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MAPA DOS PRODUTORES VISITADOS
Este foi um Inverno atípico! sob ponto de vista climatérico, a Região de Vinhos de Lisboa teve uma perfeita amálgama de situações. Em Ourém, um micro-clima, abateram-se tempestades que resultaram em perdas na ordem dos 25%. Apesar disto, a temperatura média situou-se cerca de 2ºC acima do normal na zona da Serra d’Aire. Consequentemente a folhagem e floração vieram mais tarde. No entanto, a tenacidade e labor dos viticultores que resistem permitiram recuperar e tratar atempadamente os frutos que começam agora a crescer.
Trincadeira da Vinha Medieval
Temos depois a zona situada entre a Serra d’Aire e Serra de Montejunto, onde o efeito da humidade se fez sentir com maior intensidade; aqui temos castas que resistiram mais que outras, o que remete para que os viticultores plantem cepas de castas mais adaptadas a este tipo de clima
Castelão e Fernão Pires
Arinto
A Sul da Serra de Montejunto e até à zona de Arruda dos Vinhos, registou-se o mesmo acréscimo de temperatura média durante o Inverno, o que resultou o aparecimento de folhagem com quase 2 semanas de avanço e necessidade de cuidados mais precoces. Apesar disto, foi a zona onde os frutos mais avançaram e até já começa a aparecer o pintor.
Touriga Franca
Alicante Bouschet (já com pintor), Arinto, Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc
Tinta Roriz – Aragonez
João de Santarém – Castelão
Syrah
Na zona de Colares, a temperatura não aumentou muito no Inverno, mas a humidade fez-se sentir de forma mais acentuada, que culminou com calor superior na Primavera, obrigando os viticultores a cuidados redobrados.
No geral os frutos estão em grande plano, são de muito boa qualidade e auguram que 2016 traga néctares de enorme craveira, elevando assim a já excelente qualidade dos Vinhos da Região de Lisboa. Alea Ajacta Est!