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A Vinhos Norte é uma empresa de cariz familiar, que luta pela qualidade dos seus produtos e a satisfação de todos os seus clientes.
Fundada em 1971, tem evoluído constantemente e cada passo da sua história reflecte a família fundadora e a própria história do país. Existe muito orgulho na sua história, mas procurou-se sempre trabalhar para o futuro. A empresa nasceu com um cariz familiar, tendo sido fundada por Manuel da Costa Carvalho Lima. Na sua fase inicial, a empresa estava vocacionada para o comércio de vinhos a granel (em pipas) tendo como clientes os consumidores finais, pois nessa altura a venda tinha uma componente muito mais intimista.
Os vinhos produzidos por esta casa demonstram o que de melhor e mais original o Minho tem para nos oferecer, vinhos de excelência com alma e vida próprias. O exotismo do seu sabor, a frescura em cada trago e claro, momentos de descontração.
Cada gota deixa transparecer uma espécie de poema que nos acorda os sentidos, pelo que melhor mesmo é experimentar este conjunto de sensações únicas.
Chamou-me a atenção também dois factos que dizem muito de quem produz vinho e pretende conquistar mercado independentemente de quem consome e também o carácter humanitário da campanha desta casa.
Em primeiro, são dos pouquíssimos produtores que já disponibilizam linguagem em Braille para os invisuais, a quem reconheço pleno direito de saberem concretamente o que consomem.
Fiquei totalmente rendido e convicto que o Vinho Verde volta a ter o lugar que merece junto dos consumidores, quer portugueses quer internacionais para onde o vinho é exportado.
Casta Loureiro
Com a evolução do mercado nos anos 80, a empresa reajustou-se às novas condições iniciando o engarrafamento de vinhos (enchimento em garrafas).
Devido ao aumento do volume de negócios e ao sucesso que a empresa ia tendo, sentiu necessidade de crescer fisicamente.
Assim, de forma a garantir as quantidades e prazos solicitados pelos clientes, foram abandonadas, como produtivas, as instalações em que a empresa laborava (remodeladas para as áreas administrativa e comercial). Junto às referidas instalações foi construído um complexo produtivo que abrangia armazenagem, tratamento e engarrafamento de vinhos.
Tendo como base dois objectivos (focalização no cliente e organização interna) em 2000, a empresa iniciou um processo de certificação segunda a NP EN ISO 9001:2000; nesse momento, como em situações anteriores, foram também algo pioneiros ao ser a primeira empresa da área da produção de vinhos a implementar um sistema segundo este referencial.
Este trabalho foi reconhecido através da certificação do SGQ em 2002, mas essencialmente foi reconhecido pela empresa e clientes no que concerne à melhoria contínua dos serviços e produtos. Em simultâneo a empresa concebeu e implementou um sistema HACCP, referente à segurança alimentar.
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Tendo como base dois objectivos (focalização no cliente e organização interna) em 2000, a empresa iniciou um processo de certificação segunda a NP EN ISO 9001:2000; nesse momento, como em situações anteriores, foram também algo pioneiros ao ser a primeira empresa da área da produção de vinhos a implementar um sistema segundo este referencial.
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Com o objectivo de se tornar uma empresa cada vez mais vertical e poder assim garantir, quer a qualidade dos produtos quer a satisfação das necessidades dos clientes, a empresa apostou na construção de um centro de vinificação (que iniciou a sua actividade nas vindimas de 2005) que lhe permite manter de uma forma mais consistente as características dos seus produtos.
Ao fim de dois anos de laboração, o centro de vinificação cumpre a sua missão, permitindo à empresa apresentar aos seus clientes uma gama mais alargada de vinhos através da produção de monocastas, nomeadamente Vinhão, Espadeiro e Loureiro, as principais castas do Vinho Verde.
No inicio de 2007, a empresa sofre uma alteração na sua estrutura de capital, dá-se a saída do sócio José Carlos Guimarães Lima e a entrada de três novos sócios, Graciete Guimarães Lima, Vera Guimarães Lima e Vítor Guimarães Lima. Assim, o ano 2007 é uma mudança de paradigma na história da empresa: teve como grande desafio a “globalização” e desta forma, começou a dar os primeiros passos para a sua internacionalização. Com base na sua cultura, a empresa sempre privilegiou a área produtiva como o seu core-business e temos, em 2008, como resultado a renovação total da linha de engarrafamento e a implementação de duas novas linhas (espumantes e bag-in-box) – através da incorporação das mais recentes tecnologias no sector, o que permite continuar a inovar quer ao nível do processo quer do próprio produto.
Dados importantes sobre a Empresa:
• Centro de Vinificação:
150.000 L Vinho Tinto
500.000 L Vinho Branco
• Potencialidade de engarrafamento:
o Linha de garrafa 1: 18.000 L
o Linha de garrafa 2: 30.000 L
o Linha de garrafão: 40.000 L
o Linha Bag-In-Box: 16 cx/minuto
• Número total de trabalhadores: 36
• Países de exportação:
o Andorra
o França
o Alemanha
o Bélgica
o Suíça
o Brasil
o Angola
o Cabo Verde
o China
• Marcas Comercializadas:
o Aldeão
o Cruzeiro
o Pérola da Vinha
o Miogo
o Norte
o Tapada dos Monges
o Valbarco
1 Comentário
fernando cadete
10 anos atrás..como consumidor final, acho importante que seja revisto a maneira de atribuição do selo de zona demarcada…para securisar o consumidor e preservar a qualidade..pois muitos não são mais que refrescos…e até há agora rosés !!