História e cronologia
Existem vestígios da presença humana que remontam à
pré-história.
Da Idade dos Metais há também
testemunhos. A presença romana fez-se notar nestas
paragens, «por aqui passava a via militar romana,
partindo de Lisboa para Mérida, capital da Lusitânia»,
datando-se do séc. I a ocupação de terrenos.
Almeirim é uma região que encontra as suas origens nos
remotos grupos humanos que aqui se vieram fixar após
as alterações das últimas glaciações.
Encontram-se materiais do Paleolítico Médio, lascas
Levados, passando-se de seguida para o Mesolítico. O
Neolítico, o Calcolítico e o Período do Bronze também se
encontram representados.
O Período do Ferro marcou bastante esta região como
provam as estações Arqueológicas Locais.
As Legiões Romanas de Décimo Junius Brutus estiveram
neste local, subindo o Tejo e desembarcando perto de
Santarém onde deixaram importantes marcas.
A ocupação das terras aráveis terá começado por volta
do Séc. I a.C. Há por todo o concelho vestígios da
presença, representado por ESTAÇÕES Arqueológicas.
Desenvolveram aqui a agricultura e a criação de gado:
trigo e oliveira. Almeirim nasceu à beira do Tejo.
Mas vamos localizar Almeirim um pouco mais adiante na
História, em pleno século XVI, onde os acontecimentos
são mais abundantes e o registo dos cronistas nos
aparece com mais precisão.
Com as suas magníficas coutadas de caça, que se
estendiam por uma grande extensão, a vizinhança de
Santarém, as proximidades do Tejo e ainda de Lisboa,
com fácil acesso, por via fluvial, Almeirim tornou-se,
desde logo, no lugar preferido dos reis da II dinastia e a
estância de Inverno frequentada por numerosos
membros da Corte, de tal maneira que foi considerada a
“Sintra de Inverno”, no século XVI, como se menciona e
se dizia que “em Almeirim se estava em pilha como
sardinha”.
Almeirim era pois, o ponto ideal para repouso, tal como
disse Júlio Castilho na sua “obra “Lisboa Antiga”: “À
fresca Almeirim afluía todo o que tinha moradia e
assentamento e todo o que desejava ter: o cavaleiro
ocioso recém-chegado da Índia, o taful que buscava
mulher nos estrados do Paço, todos os estalajadeiros,
“mariposas do palácio”, namorados dos encantos de
Portugal”.
Em Almeirim as intrigas palacianas, os amores forjados à
sombra dos frondosos jardins do Paço Real, eram
misturados com a resolução dos mais altos negócios do
Reino, tanto se dizia que “punha Cupido a sua aula e
tinha El-Rei o seu despacho”.
D. João I, entre 1411 e 1423, fez construir o Paço
acastelado e as primeiras habitações que vieram
contribuir para a criação da vila, depois do rei ter
mandado proceder a trabalhos de terraplanagem,
colmatagens e drenagens em terrenos paludados na
zona da construção.
Este Paço Real foi aumentado e melhorado com novas
instalações por D. Manuel I que esteve em Almeirim por
diversas vezes: todo o ano de 1510, parte de 1513, o
Natal de 1514 e todo o período que decorreu entre
Outubro de 1515 e Maio de 1516, tendo D. João III
seguido o seu exemplo, manifestando a sua predilecção
por Almeirim, aliás demonstrado este interesse por toda
a dinastia de Avis.
D. Manuel I mandou construir uma residência real perto
da Ribeira de Muge, Muja ou Mugem, passando a
chamar-se, inicialmente Paço da Ribeira de Muge e
depois a ser conhecido por Paço dos Negros e ainda, um
Convento em honra de Nossa Senhora da Serra.
Foi o Paço Real em Almeirim palco de uma das mais
problemáticas Cortes da nossa história.
Em 1578, D. Sebastião que visitava Almeirim com
frequência, foi levado pelo gosto da aventura e com o
ímpeto dos seus verdes anos a oferecer os seus
préstimos para a reconquista de Arzila, que os
portugueses tinham abandonado em 1550.
Não resistindo à superioridade das forças marroquinas, o
exército chefiado pelo jovem rei foi derrotado, deixando
D. Sebastião a sua vida em Alcácer-Quibir provocando
uma situação difícil para o reino.
Sem sucessor são abertas as Cortes de Almeirim pelo
Cardeal D. Henrique em 11 de Janeiro de 1580 para
decidir o problema da sucessão.
Nestas Cortes Febo Moniz, como procurador do Povo de
Lisboa, dirige-se com voz enérgica ao decrépito Cardeal:
“Entregue Vossa Alteza o Reino a um príncipe português
e todos lhe beijarão a mão”.
Sem anda ser resolvido, as Cortes são dissolvidas e o
Reino passa a ser governado por Filipe II de Castela,
dando-se início à Dinastia Filipina que iria durar Até 1 de
Dezembro de 1640.
Durante o tempo em que Almeirim foi procurada como
estância de veraneio, muitas pessoas passearam-se
pelas ruas do burgo e povoaram o Paço Real: Gil Vicente,
o pai do teatro português, representou, nos Paços da
Vila, às Cortes de D. João III, algumas das suas farsas,
comédias e autos, como por exemplo, o “Auto da Fé” em
1510; a “Barca da Glória” em 1519; a tragicomédia “Dom
Dardos” no casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V,
em 1525 e em 1526 apresenta a farsa “O Juiz da Beira”, a
tragicomédia “Templo de Apolo”, o “Breve Sumário da
História de Deus” e o “Diálogo sobre a Ressurreição”.
Foi ainda no Paço Real que Garcia de Resende começou
a imprimir o seu Cancioneiro Geral.
“Sintra de Inverno”, tal com era conhecida pela Corte,
Almeirim foi cenário de festas pomposas e casamentos
entre Príncipes, Donzelas e Infantes, mas de todo esse
passado que animou o Paço Real, nada existe hoje que
nos fale do fausto dessa época.
O Pórtico do Palácio que começava a ameaçar ruína foi
mandado demolir por D. João, Regente em nome de D.
Maria I em 1792, facto que só se verificou no século XIX,
em 1890.
Actualmente, com algum significado histórico, existe a
Igreja Paroquial de S. João Baptista, templo que passou
por diversas fases de remodelação.
Possui uma só nave, dispõe de uma pia de água benta
quinhentista e da imagem do padroeiro da freguesia em
madeira do século XVII, pintada e estofada à moda da
época, além de outras imagens que se encontram em
diversos altares e nichos.
Começou por uma capela mandada construir por D.
Manuel I em 1500, a Mestre Henrique, médico da Corte e
da Infanta D. Isabel.
No tecto pode-se ver uma composição de Mestre Carlos
Reis, representando o drago da freguesia.
De registar também, como elementos de interesse para a
história de Almeirim é a existência de um edifício que foi
adaptado a escolas primárias no início do século XX,
agora desactivadas, e que foi um hospital e Capela
mandada construir por D. João III em 1527 em honra de
Nª Senhora da Conceição, sede da Ordem Terceira de S.
Francisco e da Capela do Divino Espírito Santo.
É possível encontrar na parte antiga da povoação entre
S. Roque e as Ribeiras alguns Passos do Calvário e
edifícios revestidos a azulejos.
Com importância encontram-se os Palácios da Quinta da
Alorna que foi residência de D. Leonor de Almeida
Portugal Lorena e Lencastre, a escritora Alcipe, 4ª
Marquesa da Alorna.
Palácio do Casal Branco, famoso por ter sido palco de
divertimentos tauromáquicos do Rei D. Miguel e a Quinta
de Santa Marta, na freguesia de Benfica do Ribatejo que
foi residência do Conde de Atalaia.
Mas outros factos históricos se prendem a Almeirim:
Por aqui passava a notável via militar romana que,
partindo de Lisboa para Mérida, capital da Lusitânia. Esta
seta ficaria integrada no Brasão da Vila de Almeirim,
assinalando este facto.
A partir de então passou a realizar-se a procissão em
honra do Mártir S. Sebastião e que, durante muitos anos,
deu grande brilho a Almeirim.
Entre outras pessoas notáveis, nasceram em Almeirim:
– D. Afonso, Infante de Portugal, filho de D. João II
– Frei António das Chagas, autor do Teatro Jurídico
– D. Gonçalo da Silveira, jesuíta martirizado em 1561
– D. Fernando, filho de D. Duarte
– D. Duarte, filho do Infante D. Duarte e D. Isabel, filhos
de D. ManuelI
– Supõe-se que o Cardeal D. Henrique teria nascido em
Almeirim
Cronologia
Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –
Século XX
Século XV
1411 Início da fundação dos Paços Reais de
Almeirim.
1423 Primeiros documentos da Chancelaria de D.
João I datados de Almeirim.
1424 Colocação dos marcos de assentamento do
Paço Real e divisão dos terrenos da Vala de Almeirim.
D.João I manda edificar, provavelmente nesta data, a
Capela Real, orago de Stª Maria.
O Infante D. Henrique esteve com a corte em Almeirim
nos dias 16, 18 e 21 de Janeiro.
Cartas de D. João I, nos Paços de Almeirim, por Martim
Vasques.
1428 Em 7 de Maio, presença do Infante D. Henrique
em Almeirim.Carta do Infante, feita por João Afonso.
1430 Em 11 de Junho o Navegador estava Almeirim,
onde já poderia estar em 24 de Março ou 6 de Abril.
Carta de D. João I, por Gill Pirez.
1431 Regista-se a presença do Infante D. Henrique.
Carta do Infante, feita em Almeirim por Joham Afonso.
1432 D. João I atribui os dízimos de Almeirim ao
Capelão-Mor da Capela Real.
Em 27 e 29 de Janeiro e talvez em 10 de Fevereiro, o
Infante D. Henrique continuava em Almeirim.
1433 Nasce a 17 de Novembro, nos Paços, o infante
D. Fernando, filho de D. Duarte e de D. Leonor.
Deslocação do Infante D. Henrique para Almeirim em 11
ou 12 de Dezembro.
1434 Em Janeiro o Infante D. Henrique estava em
Almeirim. Em Dezembro talvez tivesse passado pelo
Paço.
1435 Em inícios de Dezembro o Infante foi a
Almeirim.
1440 D. Leonor de Aragão, após o resultado das
Cortes de Lisboa de 1439, foge para Almeirim e aí se
mantém até 31 de Outubro, dirigindo-se de seguida para
o Crato.
O Paço Real já se encontra totalmente construído.
1451 Depois de estar presente no dia 3 de Abril nas
Cortes de Santarém, o Infante D. Henrique esteve em
Almeirim, registando-se a sua presença igualmente em 18
de Maio.Cartas da Chancelaria de D. Afonso V, dadas nos
paços de Almeirim, feitas por Rui Dias e João Lourenço.
1454 D. Afonso V e D. Isabel geram nos Paços de
Almeirim, o futuro Rei de Portugal, D. João, O Príncipe
Perfeito.
1478 (?) O príncipe D. João ameaça de morte, junto à
Ponte de Alpiarça, o Cardeal de Portugal, D. Jorge da
Costa.
1481 D. Afonso V passa o Natal em Almeirim.
1482 Os monarcas passam grandes períodos em
Almeirim (Novembro e Dezembro)
1483 Durante a Quaresma (Fevereiro e Março) e por
motivo da doença de D. Leonor, os reis recebem os
Duques de Viseu e de Bragança. Entrevista em Almeirim,
na Capela dos Paços, entre D. João II e o Duque de
Bragança.
Conclui-se o casamento entre o príncipe D. Afonso, filho
de D. João II, e a filha dos reis católicos.
D.João II concede Carta de Privilégio aos habitantes de
Almeirim. Efectiva constituição do Concelho.
1484 Carta de Aforamento de casas e terras para
aposentadoria do séquito que acompanha a corte.
D.João II adoece em Castelo-Branco e sai para cura em
Almeirim (10/15 de Outubro). Estadia em Almeirim em
Novembro e Dezembro.
1490 D. João II nomeia como primeiro almoxarife de
Almeirim, Álvaro Pires Borges, membro da sua Guarda
Real.
1491 Depois do Pentecostes, a corte chega a
Almeirim, onde se fazem os preparativos para o
casamento do príncipe D. Afonso.
11 de Junho – O rei e o príncipe passaram a Almeirim e
correram montes, tornando a Santarém no mesmo dia.
14 de Junho – O príncipe e a princesa ouvem missa na
Capela Real e jantam no Casal de Lopo da Palha.
1500 A igreja matriz de Almeirim, orago de S. João
Baptista, foi mandada construir, nesta data, por Mestre
Henrique, ilustre médico da Corte de D.Manuel.
Século XVI
1500-1501 D. Manuel manda passar provisão (6
de Abril) de entrega da ermida de N.ª Senhora da Serra à
Ordem de S. Domingos de Santarém.
1504 Antão Fernandes, moço do Paço, é nomeado
escrivão do almoxarifado de Almeirim (17 de Março)
1510 D. Manuel passa todo o ano em Almeirim.
Representação do Auto da Fé de Gil Vicente.
Data provável do início da ampliação e remodelação dos
Paços Reais de Almeirim.
1512-1514 D. Manuel manda construir um novo
Paço na zona da Ribeira de Muge e que ficará conhecido
como Paço dos Negros.
1513 D. Manuel passa parte do ano em Almeirim.
1514 Natal de D. Manuel em Almeirim.
A instância do príncipe D. João, futuro D. João III, D.
Manuel resolve criar o convento da Senhora da Serra,
para o qual obtém do Papa Leão X a Bula Pontifícia de 10
de Maio de 1514.
1514-15 Despendem-se verbas para as obras do Paço.
1515 Antão Fernando, escudeiro, exerce o cargo de
escrivão do almoxarifado (24 de Maio).
1515-1516 De Outubro de 1515 a Maio de 1516
D. Manuel estancia em Almeirim.
1516 Começou a imprimir-se em Almeirim nos Paços
Reais o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende
1517 Afonso Montes é almoxarife.
1519 Representação do Auto da Barca da Glória de
Gil Vicente.
Casamento, por procuração, de D. Leonor com D. Manuel
I. O rei recebe a ordem do Tosão de Ouro, que Carlos V
lhe envia.
1520 É fundado o Convento de N.ª Senhora da Serra,
com a ampliação da ermida que já existia.
1525 Casamento, por procuração, da infanta D.
Isabel com o imperador Carlos V.
Representações de Gil Vicente: Tragicomédia, Dom
Duardos e Juiz da Beira.
1526 Novas representações de Gil Vicente – Templo
de Apolo, Breve Sumário da História de Deus, Diálogo
Sobre a Ressureição.
Nasce, em 24 de Fevereiro, o infante D. Afonso, filho de
D. João III.
Nasce a 23 de Fevereiro, Gonçalo da Silveira, filho de D.
Luis da Silveira, 1º Conde de Sortelha.
O infante D. Afonso, irmão do rei, recebe em Almeirim, o
capelo de Cardeal (17 de Junho).
1527 Numeramento Geral do Reino. Primeira
contagem dos habitantes de Almeirim (360 indivíduos)
É criada, por D. João III, a confraria de S. Sebastião e de
S. Roque destinadas a socorrer as viúvas dos fidalgos e
cavaleiros pobres que morressem ao serviço de Portugal.
D. João III manda construir o Hospital de N.ª S.ª da
Conceição.
1531 Grande sismo. Os paços reais são afectados.
1532 Numeramento da população de Almeirim na
sequência de um novo cômputo da população do Reino
(490 habitantes)
1541 Em Março nasce, nos Paços, um filho de D.
Duarte, neto de D. Jaime, Duque de Bragança.
S. Francisco Xavier, antes de partir para o Oriente, com
quatro breves pontifícios entregues na vila por D. João
III, reza na Capela de S. Roque.
1543 Por documento de 10 de Fevereiro emitido em
Almeirim, João de Castilho nomeia Miguel de Arruda
mestre das obras de pedraria e Alvenaria dos Paços
Reais de Santarém, Almeirim e Muge, após o falecimento
do irmão Pedro Arruda.
Casamento, por procuração, entre o príncipe Filipe de
Espanha e a infanta D. Maria, filha de D. João III e D.ª
Catarina (12 de Maio).
1544 Cortes de Almeirim. O príncipe D. João é jurado
futuro rei de Portugal.
1545 Jorge Ferreira de Vasconcelos “publica” a
comédia Eufrosina, cujo enredo se desenrola em
Coimbra, Lisboa e Almeirim. Editada em 1561.
1550 É fundada a Misericórdia, devido à iniciativa de
D. João III.
1551 Casamento do príncipe D. João com a princesa
D. Joana, tendo como procurador Lourenço Pires de
Távora.
1552 D. João III manda efectuar obras na Capela de
S. Roque a Ambrósio Rodrigues. Prolongam-se até ao ano
seguinte.
1553 Capela instituída por Fernão Alves da Cunha.
1554 D. João, futuro rei de Portugal, cai de um
cavalo entre Santarém e Almeirim e morre sem ainda
conhecer o seu filho, futuro D. Sebastião.
1560 Pela primeira vez Almeirim, bem como os Paços
da Serra e os moinhos do Gomes, são representados
num Mapa de Portugal (Mapa de Álvaro Seco).
1561 Morte do almeirinense Pe. Gonçalo da Silveira,
no reino do Monomotapa (África).
1568 24 de Novembro- D. Sebastião decide residir
em Almeirim, levando consigo os tribunais e a Corte.
1573-1574 O Papa Gregório XIII envia a D.
Sebastião, que se encontrava em Almeirim, uma relíquia:
a seta de S. Sebastião. Esta figurará doravante nas
armas do Concelho (brasão de Avis), trespassando-as.
Camões evocará este acontecimento nas Rimas Várias.
1574 Testamento de Estevão Peixoto, moço da
Câmara de D. João III e almoxarife do Paço Real da
Ribeira de Muge, que determina a sua sepultura no
Convento da Serra.
1579 O Cardeal-Rei D. Henrique pressegue D.
António Prior do Crato. No pórtico do Paço de Almeirim
publica os éditos para a sua prisão (11 de Novembro).
Cortes de Portugal – 1ª fase.
1580 11 de Janeiro – Abertura das Cortes de Almeirim.
16 de Janeiro – Febo Moniz, em representação dos
procuradores do Povo, pronuncia o célebre discurso
contra a atribuição da coroa ao soberano espanhol.
30 de Janeiro – Morre, nos Paços de Almeirim, o Cardeal
D. Henrique sem deixar resolvido o problema da
sucessão ao trono. Funeral e enterro na Capela de Santa
Maria.
Filipe II não consegue obter as plantas do Paço Real.
1582 Filipe II desloca-se de Lisboa a Almeirim para se
encontrar com sua irmã Dª Maria, viúva do Imperador da
Aústria, Maximiliano II. O encontro dá-se no Convento da
Serra.
1592 Diogo Nunes, armeiro e relojoeiro da torre do
Relógio de Santarém, é também relojoeiro na Torre de
Almeirim.
1593 Os eruditos podem tomar conhecimento de
inscrições epigráficas em marcos miliários encontrados
por André de Resende nas proximidades de Almeirim (Via
Santarém – Mérida)
1596 É mestre de obras dos Paços Reais, António
Pires.
Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –
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Século XVII
1601 Os Paços de Almeirim, da Ribeira de Muge e o
Convento de N.ª S.ª da Serra encontram-se bastante
danificados. Filipe II de Portugal passa provisão
atribuindo 200.000.00 réis para a recuperação dos
edifícios.
1609 Descoutamento, por Filipe II, da vala Velha e
estrada de Santinha (para Coruche).
1610 O novo mestre de obras dos Paços é
Bartolomeu Rodrigues.
1626 Por morte de Bartolomeu Rodrigues sucede-lhe
no cargo de mestre de obras António Gonçalves.
1632 Carta do Monteiro-Mor dirigida a Filipe II sobre
a situação da coutada, terras e seus casais. É
representado, em esboço, o Paço Real.
1640 O mestre de obras e carpintaria do Paço é
António Franco.
1641 Almeirim adere à Restauração do Reino.
1651 Morre D. Fernando de Mascarenhas, do
Conselho de Estado, governador e capitão general da
Cidade de Ceuta e Tânger, general das armadas reais das
coroas de Castela e Portugal, governador geral de mar e
terra do Brasil, presidente do Senado da Câmara de
Lisboa. Enterrado no Convento da Serra (9 de Agosto)
1682 D. Pedro II, que frequenta o Paço de Almeirim,
manda proceder à trasladação dos restos mortais do
Cardeal D. Henrique para o Mosteiro dos Jerónimos.
1690 Carta de D. Pedro II aos moradores de
Almeirim, a partir da qual se processa uma relativa
emancipação dos seus moradores em relação à
propriedade real.
1692 Nasce, em Almeirim, a 14 de Setembro, António
das Chagas, que será frade arrábido e autor do Teatro
Jurídico.
Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –
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Século XVIII
1709 Pelo Alvará de 21 de Julho, D. João V autorizou
a Câmara a constituir o Partido Médico de Almeirim,
composto por um boticário e um médico, que venceriam
respectivamente 100.000.00 rs. e 50.000.00 rs.
1712 O Pe. Rafael Bluteau nota o despovoamento
de Almeirim e o abandono do Paço (Vocabulário
Português e Latino).
1729 D. João V institui a Feira franca de S. Roque a
começar no dia 16 de Agosto.
1734 O Arq.º Custódio Vieira é nomeado arquitecto
das obras dos Paços Reais de Sintra, Almeirim, da Igreja
de St.ª Maria da Vitória e da Província do Alentejo.
1735 D. Pedro de Almeida Portugal, marquês de
Alorna, manda construir o palacete da Quinta do Vale de
Nabais, com ermida própria. Mais tarde, chamar-se-á
Quinta da Alorna.
1740 Pe. Inácio de Vasconcelos dedica um capítulo a
Almeirim na sua obra História de Santarém Edificada.
1742 Nasce Paulo Soares da Mota, alferes das
ordenanças da vila, do qual descendem os Sá e Seixas de
Almeirim.
1748 Nasce, em Almeirim, Policarpo José Soares da
Mota, que foi da governança da vila e cavaleiro da
Ordem de Cristo.
1752-3 Grande incêndio na coutada de Almeirim.
Devastou 5 léguas de distância.
1755 Terramoto de 1º de Novembro. Em Santarém e
Almeirim a escala é do grau VII e afecta edifícios
públicos, religiosos e particulares. Os Paços de Almeirim
ficam parcialmente em ruínas, em especial a capela que
cai.
1757 D. José I nomeia alcaide-mor de Santarém,
Golegã e Almeirim, D. João de Almeida Portugal, 2º
Marquês de Alorna.
1758 O Pe. Gaspar Correia da Silva responde ao
questionário oficial do post-terramoto, de modo a
informar sobre os efeitos ocorridos e outros informes
curiosos que constituem o verbete Almeirim das
Memórias Paroquiais.
1760 É nomeado em 7 de Junho almoxarife e
couteiro João da Mota Cerveira.
1767(?) Por estarem os Paços inabitáveis, D. Gastão
José da Câmara Coutinho, estanqueiro do tabaco da vila,
aposenta em suas casas o rei D. José I e comitiva real,
na sua visita a Almeirim.
1770-1797 Registam-se mais de 50 aforamentos
essencialmente no recinto em frente à Praça.
1772 Documento de receita e despesa da Jornada
de Almeirim a Salvaterra de Magos que data,
provavelmente, o fim útil do Paço Real de Almeirim como
aposento dos reis de Portugal.
Transferência do fogão de mármore do Paço para o
Palácio de Sintra.
1775 Cartas geográficas das Montarias da vila de
Santarém e da Coutada de Almeirim.
1778 Petição da Câmara de Almeirim a D. Maria I
para se fazerem lanços para o conserto das casas da
câmara e do chafariz público.
1781 D. Maria I faz mercê do Casal da Fonte a D.
Alexandre de Sousa Holstein, pai do futuro Duque de
Palmela.
1790 Carta do Brasão de Armas de Policarpo José
Soares da Mota, natural de Almeirim, da governança da
vila.
1792 D. João, regente em nome de D. Maria I, manda
demolir o Paço de Almeirim.
A execução desta ordem, que se prolonga por vários
anos, cabe inicialmente ao Conde de Soure, provedor das
obras dos Paços Reais.
Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –
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Século XIX
1802 Morre em Almeirim D. João de Almeida Portugal.
1805 Provisão Régia que fixa o Partido Médico em
Almeirim em 200.000.00 rs., visto que o anterior salário de
100.000.00 réis impedia que na terra se fixasse um
médico necessário à assistência.
1811 As tropas anglo-portuguesas conseguem, dos
campos de Almeirim, evitar a travessia do Tejo pelas
tropas francesas lideradas por Massena e que estavam
sediadas em Santarém.
Com Massena está D. Pedro de Almeida Portugal, 3º
Marquês de Alorna, comandante da Legião Portuguesa
às ordens de Napoleão.
1818 O Mouchão do Alfange foi doado, em mercê, ao
Barão de Alvaiázere por D. João VI, bens que haviam
sido confiscados a D. Pedro, 3º Marquês de Alorna.
1819 Registo de posturas antigas que se seguiram
na Vila.
1820 Acordão da Relação que manda entregar à
Marquesa de Alorna os seus bens em Almeirim.
1821 A coutada de Almeirim, pelo facto de não se
encontrar morada, é extinta pelas determinações
legislativas das Cortes constituintes.
Petição dos moradores e lavradores dos campos de
Santarém e Almeirim à Comissão de Agricultura das
Cortes Liberais, reclamando a anulação de antigas
obrigações e pugnando por obras públicas.
1821-23 Frei José António de Oliveira Liberal, prior de
Almeirim, publica vários artigos sobre a Maçonaria.
1823 17 de Dezembro – Requerimento para a
continuação da abertura da vala.
A Marquesa de Alorna decide ir viver para Almeirim para
tratar de assuntos agrícolas.
1824 Vistoria municipal ao Alpiarçoulo para observar
o seu estado e exigir ao Provedor das Lezírias a sua
limpeza.
Recuperação da Fonte da Vila.
Aforamentos nos baldios do extinto Paço.
1825 Tentativa de restauração da irmandade do
Espírito Santo. D.João VI passa provisão de aprovação
do compromisso (23 de Março).
1826 13 de Julho – Juramento da Carta Constitucional
na Câmara de Almeirim.
1827 Arrematação do conserto da Ponte do Pau ao
reverendo Prior José António de Oliveira Barreto.
1827-28 Célebres reuniões político-literárias liberais na
Quinta da Alorna, onde participam os irmãos Santa Cruz
de Santarém, futuros radicais setembristas.
1828 D.Miguel é aclamado rei na presença do
absolutista juiz presidente José Casimiro Salgado.
1832 Nasce o grande agricultor Manuel de Andrade.
1833 Dão-se, em Almeirim, dois levantamentos
liberais contra D.Miguel.
1834 17 de Maio – As tropas de D. Miguel na retirada
de Santarém atravessam o Tejo, passam e estacionam
em Almeirim a caminho de Évora.
-19 de Maio – Os liberais, após a tomada de Santarém,
entram em Almeirim.
-30 de Maio – Auto da aclamação da rainha D.Maria II e
do Regime Constitucional.
Pedidos de indemnização de liberais prejudicados ou
presos pelos miguelistas.
João César Henriques é o primeiro presidente liberal da
Câmara Municipal de Almeirim.
1835 Manda-se consertar a Ponte da Vala de
Alpiarça.
Procura-se água para o bastecimento público à
população.
É suspensa temporariamente a roda dos expostos.
Reorganizam-se os partidos médico e cirúrgico do
concelho segundo novos princípios.
Não é aplicado imediatamente o decreto revolucionário
de Mousinho da Silveira que extingue as sisas.
1836 A pedido do Presidente da Junta do Distrito, a
Câmara Municipal de Almeirim responde a um inquérito
que visa apurar se a vila pode ou não continuar a ser
sede do Concelho e quais as áreas ou freguesias a
integrar nele.
-16 de Setembro – Almeirim adere ao Setembrismo. Auto
de Aclamação a 24 do mesmo mês.
A importância da burguesia local e a adesão ao
Setembrismo geram um movimento que irá permitir no
novo código de divisão administrativa, o lugar do
Concelho de Almeirim, com as seguintes freguesias:
Sº.João Baptista, SºEustáquio de Alpiarça, Sª Marta de
Benfica do Ribatejo, Sº António da Raposa e Muge.
-13 de Outubro – É mandado rebaixar o Alpiarçoulo
“novo”.
1837 Manuel Nunes Freire da Rocha (n. em 1806) é
designado 1º Barão de Almeirim.
1841 Manuel Nunes Freire da Rocha, 1º Barão de
Almeirim, adquire as célebres cavalariças dos Paços
Reais.
1843 Venda das propriedade de Almeirim,
pertencentes à casa de Alorna, ao Barão da Junqueira
José Dias Leite Sampaio, bancário, industrial e grande
negociante da capital.
1843-46 Plantação de novos olivais pelo Visconde da
Junqueira.
1844 Plantação de vinhas no Vale de Nabais, Bosque
das Amoreias e Azeiteira, o que configura uma mudança
da paisagem rural.
1846-75 Desenvolve-se a coudelaria do Barão de
Sobral.
1849 Nasce Anselmo Braancamp Freire, filho do 1º
Barão de Almeirim. Republicano ilustre, autor de várias
obras e director do “Archivo Histórico Portuguez”
1851 É introduzida a primeira máquina a vapor no
concelho (segunda do distrito) para mover os lagares de
azeite de purgueira ou fábricas da Quinta da Alorna.
Trata-se do primeiro estabelecimento fabril de Almeirim.
1852 Nasce, em Almeirim, Júlio de Carvalho e
Vasconcelos, que se tornará célebre como geógrafo,
hidrógrafo e oceanógrafo.
1854 O Coronel Júlio Guerra é encarregue do
reconhecimento dos terrenos e Vala de Almeirim, sendo
encarregue da construção da abertura da vala e nova
ponte sobre ela, bem como do enxugo dos campos
marginais.
1855 1ª Planta Topográfica de Almeirim, que resulta
dos estudos para a regularização da Vala de Alpiarçoulo.
A planta é executada pelos oficiais da equipa do Coronel
José Júlio Guerra, responsável pelas obras de
regularização do rio Tejo.
1856 Cheia nos campos de Santarém e Almeirim
É feita planta de Benfica do Ribatejo e Almeirim.
1859 O médico Guilherme do Couto escreve uma
pequena monografia sobre Almeirim, editada apenas em
1993.
1864 Nasce Guilherme Nunes Godinho. Médico,
agricultor, deputado republicano, presidente da Câmara
Municipal por várias vezes entre 1902 e 1921.
1866 É publicada pela Imprensa Nacional a 2ª Planta
topográfica de Almeirim com base na de 1855, integrada
agora numa carta do rio Tejo.
1867 Oliveira Martins publica o seu romance
histórico Febo Moniz, cujo cenário é a vila realenga no
tempo das cortes de 1580.
1876 Cheia de 7 de Dezembro.
1878 Nasce José António Pinhão, futuro proprietário
da herdade da Biscaia e do Moinho de Cima, que irá
implementar a indústria de descasque de arroz na
Raposa, por motor hidráulico.
1881 É inaugurada a Ponte D.Luis sobre o Tejo,
entre Almeirim e Santarém.
1882 É criada a associação mutualista Montepio de
Sº João Baptista
1886 É presidente da Câmara Dionísio Saraiva, que
adquire o actual edifício dos Paços do Concelho.
1886-1888 É construído o primeiro matadouro
municipal.
1888 Planta topográfica de Almeirim de Manuel
Ferreira dos Santos, onde já se projectam arruamentos
modernos.
1889 Anúncio para o fornecimento de 35 candeeiros
de iluminação pública a petróleo. Iluminação pública em
Almeirim.
Setembro – As últimas ruínas pertencentes ao Paço de
Almeirim, Pórtico ou Capela foram demolidas. O fotógrafo
Barros, de Lisboa, fixa o início da demolição dos
vestígios.
Começo da construção do novo bairro das Milheiras.
1890 Iluminação pública em Alpiarça.
1895 Cheia de 26 de Fevereiro.
Manuel Minderico e José Monteiro (“Tomba Lobos”)
participam no destacamento comandado por Mousinho
da Silveira que aprisiona Gungunhana
1896 São publicados os Estatutos da Associação de
Socorros Mútuos de S.João Baptista.
1898 Falece em Almeirim Manuel de Andrade,
proprietário da Quinta da Ganza a quem se deve um
importante lagar a vapor.
1900 É registada a primeira instalação de bebidas
alcoólicas e destilaria, pertencente a António Rodrigues
Santo.
Século XVI – Século XVII – Século XVIII – Século XIX –
Século XXVoltar ao Inicio
Século XX
1902 São comunicadas a Leite de Vasconcelos
importantes descobertas arqueológicas romanas no
Concelho.
1903 Iluminação pública em Benfica do Ribatejo.
1904 É criada a Feira do Parque.
Arrendamentos vinhateiros da Condessa da Junqueira,
que influenciam a política vinícola do concelho.
1904-5 O conde de Sobral introduz tecnologia italiana
no seu lugar de azeite.
Importantes cheias.
Anterior a 1908 É fundado o Club Almeirinense e o
Grupo Musical 16 de Janeiro.
1909 Terramoto em Benavente.
É destruída a Capela do Espírito Santo.
1910 Iluminação pública a carboreto, em Almeirim.
1911 Institucionalização da Comissão Municipal de
Assistência.
1913 Morte da Condessa da Junqueira.
1914 4 de Setembro – É constituída a Sociedade
Agrícola da Alorna.
1916 Início da construção do Bairro de Tróia.
É construída uma Praça de Touros em madeira.
1919 É fundado, por Honorato Mendonça, o
quinzenário “A Boia”.
1922 A Câmara Municipal manda publicar as Posturas
Municipais.
1923 É criada uma Comissão municipal, presidida
pelo Dr.João César Henriques, para atribuir nomenclatura
aos novos arruamentos da vila.
1924 Frazão de Vasconcelos publica a sua primeira
monografia sobre Almeirim: “A sepultura de Fernão
Soares”.
1926 Montagem da rede eléctrica de Almeirim. A
central situava-se no edifício do antigo Quartel dos
Bombeiros.
1927-28 A comissão municipal de assistência muda de
nome para Núcleo de Assistência “Sopa dos Pobres”.
1930 Início da construção do Bairro das Poupas.
Sai o primeiro número do periódico Vale do Tejo.
Laurentino Veríssimo inicia a sua colaboração regular
neste periódico com a série “Subsídios para a História de
Almeirim”.
1931 A Banda Marcial de Almeirim reestrutura-se de
acordo com novas bases.
A associação recreativa de Almeirim promove
espectáculos cinematográficos ao ar livre, nas antigas
cavalariças reais.
1932 É construído o Mercado Coberto de Almeirim.
1934 Fundação do União Foot-Ball Club de Almeirim.
1935 Inauguração do Centro de Saúde ou
Dispensário.
Junto à Igreja, é inaugurada a Casa do Povo.
José Vermelho inicia a sua actividade como monógrafo,
editando “Monografia da Vila de Almeirim”.
Novos Estatutos da Associação de Socorros Mútuos de
Sº João Baptista.
1936-40 Elaboração da Planta Topográfica da Vila de
Almeirim, documento que serviu de base ao
estabelecimento da rede de água da sede do concelho.
1937 Ajardinamento da Praça da República.
Criação da Biblioteca Pública de Almeirim, obra de uma
Comissão composta por Álvaro Pina Rodrigues, António
J. Andrade, José M. Russo e J. Salavessa de Oliveira.
Inicia-se a construção da rede de água canalizada.
Inicia-se a construção da rede de esgotos separativos.
O concelho de Almeirim é o maior produtor de vinhos do
Ribatejo.
1938 É fundado o Instituto Conde de Sobral.
1940 27 de Março – Instituto de Beneficência Sopa
dos Pobres.
1942 É criado o Cine-Teatro. Projecto do Arqº Amilcar
Pinto.
1949 Surge a Associação dos Bombeiros de Almeirim.
1950 Início da construção do Bairro do Pupo.
A antiga Biblioteca Pública passa a municipal e é
instalada na sede dos Bombeiros Voluntários.
1951 Sai o número único do periódico “Notícias de
Almeirim”, comemorativo da inauguração do quartel dos
Bombeiros Voluntários.
1952 Inauguração do Museu Etnográfico e da
Biblioteca Anexa.
1953 Almeirim passa a dispor de uma importante
Praça de Touros (8.000 lugares).
É inaugurado o Reservatório de Água, que concretiza o
abastecimento domiciliário na vila.
1954 É criado o vicariato de Fazendas de Almeirim.
1954-55 É inaugurado o 2º Matadouro Municipal.
1955 Início da construção do Bairro de Sº João
Baptista, que será inaugurado um ano depois.
Início da publicação de “O Almeirinense”, boletim
paroquial, mensário.
1956 Decreto-Lei nº40.812, que cria a freguesia das
Fazendas de Almeirim, dando resposta à expansão
urbana daquele povoado.
É fundado o Hospital da Santa Casa da Misericórdia.
É criado o Rancho Folclórico da Casa do Povo de
Almeirim e o Grupo de Teatro Gente Miúda.
1967 1º Plano Geral de Urbanização.
1968 Plantação do primeiro pomar de pessegueiros,
que representa o início do interesse fruticula em
Almeirim.
1969 20 de Junho – A Câmara Municipal estabelece o
regulamento dos cemitérios municipais.
1973 Início da construção da Escola do Ciclo
Preparatório.
1974-75 Aparece um novo periódico intitulado “Notícias
de Almeirim”, que edita 25 números, entre Agosto de
1974 e Junho de 1975.
1975 Negociação de terrenos da Zona Industrial de
Almeirim
1979 A Câmara Municipal encomenda o Plano Geral
de Urbanização da Vila.
1980 É criado o Lar da 3ª Idade.
O Almeirinense transforma-se em quinzenário
regionalista.
1982 Surge a Associação de Defesa do Património
Histórico-Cultural de Almeirim.
1986 É elaborado o Projecto de Salvaguarda do
Centro Histórico.
1988 Surge a Escola Secundária de Almeirim
Sai a obra “Toponímia da Vila de Almeirim”, de António
Nunes do Carmo Claúdio.
1989 A Câmara Municipal encomenda o Plano
Director Municipal
1990 É criada a Associação 20 Kms. de Almeirim,
responsável, pela edição da prova 20 Kms. de Almeirim.
1991 20 de Junho – Almeirim é elevada a Cidade.
20 de Junho – O lugar de Fazendas de Almeirim é elevado
a Vila.
26 de Outubro – É inaugurada uma nova Biblioteca
Municipal, Marquesa de Cadaval.
1993 1 de Junho – O Conselho de ministros, através
da resolução 48/93, ratifica o Plano Director Municipal.
Dá-se início à construção do Centro de Dia para Idosos
de Benfica do Ribatejo.
1995 21 de Junho, Benfica do Ribatejo é elevada à
categoria de Vila.
É publicado e registado o Plano de Pormenor de
Expansão da Zona Industrial.
1ª Fase de implementação da ETAR Almeirim/Alpiarça.
1997 Inauguração das Piscinas Municipais.
FONTE: Almeirimnet; CM Almeirim
2 Comentários
manny
15 anos atrásBom Dia Jorge,
Eu adore seu blogue.
Boas receitas, grande vinho, e locais requintados.
Bravo…
Jorge Cipriano
15 anos atrásCara Manny, é bom saber que Portugal chega a um local tão remoto como os Estados Unidos. Espero que a comunidade portuguesa e também local tenha interesse pelo nosso país. Obrigado pela sua visita. Jorge