prestígio internacional, originária da Borgonha apresenta características bastante específicas de acordo com o “terroir” e a região em que se encontra. Pouco plantada em Portugal, esta casta muito exigente do ponto de vista vitícola, apresenta cachos compactos e bagos pequenos, permitindo a produção de vinhos elegantes, de grau elevado e acidez moderada. Os seus aromas são florais, a violetas e frutos vermelhos, e têm um paladar extremamente suave e aveludado. É bastante propícia ao envelhecimento em garrafa.
PORTOFÓLIO
FONTE: Site Casa Santos Lima
3 Comentários
Gastão Eduardo M Carvalho
12 anos atrásAcabo de tomar um Quinta de Bons Ventos 2010. Excelente sabor. De tanto que gostei, irei visitá-los. Estarei em Portugal no final de setembro, hospedado em Cascais. Darei um pulo até a Aldeia Galega para conhecê-los. Até lá.
Gastão Eduardo Maia de Carvalho
Ribeirão Preto-SP-Brasil
Jorge Cipriano
12 anos atrásGrato pela apreciação. Cumprimentos. Jorge
Francisco Almada
15 anos atrásFaboloso !