A Quinta de Pancas foi fundada em 1495 pela família Guimarães e ficou na sua posse até 2006, ano em que a Companhia das Quintas adquiriu a parte agrícola da Quinta e em 2008 o casal Phillimore adquiriu o Solar da Quinta de Pancas. A propriedade é fortemente marcada pela arquitectura do seu Solar, nomeadamente o arco de entrada e os painéis de azulejo do século XVI.

Está situada no “Alto Concelho de Alenquer”, 45Km a Noroeste de Lisboa, junto à aldeia do mesmo nome e é atravessado a Norte pela Ribeira de Pancas, perto de confluência desta com o Rio Alenquer.
É uma das mais antigas deste concelho de tão ricas e antigas tradições no qual, um recenseamento recente, registou a existência de 160 quintas com brasão ou com capela, número sem dúvida impressionante e com significado particular.

É que, a existência destas quintas andou sempre a par e passo com a produção de vinho, não sendo pois de estranhar que Alenquer continua a ser o 2º maior concelho produtor do país.

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Aspecto digno de realce nesta região privilegiada para produção de uva, é o da variedade de solos, de relevo e de clima, estendendo-se da Lezíria à Montanha e dando origem a diferentes tipos de vinho, com óptima maturação, bastante equilibrados e de elevada qualidade.
Desde finais do Séc. XV pertenceu esta Quinta à família dos actuais proprietários aí residindo nessa época, Domingos Fernandes, irmão do instituidor do Morgado de Pancas, D. Pedro Fernandes, Bispo de Bona.

A casa foi sujeita a sucessivas adaptações de acordo com a época, o gosto e as necessidades de cada geração.

Apresenta ainda dos tempos mais recuados uma “alpendrada romântica” dando sobre o pátio de entrada e, do séc. XVI, azulejos mozárabes verde e branco e tectos do mesmo estilo, em caixão de madeira.

“A família ” e a “Quinta” estiveram sempre integradas nessa cultura e tradição que em Alenquer é anterior a ocupação Romana e que , até aos nossos dias, constitui de forma permanente, a principal ocupação e riqueza dos seus habitantes.

A Quinta de Pancas tem uma enorme tradição e história na produção de vinhos de qualidade. O microclima das encostas viradas a leste é ideal para a maturação de castas nobres, que inclui as variedades Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Dias soalheiros e noites frescas dão como resultado vinhos de grande generosidade possuidores de sabores aromáticos e de equilibrada estrutura.